Arquivo para Dezembro, 2014
Quarta-feira, Dezembro 31st, 2014
20141231
Reuters
(Reuters Breakingviews) – Goldman Sachs’ Banco Espirito Santo mess raises valid questions. The U.S. bank is threatening legal action after a loan to failed lender Espirito Santo was moved by Portugal’s regulator into BES’ bad bank. Goldman has fallen foul of Portuguese law, and may be a victim of its own complexity, but the fiasco highlights the need for greater clarity over European bank resolution schemes.
The fight between Goldman and the Portuguese central bank dates back to a deal in June, 2014, whereby the U.S. bank loaned BES $835 million to finance a refinery in Venezuela owned by local oil company PDVSA. Goldman intended to sell down $785 million of the loan through a vehicle called Oak Finance. As BES’ situation soured in the following weeks, it was stuck with some of the debt.
Since BES’ resolution protected senior creditors, the Oak Finance loan should in theory have ended up in the good bank carved out of BES, called Novo Banco. Goldman says it got confirmation from the Bank of Portugal that this would be the case. That allowed it to sell more of the debt to investors. Four months later, the regulator has decided the loan should in fact be in the bad bank. That will likely lead to steep losses for Oak Finance.
By shifting the liability, Novo Banco will see its common equity Tier 1 ratio jump to nearly 11 percent, according to CreditSights. The Bank of Portugal’s motives look pure enough: Portuguese law prevents a controlling shareholder from indirectly benefitting from a bailout through claims they are owed. Goldman, thanks to a 2 percent stake in BES, met the “qualified shareholder” test.
The law is clear, but its interpretation by the Portuguese central bank looks rigid. Goldman’s 2 percent stake was temporary, and amassed on behalf of different clients through a separate part of its business. By the end of July, Goldman wasn’t even listed as a main shareholder by the European Commission.
The episode highlights the tricky nature of modern bank bail-ins, which give flexibility to regulators to carve up failing banks, impose losses on creditors, or juggle assets after a resolution. It’s not the first controversy to hit BES: subordinated bondholders are disputing a decision to move a loan to BES’ Angolan unit to the good bank. The new era of bail-ins requires creditors to take losses when banks fail, and so enforce market discipline. It would be good if they could first understand what exact risks they are taking on.
CONTEXT NEWS
– Goldman Sachs said it would pursue “all appropriate remedies” to contest a decision by the Bank of Portugal to leave a $785 million loan to Banco Espirito Santo in the failed lender’s bad bank. The U.S. bank said the Bank of Portugal had previously confirmed in writing that the loan would instead be transferred to Novo Banco, the new entity created after the resolution of BES on Aug. 3.
– “Four months ago, when Novo Banco was created, we sought confirmation from the Bank of Portugal that debts such as the Oak Finance obligations would be transferred to Novo Banco,” a Goldman spokesperson said in an emailed statement. “On August 11, 2014, a senior representative of Bank of Portugal explicitly confirmed to us in writing the transfer of these obligations. In addition, Novo Banco also confirmed in writing that Oak Finance had been transferred as one of its liabilities. The BoP’s unexpected public announcement earlier this week to retroactively return these obligations contravenes market expectations and damages multiple investors, including pension funds, who were offered these investments in reliance on these prior representations. Absent the Central Bank’s reconsidering its position in light of the damage it will be causing to our clients and financial markets, we plan on pursuing all appropriate remedies.”
(The author is a Reuters Breakingviews columnist. The opinions expressed are his own.)
(Fim de citação)
Tags:Pequenos investidores recorrem à Justiça, Venda controversa
Publicado em Ação judicial, acionistas, Angola, Assembleia da República, Auditores, Aumento de Capital, Banco BPI, Banco de Portugal, Banco Popular, Banco Santander Totta, BCE, BES, BES (ativos tóxicos), BESI, BNP/Paribas, Branqueamento de capitais, Carlos Costa, Carlos Tavares, Cavaco Silva, CMVM, Comissão Europeia (CE), CPI, Demissão, Desemprego, Dívida pública, Dívidas, Draghi, Eduardo Stock da Cunha, Empresa estratégica, ESFG, Ética, Ex-Presidente do Banco BES, Falência, Fraude, Fuga aos impostos, Fundo Apollo, Fundo de Resolução, Fundo Fosun, Fusões & Aquisições, garantias do Estado, Geoeconomia, Geopolítica, Governador do BdP, Governo, Holdings, Juros, Macroeconomia, Maria Luís Albuquerque, Mercados, Ministério Público, Ministra das Finanças, Ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Mudanças, Novo Banco, Pagamentos irregulares, Passos Coelho, Paulo Portas, Presidente da República (PR), Primeiro-ministro (PM), Regulação, Rendimentos ilegítimos, Resgate/Bailout, RGICSF, Ricardo Salgado, Sector Bancário, Sistema Judicial, Supervisão, Traballhadores, Tranquilidade, Tribunais, Troika, Venda de ativos, Vice-Primeiro-ministro | Comments Closed
Quarta-feira, Dezembro 31st, 2014
20141231
ionline
O Banco de Portugal poderá ainda pedir mais documentação e comunicará a sua decisão, individualmente a cada uma daquelas entidades
O Banco de Portugal anunciou hoje que foram 17 as entidades a demonstrar interesse na alienação do Novo Banco até às 17:00, hora limite fixada.
No seguimento do convite do Fundo de Resolução, publicado a 4 de dezembro, “17 entidades manifestaram interesse no procedimento de alienação do Novo Banco S.A. dentro do prazo fixado (até às 17h00 de 31 de dezembro de 2014)”, refere-se num comunicado divulgado pelo Banco de Portugal.
Ainda sobre a primeira fase do procedimento de alienação do Novo Banco, o Banco de Portugal acrescenta que, “por motivos de confidencialidade”, enquanto promotor da transação não vai tornar pública a lista daquelas entidades.
Como está definido no caderno de encargos, o Banco de Portugal vai agora verificar se “os requisitos de pré-qualificação são cumpridos por parte de cada entidade que manifestou interesse no procedimento de alienação do Novo Banco”.
O Banco de Portugal poderá ainda pedir mais documentação e comunicará a sua decisão, individualmente a cada uma daquelas entidades.
Após assinarem um acordo de confidencialidade, as entidades pré-qualificadas receberão informação adequada sobre o grupo Novo Banco, uma comunicação detalhada sobre a fase seguinte do procedimento, e serão então convidadas a apresentar propostas não vinculativas, afirma ainda o Banco de Portugal.
A “atractividade da oferta financeira” será o principal critério de escolha entre as propostas apresentadas para compra do Novo Banco, cujo procedimento de venda tem quatro fases: manifestações de interesse, propostas não-vinculativas, propostas vinculativas e decisão final.
Nos termos do anúncio de lançamento da venda publicado no início de dezembro na imprensa pelo Fundo de Resolução, que detém 100% do Novo Banco, o segundo critério mais valorizado na escolha do comprador será a “disponibilidade […] para adquirir a totalidade dos activos colocados à venda na operação”.
Seguem-se os “planos estratégicos e de desenvolvimento para o Novo Banco e quaisquer compromissos com estes relacionados assumidos pelos potenciais compradores” e o “impacto geral da operação na concorrência e estabilidade financeira do sector bancário em Portugal”.
A 03 de agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado ‘banco mau’ (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os activos e passivos tóxicos do BES, assim como os accionistas) e o banco de transição que foi designado Novo Banco.
Com Lusa
(Fim de citação)
Tags:Contestação dos pequenos acionistas, Venda polémica
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Quarta-feira, Dezembro 31st, 2014
20141231
Expresso
O Banco de Portugal anunciou esta quarta-feira que foram 17 as entidades a demonstrar interesse na alienação do Novo Banco, até às 17h00, hora limite fixada.
Cinco dos interessados eram já conhecidos, aguardando-se com alguma expetativa que outros podiam aparecer.
Além dos bancos BPI e Santander Totta e dos fundos de investimentos (o norte-americano Apollo e o chinês da Fosun), é público o interesse do Banco Popular, mas o verdadeiro teste será apenas no próximo ano, quando as manifestações de interesse se transformarem em propostas ou não.
Antes mesmo da informação dada pelo Banco de Portugal, o ministro da Presidência congratulou-se pela existência de vários interessados na aquisição do Novo Banco, sublinhando que tal demonstra “uma boa saúde por parte do sistema financeiro”.
“É uma boa notícia, o Governo entende obviamente que é uma boa notícia, quer o processo estar a decorrer normalmente, quer ter havido manifestações de interesse várias, o que demonstra alguma competitividade e concorrência que é sempre salutar nestes processos”, afirmou o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, quando questionado sobre o processo de aquisição do Novo Banco e a existência de vários interessados.
Ressalvando que o processo de alienação do Novo Banco não tem que ver com o Governo e é tratado diretamente pelo supervisor e regulador do setor financeiro, neste caso o Banco de Portugal, Luís Marques Guedes disse que o executivo não pode deixar de se congratular pela existência de manifestações de interesse para a aquisição da instituição.
“É a demonstração de uma boa saúde por parte do sistema financeiro”, acrescentou.
O ministro disse ainda o Governo irá aguardar “serenamente” pela conclusão do processo, esperando acima de tudo que “possa defender quer os interesses sistémicos do sistema bancário, quer em particular da instituição e dos trabalhadores do antigo BES e agora do Novo Banco”.
(Fim de citação)
Tags:Conterstação dos pequenos acionistas, Litigância, Polémica
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Quarta-feira, Dezembro 31st, 2014
20141231

Jornal de Negócios
O banco liderado por Eduardo Stock da Cunha diz que irá pronunciar-se “nos prazos legais aplicáveis” sobre o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa.
O Novo Banco confirma que foi informado pelo Tribunal da Relação de Lisboa “sobre o decretamento de uma providência cautelar que ordena a abstenção da prática de qualquer acto de execução ou preparatório de execução do penhor que detém sobre as acções representativas da totalidade do capital social da Companhia de Seguros Tranquilidade” e diz que esta foi decretada sem audição prévia do banco.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o Novo Banco diz que a referida providência foi requerida pela CSCP II Acquisition Luxco Sarl e pela CCP Credit Acquisition Holdings Luxco.
“O Novo Banco está a analisar o acórdão que decretou a providência cautelar e irá pronunciar-se nos prazos legais aplicáveis, através dos meios processuais que entender apropriados”, sublinha o documento.
A instituição financeira que ficou com os activos e passivos do BES que foram considerados saudáveis confirma ainda que “acordou com a Calm Eagle Holdings S.a r.l. (a sociedade detida pelos fundos de investimento geridos pela Apollo Global Management LLC com quem foi contratada a venda das acções na Companhia de Seguros Tranquilidade) uma prorrogação do prazo para conclusão da venda das referidas acções”.
Com efeito, como a venda da Tranquilidade aos norte-americanos da Apollo foi anulada por esta providência cautelar, decretada pelo juiz desembargador Eurico Reis, a concretização desta operação foi adiada sem data limite.
Sem este acordo de alargamento do prazo de venda, a operação morreria a 31 de Dezembro, que era o prazo legal para estar concluída.
Recorde-se que o Novo Banco anunciou a 16 de Setembro que tinha chegado a acordo com a Apollo quanto aos termos de venda da Tranquilidade. Os termos do negócio prevêem que o Novo Banco receba, em termos líquidos, 44 milhões de euros, sendo que a Apollo se comprometeu ainda a injectar 150 milhões para repor o nível de solidez da seguradora.
Um grupo de obrigacionistas do Espírito Santo Financial Group tinha apresentado em Setembro uma acção civil por se considerarem lesados com esta operação de venda, tendo interposto uma providência cautelar para travar a operação.
Esta seguradora era detida pelo Espírito Santo Financial Group (ESFG). No entanto, a instituição recebeu o penhor sobre a seguradora, dado pelo ESFG como garantia de um crédito que o BES tinha sobre esta “holding” e que passou para o Novo Banco. Para poder vender a Tranquilidade, o Novo Banco teve de executar o penhor, cuja legalidade é contestada pelo ESFG. Esta “holding” do GES exigiu mesmo receber o dinheiro de venda da Tranquilidade, caso contrário recorrerá para os tribunais.
(Fim de citação)
Tags:Providência cautelar
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Quarta-feira, Dezembro 31st, 2014
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Terça-feira, Dezembro 30th, 2014
20141230
O BCE passou a ideia de que os testes de stress de 2014 limparam o balanço dos bancos. O BES caiu antes de ser avaliado. Veio o Novo Banco. A venda é determinante para a banca portuguesa. Tal como para a economia.
Os testes de stress à banca europeia, realizados pelo Banco Central Europeu e pela Autoridade Bancária Europeia, tinham como objectivo trazer tranquilidade para o mercado. Frankfurt quis passar a ideia de que assumia, a 1 de Novembro …
(Fim de citação)
Tags:Jornal de Negócios, Opinião
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Terça-feira, Dezembro 30th, 2014
But Sale Price Unlikely to Cover Bailout Costs
20141229
Wall Street Journal
Novo Banco, the Portuguese bank created out of failed lender Banco Espírito Santo SA in August, has received at least four expressions of interest from potential buyers before a Dec. 31 deadline, a person familiar with the matter said Monday.
Novo Banco, under Chief Executive Eduardo Stock da Cunha, is seeking to finalize a sale by the middle of 2015. Interested parties include Portugal’s Banco BPI SA, Spain’s Banco Santander SA, China’s Fosun International Ltd. and U.S. private-equity firm Apollo Global Management LLC, according to a person close to the sale process.
Santander and BPI this month confirmed that they would submit expressions of interest, while Fosun had previously said it would consider purchasing the bank. No one was immediately available at Apollo to comment.
While Novo Banco wants to fully pay back the €4.9 billion ($6.01 billion) capital injection it received from a bailout fund, analysts consider it unlikely the bank will fetch that much.
A teaser document prepared by BNP Paribas this month said the sale represents “a unique opportunity to acquire the control of a leading financial institution in Portugal with international operations.” Novo Banco, with €72.5 billion in assets, has around an 18% share of Portugal’s banking market, according to the bank, and a presence in nearly two dozen countries globally.
Novo Banco started life on Aug. 3 when the Bank of Portugal used a Portuguese resolution fund to inject €4.9 billion and save the best parts of Banco Espírito Santo. Novo Banco kept the bulk of BES’s branches, deposits and loans, while shedding shareholders’ and junior bondholders’ claims on the bank and its problematic subsidiaries in the U.S., Libya and Angola.
Junior bondholders are now trying to contest the bank split in Portuguese and European Union courts, but the sale of Novo Banco is moving ahead. A €379 million purchase of Novo Banco’s investment bank, Banco Espírito Santo de Investimento SA was agreed by China’s Haitong Securities earlier this month.
Banco Espírito Santo collapsed in August amid a record first-half loss triggered by its exposure to its troubled family-controlled parent company. The company, Espirito Santo International SA, filed for bankruptcy in July after an audit ordered by the Bank of Portugal found irregularities in its accounts. Banco Espírito Santo didn’t only provide loans to Espirito Santo International and its units, but also sold their debt to customers of the bank. Some of that debt was sold to clients through a complex funding scheme that the Bank of Portugal has called fraudulent. The Bank of Portugal and the Portuguese prosecutor’s office are currently conducting separate investigations into the matter.
In addition to the core Portuguese business, the future owner of Novo Banco will take over a set of European units and global operations in countries including Cape Verde, the Cayman Islands, Venezuela and Mozambique. It will also get 9.9% of Angolan lender Banco Economico. However, a New York branch with around $443 million in assets is in the process of being closed, according to the BNP Paribas presentation.
Novo Banco’s main attraction, however, continues to be its domestic businesses. The bank has reported deposits of €25 billion in August, and since then the figure has risen €2 billion following some successful marketing campaigns. Banks with operations in Portugal, including BPI and Santander, would see their client base widen sharply. They would also inherit a credit portfolio of close to €44 billion, of which loans to companies comprise 72%.
While Portugal has been hit hard by the sovereign debt crisis that forced it into a bailout in 2011, its economy is recovering. Nonetheless, the jobless rate remains above 13%, bringing potential credit risks. Novo Banco reported credit at risk of default at close to 14% from the total portfolio.
Meanwhile, the “bad bank” that kept the Banco Espírito Santo name is separately in the process of selling Espirito Santo Bank in Miami, a small business and mortgage lender which also holds the group’s U.S. securities license. Other parts of the Espirito Santo group are also being sold, as many parts of the businesses make their way through court-managed liquidations.
Write to Patricia Kowsmann at patricia.kowsmann@wsj.com and Margot Patrick at margot.patrick@wsj.com
(Fim de citação)
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Terça-feira, Dezembro 30th, 2014
20141230

Expresso
Os interessados em ficar com o Novo Banco têm até ao último dia do ano para darem a cara. Depois disso, e para quem estiver interessado, só se se associar a um dos que já deram o primeiro passo.
Quem não manifestar interesse pelo Novo Banco até às 17h00 desta quarta-feira não poderá liderar a compra do Novo Banco. Isso quer dizer que para entrar na corrida só mesmo se fizer parte de um consórcio com um destes interessados. São para já cinco as manifestações de interesse. São poucas? Face aos anúncios na imprensa nacional e estrangeira e cartas convite enviadas pelo Banco de Portugal a potenciais interessados, não parecem muitos, mas pode haver surpresas até esta quarta-feira.
Depois dos bancos BPI e Santander Totta e dos fundos de investimentos (o norte-americano Apollo e o chinês da Fosun), o Banco Popular junta-se aos quatro candidatos que querem olhar para o dossier do banco que saiu do BES. A hora da verdade chegou com o balanço do Novo Banco, mas o verdadeiro teste será apenas no próximo ano, quando as manifestações de interesse se transformarem em propostas ou não.
Para algumas fontes do sistema financeiro, cinco interessados “é pouco”, tendo em conta que podem não corresponder a propostas. É possível que até esta quarta-feira possam surgir outras manifestações de interesse, mas não é certo. “Seria desejável haver mais interessados, pois há sempre quem fique pelo caminho”, afirma ao Expresso uma fonte do sistema bancário. E recorda: “Muitos poderão não avançar com propostas e não seria a primeira vez que este tipo de operação ficaria às moscas. Já aconteceu na privatização do BPN uma coisa semelhante”.
Ainda assim, os candidatos perfilam-se e as expectativas face a estes são grandes. Ninguém fala de preço. Ainda é cedo, dizem. Mas o ideal seria que a venda igualasse o que foi injetado pelo Fundo de Resolução que dividiu o BES em dois. A capitalização do Novo Banco ascendeu a 4,9 mil milhões de euros – um valor próximo deste já seria bom. Já surgiu um montante para a compra do Novo Banco na casa dos 3,5 mil milhões, que hipoteticamente a Fosun (donos da Fidelidade) poderia dar, mas a avaliação terá sido “prematura” e fonte próxima deste processo não a assume verdadeiramente.
1. O que ganham os que já manifestaram interesse?
O Banco Popular, presente em Portugal desde 2002, pode aumentar a sua dimensão, o Santander Totta reforça a sua posição entre os primeiros bancos do sistema, o BPI resolve um problema e dá um pulo no ranking dos maiores bancos e quanto aos fundos estrangeiros seria a oportunidade de ter um banco europeu, com uma carteira de clientes, em termos empresariais, interessante.
2. Fundos e bancos querem ver melhor os números
Apesar de alguns dos candidatos já terem feito algumas compras em Portugal recentemente, como por exemplo o fundo norte-americano Apollo (que comprou a Tranquilidade, cuja venda foi agora suspensa por causa de um processo) ou os investidores chineses da Fosun (que compraram a Fidelidade e através desta a Espírito Santo Saúde, hoje rebatizada Luz Saúde), também os espanhóis Santander Totta e o Banco Popular manifestaram interesse, mas nem um nem outro se comprometem em apresentar uma proposta.
Para já, só garantem espreitar o dossier e olhar melhor para os números. O mesmo não se pode dizer do BPI. O banco presidido por Fernando Ulrich esteve desde a primeira hora de olhos postos no Novo Banco. Fernando Ulrich foi sempre dizendo que esta é uma oportunidade interessante e que o BPI tem condições para reunir capital. E, agora, mais ainda. Porquê? Com as novas regras de exposição dos bancos europeus a países terceiros exigidas pelo Banco Central Europeu (BCE), onde se inclui Angola, o BPI precisa de aumentar os seus ativos para que o Banco de Fomento de Angola (onde detém 50,1%) pese menos no seu rácio.
É que a ponderação da dívida angolana vai passar a pesar 100% para efeitos de rácio de capital, quando pesava entre 0% a 20%. Uma penalização para quem, como o BPI, detém uma participação maioritária num banco em Angola. Por isso, o BPI tem várias alternativas: comprar o Novo Banco (para aumentar ativos e diluir peso desta medida do BCE), aumentar o capital para ajustar a contabilização em Angola, reduzir a posição no BFA, ou reduzir a exposição de dívida pública em Angola. Para isso, o BCE vai dar tempo, mas se conseguir comprar o Novo Banco, tudo poderá ser mais fácil. Resta saber no final do dia qual o preço a pagar pelo banco liderado por Eduardo Stock da Cunha.
3. Calendário da venda
Será o BPN Paribas que vai assessorar o Banco de Portugal na operação de venda. Depois desta fase de manifestações de interesse, em fevereiro os potenciais interessados deverão enviar as propostas de compra não-vinculativas (non-binding offer) e entre março e abril irá decorrer a análise preliminar das contas do Novo Banco (due dillegence), fase a que se segue a apresentação das ofertas vinculativas (entre maio e junho).
Se tudo correr bem e nenhum prazo derrapar e as ofertas chegarem a bom porto, o negócio poderá estar fechado em julho. Fora da corrida ficam os acionistas do Novo Banco que nos dois anos anteriores à resolução do BES tiveram posições qualificadas (iguais ou superiores a 2%). Este é um dos pré-requisitos para a aceitação das propostas de compra, que deixa de fora o Crédit Agricole, a Goldman Sachs, o brasileiro Bradesco e o fundo Blackrock, entre outros.
(Fim de citação)
Tags:Banco BPI, Banco Espírito Santo, Família Espírito Santo, Inadimplência, Polémica, Privatização
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Terça-feira, Dezembro 30th, 2014
O BES foi o principal financiador da Fundação Mário Soares, doando dinheiro a esta instituição como forma de mecenato. Última doação ocorreu em 2013 e teve o valor de 300 mil euros.

Mário Soares defendeu que Salgado deveria defender-se publicamente das acusações feitas na sequência do colapso do BES
Citação
Observador
O BES, liderado por Ricardo Salgado, foi o maior doador para a Fundação Mário Soares desde 2011, financiando a instituição com mais de 570 mil euros. O mecenato foi concedido através de dois contratos e faltará pagar uma prestação de 100 mil euros do último a ser assinado entre as duas instituições, possivelmente devido às dificuldades enfrentadas pelo banco.
O Correio da Manhã verificou as contas da Fundação Soares e escreve que o seu maior financiador desde 2011 foi o BES. No total, e através de dois contratos de mecenato, o banco doou a esta instituição presidida pelo histórico socialista que completou recentemente 90 anos, cerca de 570 mil euros. Faltará pagar a prestação do último contrato no valor de 100 mil euros – este contrato ia até 2015.
A Fundação Mário Soares existe desde 1991 e em 2013 recebeu financiamento de 13 entidades públicas e privadas. A seguir aos BES, os maiores mecenas da Fundação são o BPI e o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
(Fim de citação)
Tags:Fundação, Mário Soares, Mecenas
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Terça-feira, Dezembro 30th, 2014
O Banco Popular já terá enviado a sua manifestação de interesse na aquisição do Novo Banco ao Banco de Portugal, segundo jornais espanhóis e agências noticiosas.

Banco Popular quer reforçar posição em Portugal
Citação
Observador
O Banco Popular já terá manifestado o seu interesse na aquisição do Novo Banco, participando assim na primeira fase do processo de venda da instituição que ficou com os ativos bons do BES. O banco espanhol já terá enviado uma carta ao Banco de Portugal, segundo relata a Europa Press, e junta-se assim ao BPI, ao Santander, à chinesa Fosun e à norte-americana Apollo.
A notícia foi avançada pelo jornal espanhol El Economista, que justifica ainda que esta movimentação estratégica vai servir para o Banco Popular crescer em Portugal e em Espanha. O Banco Popular tem atualmente em terras lusas 170 agências, cerca de 1.300 trabalhadores e gere mais de 9 mil milhões de euros em ativos. O jornal avança ainda que o BBVA não participará na compra do Novo Banco.
Entretanto, a Europa Press
cita fontes do Banco Popular que asseguram que a carta já seguiu para o supervisor português e que indica mesmo que a instituição pretende avançar para a compra “assim que chegue o momento”. A manifestação de interesse é apenas o primeiro passo na venda do banco e faz com que as empresas que se apresentem recebam o caderno de encargos do Novo Banco.
A data limite para a manifestação de interesse por parte das instituições financeiras na aquisição do BES termina no dia 31 de dezembro.
(Fim de citação)
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