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Arquivo para Novembro, 2015
Plano de capital do Novo Banco terá de ser validado por Centeno até segunda-feira
Sexta-feira, Novembro 27th, 2015Novo Banco, Caixa e BPI com exposição de 75 milhões na Abengoa
Quinta-feira, Novembro 26th, 2015Citamos
O Novo Banco contabiliza 55 milhões. Já a Caixa Geral e o BPI têm, cada um, uma exposição de dez milhões.
Os bancos portugueses Novo Banco, CGD e BPI têm no conjunto um crédito de 75 milhões de euros da Abengoa, multinacional espanhola de energia e tecnologia que está em risco de falência.
O Novo Banco contabiliza 55 milhões. Já a Caixa Geral e o BPI têm, cada um, uma exposição de dez milhões.
Segundo a lista hoje publicada, há 200 instituições financeiras com créditos da Abengoa. No total, a Abengoa tem uma dívida a estas instituições de 20,2 mil milhões de euros.
A companhia de energias renováveis espanhola fechou ontem em queda livre de 53,85%, na praça de Madrid. A Abengoa que dá emprego a 24 mil pessoas, a nível mundial (dados da Bloomberg) pediu pré-protecção de credores.
Com uma dívida consolidada de 8,9 mil milhões de euros e mais de 1.000 milhões de euros de ‘bonds’ a vencerem em Março de 2016 e Fevereiro de 2018, a companhia enfrenta um futuro que “parece muito negro”, explicou ontem à Bloomberg Carlos Ortega, da Beka Finance Sociedad de Valores.
A Abengoa “tem uma tremenda dívida que nenhum banco pretende refinanciar e agora até os seus parceiros estão a recuar”, notou ainda o analista, aludindo ao facto de o potencial novo investidor ter desistido das negociações.
Noticia corrigida às 11h16 com a eliminação da referencia ao BCP que não tem qualquer exposição à Abengoa.
Os 13 problemas urgentes que Costa tem de resolver
Quinta-feira, Novembro 26th, 2015Citamos
Articular estratégia para o Novo Banco com governador Uma das prioridades do ministro das Finanças será a negociação com Bruxelas da extensão do prazo de venda do Novo Banco, um passo indispensável …
BES: Hollande responde a lesados e encaminha caso para ministro
Quinta-feira, Novembro 26th, 2015Citamos
O presidente de França pediu ao ministro das Finanças Michel Sapin que analise as queixas da Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial do BES (AIEPC), segundo a carta hoje divulgada pela entidade.
Numa curta missiva endereçada ao advogado da AIEPC, Nuno Silva Vieira, a presidência da república francesa informa que François Hollande tomou nota das queixas que chegaram relativas à resolução do BES e que encaminhou a informação para o ministro das Finanças do país, Michel Sapin.
No dia 09 de setembro, a AIEPC enviou uma comunicação para vários líderes europeus, entre os quais Hollande, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, denunciando “a aplicação pelo Banco de Portugal da diretiva 2014/59/UE do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de maio de 2014 – de forma desviante – colocando em causa o regime da resolução bancária na Europa”.
No comunicado que hoje divulgou junto com a resposta da presidência francesa, o advogado da associação, Nuno Vieira, considera que na carta François Hollande “revela preocupação” e diz estar “profundamente chocado com a arrogância de algumas instituições portuguesas — ligadas diretamente à resolução do BES — que se têm recusado a reunir com os lesados e se escondem de todas as responsabilidades que o Estado de Direito lhes impõe”.
Para o advogado dos clientes que se sentem lesados com a medida aplicada ao BES no verão do ano passado, “não é admissível num Estado de Direito democrático ser mais fácil dialogar com um chefe de Estado estrangeiro do que com as próprias instituições e banqueiros portugueses”.
A 03 de agosto de 2014, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, tendo aplicado uma medida de resolução que separou a instituição em duas entidades: o chamado ‘banco mau’ (que mantém o nome BES e que concentra os ativos e passivos considerados tóxicos) e o banco de transição, que foi designado Novo Banco.
Novo Banco. Venda tem de ser feita até Agosto de 2016 para não entrar em falência
Quinta-feira, Novembro 26th, 2015Citamos
Afinal, quem explicou a Bruxelas a medida de resolução do BES foi a ministra das Finanças, num documento a que o i teve teve acesso através do CDIBES, o consórcio de pequenos accionistas que pôs o Banco de Portugal e o Fundo de Resolução em tribunal.
A carta de Maria Luís Albuquerque, que nunca chegou à comissão parlamentar de inquérito, foi enviada ao então vice--comissário da Comissão Europeia a 3 de Agosto, ainda antes da divulgação da medida de resolução decretada pelo Banco de Portugal.
A governante justificou a medida pela “ausência de compradores” e considerou-a como a “única solução para salvaguardar a estabilidade do sistema financeiro em Portugal”.
Joaquín Almunia recomendou à ministra que consultasse a Direcção da Concorrência da CE, numa troca de missivas que decorreu durante todo o dia 3 de Agosto.
E foi clara nas recomendações que fez a Portugal. O banco de transição tem de ser vendido até dois anos depois da data da medida de resolução, ou seja, até Agosto do próximo ano, sob pena de entrar em insolvência. Em simultâneo, “quaisquer activos não alienados até essa data serão liquidados no mês seguinte”. Já quanto à licença bancária, esta “será revogada após a venda integral da instituição ou 24 meses após a data da decisão, consoante a data em que ocorrer a primeira”.
A razão, justifica Almunia, é que, pelo facto de ter ajudas estatais, a instituição financeira está a distorcer a concorrência face aos outros bancos. O comissário acrescentou que estes apoios permitem “ao banco de transição o capital necessário para evitar a insolvência”, e a medida “é igualmente susceptível de afectar as trocas comerciais entre os estados-membros, dado que o mercado de serviços financeiros é, pela sua natureza, um mercado global. O BES concorre a um nível internacional e alguns dos seus concorrentes em Portugal são subsidiárias ou sucursais de bancos estrangeiros”.
Apoio aos compradores Há ainda um pormenor na resposta de Bruxelas. “A venda de uma instituição de crédito no decurso de um processo de resolução ordenada pode implicar um auxílio estatal para o adquirente, excepto se a alienação for organizada através de um concurso aberto, não discriminatório e incondicional, e os activos forem vendidos à proposta mais elevada.”
A Comissão refere também toda a informação prestada pelo governo português sobre o banco da família Espírito Santo. O BES é descrito no documento como “o terceiro maior banco português, à data de Março de 2014, com activos no valor de 76,6 mil milhões de euros, 37,3 mil milhões de euros em depósitos de clientes, 13,7 milhões de euros em dívida emitida e 4,2 mil milhões em recursos a outras entidades de crédito”.
As autoridades portuguesas informaram ainda Bruxelas de que o banco estava presente em quatro continentes e 25 países, empregando 10 mil pessoas e sendo o segundo maior banco privado português.
“A 30 de Julho”, acrescenta a carta de Almunia, “e segundo resultados divulgados pelo BES, este dispunha de activos no valor de 80,2 mil milhões de euros, 36,7 mil milhões dos quais em depósitos de clientes e 5,8 mil milhões em recursos de outras instituições de crédito.”
O governo português também reconheceu perante Bruxelas que “o BES prestava serviços a todos os segmentos de clientes: retalho, empresarial e institucional, oferecendo uma vasta gama de produtos financeiros através de uma rede diversificada”, acrescentando que a instituição financeira, “desde a sua privatização, em 1992, seguira uma estratégica de crescimento consistente no mercado doméstico apoiada pelo desenvolvimento de uma abordagem pluriespecialista no mercado doméstico”.
E que o seu crescimento orgânico “foi sustentado pela franquia da marca BES e pelas fortes dinâmicas nos segmentos de retalho e comercial”.
E avançava com dados de 30 de Junho: um total de activos de 76,6 milhões de euros, empréstimos e adiantamentos a clientes no valor de 45,8 mil milhões de euros, depósitos de clientes de 37,3 milhões de euros e um total de fundos grossistas de 14,4 mil milhões de euros.
Só que a exposição do banco à ESI e ao grupo da família Espírito Santo acabou por deitar por terra todo este optimismo. Na mesma data, o BES já tinha um rácio Common Equity Tier 1 (CET1) de 5%, quando o valor mínimo exigido pelo Banco de Portugal era de 7%.
Hollande responde a associação de lesados do BES e encaminha caso para ministro
Quarta-feira, Novembro 25th, 2015Citamos
Numa curta missiva endereçada ao advogado da AIEPC, Nuno Silva Vieira, a presidência da república francesa informa que François Hollande tomou nota das queixas que chegaram relativas à resolução do BES e que encaminhou a informação para o ministro das Finanças do país, Michel Sapin.
No dia 9 de Setembro, a AIEPC enviou uma comunicação para vários líderes europeus, entre os quais Hollande, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, denunciando “a aplicação pelo Banco de Portugal da directiva 2014/59/UE do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de Maio de 2014 – de forma desviante – colocando em causa o regime da resolução bancária na Europa”.
No comunicado que hoje divulgou junto com a resposta da presidência francesa, o advogado da associação, Nuno Vieira, considera que na carta François Hollande “revela preocupação” e diz estar “profundamente chocado com a arrogância de algumas instituições portuguesas – ligadas directamente à resolução do BES – que se têm recusado a reunir com os lesados e se escondem de todas as responsabilidades que o Estado de Direito lhes impõe”.
Para o advogado dos clientes que se sentem lesados com a medida aplicada ao BES no verão do ano passado, “não é admissível num Estado de Direito democrático ser mais fácil dialogar com um chefe de Estado estrangeiro do que com as próprias instituições e banqueiros portugueses”.
A 3 de Agosto de 2014, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, tendo aplicado uma medida de resolução que separou a instituição em duas entidades: o chamado ‘banco mau’ (que mantém o nome BES e que concentra os activos e passivos considerados tóxicos) e o banco de transição, que foi designado Novo Banco.
Trabalhadores exigem saber quantos saem no plano de reestruturação
Quarta-feira, Novembro 25th, 2015Citamos
Reorganização interna não está fechada e só será conhecida em dezembro, mas sindicatos e trabalhadores pedem reuniões urgentes com gestão.
Os trabalhadores do Novo Banco querem saber quantos postos de trabalho vão ser cortados na reestruturação já anunciada pela instituição liderada por Eduardo Stock da Cunha. A redução de pessoal faz parte do plano de reorganização estratégica que, segundo sabe o DN/Dinheiro Vivo, não está ainda fechado e só será divulgado no início de dezembro, durante a primeira quinzena. No entanto, os pedidos de reunião com a gestão do banco com carácter de urgência já avançaram, depois de ter sido ontem noticiado que o Novo Banco poderá vir a cortar cerca de mil postos de trabalho.
Questionada pelo DN/Dinheiro Vivo, fonte oficial do Novo Banco afirmou que “o plano de reestruturação não foi entregue e não está fechado”. Esta reorganização estratégica irá implicar um redimen-sionamento da sua estrutura na atividade doméstica, através do encerramento de balcões e da redução do número de trabalhadores, e só será divulgada na primeira quinzena de dezembro. No entanto, o Negócios avançou ontem que o Novo Banco poderá reduzir cerca de mil postos de trabalho, com o objetivo de ficar com menos de seis mil trabalhadores em Portugal.
O número apanhou trabalhadores e sindicatos de surpresa, que negam terem sido informados de um ajuste desta dimensão. Além dos pedidos de reunião já feitos junto da administração de Stock da Cunha, trabalhadores e sindicatos admitem reiterar esses encontros com carácter de urgência para uma clarificação sobre a redução do quadro de pessoal.
Não creio ser possível haver despedimentos, até porque há uma semana fomos informados que tudo o que seria escrito sobre a redução de pessoas e despedimentos não passaria de especulação e boatos, uma vez que é a DGCom [Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia] que vai decidir se há ou não redução de trabalhadores”, afirmou Carlos Gonçalves ao DN/Dinheiro Vivo. O coordenador da comissão de trabalhadores do Novo Banco salienta ainda que “ao longo do último ano saíram cerca de 700 a 800 trabalhadores, através de reformas antecipadas e negociadas e algumas rescisões também negociadas e sem pressão”. “Já tínhamos pedido uma reunião com a administração do Novo Banco e reforçámos hoje [ontem] esse pedido”, acrescentou.
Carlos Marques, secretário-geral da Febase (federação sindical do setor financeiro), revelou ao DN/Dinheiro Vivo que, “nas reuniões anteriores, nunca se tinha falado em números concretos”. “Há um mês pedimos uma reunião com a administração, que não nos respondeu, e na semana passada reiterámos o pedido para um encontro em que será discutida, entre outros assuntos, a reestruturação.” O responsável sublinhou que “vamos aguardar por uma resposta, senão voltamos a contactar o Novo Banco para ter a reunião, desta vez com carácter de urgência”. Já Rui Riso, do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), adiantou ao DN/Dinheiro Vivo que “há cerca de dois meses tivemos uma reunião em que nos foi dito que não estavam previstas essas reduções”. “Esta movimentação é uma novidade”, sublinha o responsável, defendendo que “já tinha havido um ajuste anterior e não estava prevista uma nova movimentação dessa natureza”. “Já tínhamos pedido uma reunião com a administração e, se mudaram de opinião, vamos pedir esclarecimentos nesse encontro”, concluiu.
Além do plano de reestruturação, o Novo Banco tem de entregar ao Banco Central Europeu (BCE) até sábado, dia 28 de novembro, o plano de capital em que constam as várias medidas que a instituição irá implementar para colmatar as necessidades de capital de 1,4 mil milhões de euros identificadas nos recentes testes de stress. Entre as várias medidas que o Novo Banco terá de executar “no curto prazo” estão a venda da seguradora GNB - Seguros de Vida (a antiga BES Vida) e a alienação de participações não estratégicas.
Fundo de Resolução pondera compra dos seguros do Novo Banco
Quarta-feira, Novembro 25th, 2015Citamos
Jornal de Negócios avança com possibilidade de ser o Fundo de Resolução a comprar o negócio segurador do Novo Banco, para reduzir as necessidades de capital do banco.
O Fundo de Resolução estará a equacionar a compra da seguradora GNB Vida ao Novo Banco para reduzir as necessidades de capital do banco que resultou da resolução do BES e para vender rapidamente e em condições de mercado esta seguradora, avança o Jornal de Negócios.
A opção que estará em cima da mesa prevê a compra da totalidade da seguradora, mas ainda não estará decidido que será esta a forma escolhida. Segundo o Negócios, o Fundo de Resolução, que está a liderar a venda do Novo Banco, ainda não excluiu totalmente a possibilidade de avançar com a venda da seguradora realizando um concurso. A decisão deverá ser tomada nas próximas semanas.
Nos testes de stress realizados pelo Banco Central Europeu foi identificada uma falha no capital (num cenário adverso) do banco de 1400 milhões de euros. A venda da seguradora permitiria, nas contas do Fundo de Resolução, reduzir para mil milhões de euros as necessidades de capital do Novo Banco, o que facilitaria a sua venda.
Subsidiária em França apetecível
O Diário Económico avança que o Novo Banco estará a receber várias manifestações de interesse pela sua subsidiária em França, o Banque Espírito Santo et de la Vénétie, avaliado em cerca de 100 milhões de euros. As propostas vinculativas deverão chegar no início do próximo mês.
Novo Banco recebe propostas pela operação em França
Quarta-feira, Novembro 25th, 2015Citamos
Banque Espírito Santo et de la Vénétie valerá cerca de 100 milhões. Ofertas vinculativas só no início de Dezembro.
O Novo Banco já recebeu várias manifestações de interesse para a compra da sua subsidiária em França, o Banque Espírito Santo et de la Vénétie (BESV), apurou o Diário Económico. As propostas vinculativas para a compra do BESV serão entregues no início de Dezembro, estando o banco francês avaliado em cerca de 100 milhões de euros.
Com a venda do BESV, que deverá estar concluída nos próximos meses, o Novo Banco continuará presente no mercado francês, mas apenas através da sua rede de agências. O Novo Banco conta com numerosos clientes entre a comunidade lusa residente em França.
A operação terá um efeito duplamente positivo nos rácios de capital do Novo Banco: por um lado, devido ao encaixe obtido com a alienação, numa altura em que está obrigado a reforçar os rácios de capital em 1,4 mil milhões de euros; por outro, com a redução dos activos ponderados pelo risco.
O BESV é detido em 87,5% pelo Novo Banco, estando o restante capital nas mãos do italiano Intesa Sanpaolo. Com 1,5 mil milhões de euros em activos, o banco francês tem 160 funcionários e conta com cerca de 340 clientes empresariais, tendo fechado o exercício de 2014 com um resultado líquido positivo de 13,2 milhões de euros. Já o produto bancário ascendeu a 55 milhões de euros e os fundos próprios rondavam os 174 milhões. Não foi possível apurar qual o valor estimado do encaixe que o Novo Banco poderá obter com a alienação do BESV, mas em Fevereiro de 2014 o BES pagou 55 milhões de euros por uma participação adicional de 44,81% do banco francês. O que aponta para uma avaliação do banco na ordem dos 100 milhões de euros.
Tal como o Diário Económico noticiou, o Novo Banco pretende, no âmbito dos planos de recapitalização e reestruturação que serão concluídos em breve, vender a maioria das operações no estrangeiro, com excepção do banco em Espanha e de algumas subsidiárias de reduzida dimensão mas com carácter estratégico. Vai também desfazer-se das participações noutros sectores de actividade, que herdou do antigo BES, incluindo no ramo segurador. A venda da GNB Vida deverá render ao Novo Banco cerca de 400 milhões de euros, segundo fontes ligadas ao processo.
Ascendi vendida em breve
Ao que o Diário Económico apurou, a participação na Ascendi será a próxima a ser vendida, ainda antes da GNB Vida. O processo de venda da concessionária de auto-estradas Ascendi, detida em conjunto pela Mota-Engil (60%) e pelo Novo Banco (40%) gerou o interesse de 15 grupos, mas ainda não há propostas vinculativas, segundo avançou recentemente a agência especializada ‘Mergermarket’. Entre os potenciais interessados estarão os fundos de infra-estruturas Ardian, First State, Isolux e Brookfield.
A Mota-Engil colocou à venda uma fatia de 20% da Ascendi, enquanto o Novo Banco quer vender a totalidade da sua posição de 40%. As duas posições podem ser alienadas em conjunto ou de forma separada. Se vender 20%, a Mota-Engil passaria a deter 40% da Ascendi, posição que nas prática é mais reduzida, porque a 1 de Junho o grupo de António Mota chegou a acordo com o fundo francês Ardian, criando uma ‘joint venture’ a 50%, que controla entre 66% e 80% de cinco concessionárias da Ascendi. As avaliações divulgadas da Ascendi oscilam entre os 523 e os 622 milhões de euros. A operação está a ser assessorada pelo Haitong Bank e pelo escritório de advogados Campos Ferreira Sá Carneiro.
Até ao fecho, não foi possível obter esclarecimentos do Novo Banco.
Arresto de bens a Álvaro Sobrinho levantado pelo Tribunal da Relação de Lisboa
Quarta-feira, Novembro 25th, 2015Citamos
O arresto de bens a Álvaro Sobrinho foi levantado pelo Tribunal da Relação de Lisboa. A decisão, dos desembargadores Rui Rangel e Francisco Caramelo, da nona secção foi tomada na passada quinta-feira.
Este era o terceiro arresto levantado a Álvaro Sobrinho sobre os mesmos bens. Está relacionado com o processo do BES Angola em que, o empresário e ex-presidente executivo do BES Angola, é suspeito de branqueamento de capitais no valor de 80 milhões de euros. Na altura dos arrestos, Álvaro Sobrinho não era arguido.
O luso-angolano é agora arguido em dois processos.