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Novo Banco: Há uma nova oferta que pode chegar aos 4 mil milhões

Segunda-feira, Fevereiro 27th, 2017

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Eco

Novo Banco: Há uma nova oferta que pode chegar aos 4 mil milhões

 

Agora que o Lone Star está em negociações exclusivas com o Governo para a venda do Novo Banco, surge uma nova proposta. Desta vez da Aethel Partners, que oferece quatro mil milhões pelo banco.

Agora que o Governo está oficialmente em negociações exclusivas com o Lone Star para a venda do Novo Banco, surge uma nova proposta. Desta vez da Aethel Partners, uma empresa criada apenas para este efeito. A britânica Aethel fez chegar uma carta de intenções, com uma oferta que poderá alcançar os quatro mil milhões de euros. Mas, deste valor, apenas três mil milhões devem ser recebidos pelo Fundo de Resolução. E o aumento de capital? Também é de mil milhões, o mesmo montante que o fundo norte-americano esta disposto a injetar no banco de transição.

Mas, desse total, o Fundo de Resolução só deve ficar com três mil milhões, devido a uma série de condicionantes, como as que estão relacionadas com a litigância. Recorde-se que o Lone Star oferecia 750 milhões de euros. Mas o valor caiu assim que deixou de haver uma garantia estatal.

Há também margem para um aumento de capital de mil milhões de euros no banco de transição, o mesmo que foi oferecido pelo fundo norte-americano para capitalizar a instituição financeira. O jornal refere ainda que ninguém comenta esta carta de intenções, incluindo o potencial comprador, o vendedor ou o Ministério das Finanças. Uma oferta que prevê, segundo o Negócios, a manutenção da Aethel Partners no capital do Novo Banco durante um período de cinco anos e em parceria com investidores institucionais, que não foram identificados.

Há uma proposta de 4000 milhões pelo Novo Banco mas chega tarde

Segunda-feira, Fevereiro 27th, 2017

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Público

A proposta da empresa britânica chega quando a Lone Star já está em negociações exclusivas.

A sociedade britânica Aethel Partners apresentou ao Ministério das Finanças uma proposta que pode chegar aos quatro mil milhões de euros para a compra do Novo Banco, escreve o Jornal de Negócios, esta segunda-feira. No entanto, a oferta chega já fora do prazo de negociações, uma vez que o Banco de Portugal e a Lone Star já estão em negociações exclusivas há uma semana.

O interesse da Aethel não é novidade. No final de Janeiro, a empresa do gestor português Ricardo Santos Silva e da sócia Aba Schubert já tinha demonstrado intenções de participar na compra do Novo Banco, tendo criado uma sociedade independente, a Aethel Limited, para concretizar o negócio.

O tardio interesse da empresa britânica chegou dois dias depois de a Lone Star se tornar oficialmente negociador exclusivo, num processo que envolve já a Comissão Europeia, através da Direcção-Geral da Concorrência.

Em Janeiro, Sérgio Monteiro, que conduz o processo de venda, respondeu que a Aethel só pode participar se se aliar a um dos fundos norte-americanos que são finalistas no processo de venda do ex-BES. Agora, a indicação repetir-se-á para uma junção à Lone Star.

No entanto, de acordo com o Negócios, a Aethel não está disponível a integrar a proposta da Lone Star, o que inviabilizará a concretização da oferta.

Nova proposta pelo Novo Banco pode chegar aos 4 mil milhões

Segunda-feira, Fevereiro 27th, 2017

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Negócios

A proposta da Aethel, de Ricardo Santos Silva e Aba Schubert, prevê a manutenção no capital do Novo Banco por cinco anos e é feita em parceria com investidores institucionais não identificados.

 

“Isto é uma doença para nós”. Emigrantes lesados do BES em protesto falam de “crime” e “vergonha”

Segunda-feira, Fevereiro 27th, 2017

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Sapo 24

Os emigrantes lesados do Banco Espírito Santo (BES) voltaram hoje a protestar em Paris para denunciar “um crime” e “uma vergonha” e reclamar as poupanças que depositaram naquela instituição financeira.

“Faço um apelo ao nosso primeiro-ministro para resolver esta vergonha porque isto é uma autêntica vergonha, o que está a acontecer aos emigrantes. É um crime, é um crime. Como é que esta instância bancária (BES) continua a viver? Esta panela sem fundo já custou milhares de euros ao Estado português. Isto é uma autêntica panela rota, é uma vergonha o que está a acontecer”, disse à Lusa Carlos Costa.

O português, de 49 anos, é um dos promotores do grupo Emigrantes Lesados Unidos que organizou a manifestação em frente à sede do Novo Banco, em Paris, na Avenida Georges Mandel, e lembrou que o caso dos emigrantes lesados do BES “está parado” e que o primeiro-ministro, António Costa, “fez uma promessa em Champigny, no bairro da lata, para resolver o problema rapidamente” mas “continua-se à espera”.

Carlos Costa e quatro pessoas da sua família não assinaram a solução comercial do Novo Banco, apresentada em 2015, porque “tem obrigações até 2049 e 2051″, o que considera ser “uma autêntica vergonha” porque “a maior parte das pessoas não estarão presentes nesta terra”.

Também Madalena Araújo, de 57 anos, denunciou que “estão a fazer um negócio do crime”, de que considera terem sido alvo os emigrantes.

Esta portuguesa explicou que não assinou a solução comercial de 2015 porque o documento começava com a frase “Afirmo que comprei ações do BES” mas ela garante que “nunca” comprou ações porque colocou o dinheiro numa conta poupança a prazo “com capital e juros garantidos”.

“Para podermos ter a esperança de ir buscar as nossas economias, tivemos que por uma ação em tribunal e tudo isso está-nos a custar muito dinheiro”, lançou a portuguesa, sob um coro de vozes que entoavam “gatunos!”.

Glória de Jesus Santos, o marido e o filho foram ao protesto com cartazes escritos à mão em que se lia: “Meu filho é deficiente motor. Estou na miséria. Quero o meu dinheiro” e “Eu quero o meu dinheiro. Estou a passar fome”.

“Nós queremos o nosso dinheiro porque estamos a passar fome e não temos mais dinheiro nenhum porque as nossas economias iam todas lá para Portugal. Agora estamos a viver com a nossa reforma, mas a nossa reforma é muito poucochinha e quero ajudar o meu neto e o meu filho e o meu dinheiro está todo lá dentro e não há meios de termos um tostão”, contou à Lusa a emigrante de 65 anos.

A viver desde 1969 em França, Glória não aceitou a solução comercial do Novo Banco em 2015 e aguarda a nova proposta que, “se for boa”, está disposta a aceitar porque está “a precisar de dinheiro” para ajudar o filho e o neto que têm deficiências motoras.

Presente em várias das manifestações dos emigrantes lesados do BES em Paris, José Ferreira, de 62 anos, voltou a aparecer com um tridente vermelho porque é um símbolo “diabólico” e para ele “este banco foi o diabo” que lhe apareceu.

“Já morreram bastantes pessoas com depressões, isto é uma doença para nós. Isto é um símbolo diabólico. Foi o diabo!”, exclamou, acrescentando: “Se tivermos essa proposta como tivemos em 2015, claro que não vamos assinar porque é em obrigações. O nosso dinheiro foi depositado não em obrigações, foi com juros e capital garantido.”

José da Cunha Alves esteve perto de uma “depressão nervosa”, fazendo parte dos cerca de 2.000 emigrantes que não tiveram proposta do Novo Banco porque tinha uma conta Euro Aforro 10 que lhe tinha sido apresentada como “um depósito a prazo normal com juros” e agora diz que só vai aceitar uma solução comercial se lhe derem “a totalidade do dinheiro e juros”.

“Trabalhei, ganhei-o honestamente e acho que mereço o que é meu. Não peço mais nada, não peço esmolas, não peço nada ao país. Estou na reforma atualmente. Contava regressar a Portugal, todos os meus projetos foram por água abaixo. Tenho sofrido muito, tenho passado muita noite sem dormir”, contou o português de 61 anos.

Palmira da Silva Duarte veio de Zurique, na Suíça, até Paris para se manifestar e “fazer chegar à opinião pública, aos políticos o facto de que ainda não houve uma solução” para os emigrantes lesados do BES.

“Têm que devolver as nossas poupanças. Eu nunca assinei nada, o Banco Espírito Santo nunca me vendeu nada, nem eu nunca comprei nada”, afirmou a portuguesa de 58 anos que vive na Suíça há 38.

De acordo com uma carta enviada pela chefe de gabinete de António Costa, Rita Faden, aos deputados do PSD José Cesário, Carlos Gonçalves e Carlos Páscoa – que tinham questionado o primeiro-ministro sobre a situação dos emigrantes lesados pelo BES – o Novo Banco vai apresentar uma “segunda oportunidade aos cerca de 2.600 emigrantes que em 2015 rejeitaram a proposta de solução que foi maioritariamente aceite e que está a ser executada”.

Ainda segundo o executivo, “os perto de 2.000 emigrantes que não foram destinatários de proposta formulada pelo Novo Banco correspondem ao conjunto de titulares de três das apontadas sociedades veículo a que o Novo Banco não conseguiu ainda aplicar e concretizar procedimento similar às demais que foram liquidadas” e “a Administração do Novo Banco fez saber ao Governo que estimava poder em breve ter condições para apresentar a estes cerca de 2.000 emigrantes uma proposta similar à que em 2015 foi apresentada”.

Bloco de Esquerda denuncia “indignidade” de que são vítimas emigrantes lesados 

O dirigente bloquista Luís Fazenda denunciou hoje, em Paris, “a indignidade” de que têm sido vítimas os emigrantes lesados do Banco Espírito Santo (BES).

“É uma indignidade aquilo que se tem vindo a passar com os emigrantes que foram lesados por produtos financeiros do Grupo Espírito Santo (GES) e, em particular, as ações do BES. Estes emigrantes estão a ser duplamente penalizados. Foram penalizados pela fraude bancária e agora estão a ser penalizados porque não há uma atenção em relação à situação particular deles”, disse à Lusa Luís Fazenda.

O dirigente do BE lembrou que “houve um acordo com detentores de papel comercial mas essa situação não é abrangente para os emigrantes”, considerando “inaceitável que havendo uma solução – mesmo que criticável – para os detentores do papel comercial, não haja solução alguma para os emigrantes que aqui depositaram as poupanças de uma vida de trabalho”.

Luís Fazenda precisou que o seu partido tem acompanhado “a luta” dos emigrantes lesados do BES “há muito” e “mantém a vontade de vir a resolver este problema”.

“Nós já fizemos várias perguntas ao governo, já levantámos a questão ao ministro das finanças e ao primeiro-ministro, vamos intensificar essas iniciativas. Nós vamos tentar junto do governo que haja uma solução, vamos pressionar o governo nessa direção, estamos a pressionar há muito tempo”, afirmou.

“A situação continua na mesma, com casos gritantes de emigrantes que não têm nada com que viver, que estão a viver abaixo do limiar da pobreza, que estão com reformas miseráveis, sem poderem ter acesso às economias de toda uma vida de trabalho e sacrifício”, indicou Cristina Semblano.

A dirigente bloquista alertou que “se a situação dos emigrantes lesados não é resolvida agora, em que os capitais do fundo de resolução são maioritariamente públicos”, quando o Novo Banco for vendido, “o comprador do Novo Banco não vai estar absolutamente nada interessado em indemnizar os emigrantes lesados do BES”.

O núcleo Europa do BE reúne-se esta tarde na cidade de Gentilly, junto a Paris, num encontro em que estará presente o líder parlamentar do partido, Pedro Filipe Soares, para análise das propostas do partido para o recenseamento dos cidadãos portugueses residentes no estrangeiro e para debater melhorias à lei eleitoral.

 

Eduardo Cabrita: manutenção de capital do Estado no Novo Banco “é desejado” pela Lone Star

Segunda-feira, Fevereiro 27th, 2017

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Expresso

Na entrevista, que será publicada na edição semanal do Expresso, o ministro-adjunto anuncia ainda para dia 6 de março a chegada de um grupo de 30 refugiados yazidis a Portugal

O ministro-adjunto do primeiro-ministro, Eduardo Cabrita, admite que o Estado “poderá manter presença no Novo Banco (NB) que permita salvaguardar a articulação com os agentes económicos nacionais” e que “tal é desejado pelo candidato” à compra do NB. A Lone Star tinha inicialmente pedido uma garantia do Estado para a compra do banco, mas entretanto está a negociar uma compra parcial, uma vez que António Costa avisou que não iria dar essa garantia.

Em entrevista ao Expresso, que será publicada amanhã, o governante refuta que isso represente “mais encargos para os contribuintes portugueses no futuro”, argumentando que “neste momento o banco é 100% público” e que “os portugueses já têm os encargos constituídos em 2014” na altura do Governo PSD-CDS.

Diogo Cunha: “Nacionalizar o Novo Banco seria um retrocesso”

Domingo, Fevereiro 26th, 2017

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TSF

O Presidente do banco Atlântico Europa espera que a nacionalização seja o último recurso. E avisa que que Bruxelas pode nem sequer autorizar.

Com o processo de venda do Novo Banco a entrar na reta final, a nacionalização continua a ser uma possibilidade na cabeça do Ministro das Finanças e do Primeiro-ministro. Diogo Cunha, presidente do banco Atlântico Europa, espera que não seja esse o caminho e avisa que “seria um retrocesso”.

Em entrevista ao programa “A Vida do Dinheiro” da TSF e do Dinheiro Vivo, Diogo Cunha lembra que “é mais ou menos unânime que a nacionalização do Novo Banco será sempre o último recurso” e acrescenta dúvidas sobre uma eventual aprovação por parte das autoridades europeias.

“Sinto-me desiludido com o setor”

Sobre a crise que o setor financeiro vive, Diogo Cunha diz que “não há motivos para as pessoas desconfiarem da banca” acrescentando, no entanto, que “há muitos motivos para estarem desiludidas. Eu próprio, como bancário, sinto-me desiludido por fazer parte deste setor”. O Presidente do Atlântico Europa lembra que os bancos têm como principal característica “tomar conta do dinheiro dos outros e esse património foi desbaratado nos últimos anos”.

Declarações ao programa “A Vida do Dinheiro”, para ouvir na TSF sábado, às 13H, em tsf.pt e para ler na edição em papel do Dinheiro Vivo, ao sábado com o DN e com o JN.

 

NEGÓCIOS TV Novo Banco: Estado não perderá 3,9 mil milhões injectados através do Fundo de Resolução

Sexta-feira, Fevereiro 24th, 2017

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Negócios com som António Costa Assembleia da República

O primeiro-ministro asseverou hoje que o Estado não irá perder os 3,9 mil milhões de euros injetados pelo Fundo de Resolução bancário no Novo Banco, garantindo que esse montante, a não integrar a venda, será suportado pelo “sistema financeiro”.

Ramalho. Se Estado ficar no capital é porque o Novo Banco vale

Sexta-feira, Fevereiro 24th, 2017

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Observador

Ramalho. Se Estado ficar no capital é porque o Novo Banco vale

 

O presidente do Novo Banco, António Ramalho, não quer comentar as negociações em curso, mas sempre vai dizendo que se o Estado ficar com uma perninha no banco é porque ele vale.

O presidente do Novo Banco diz que uma eventual manutenção de uma participação pública no capital da instituição, no quadro da operação de venda em curso. António Ramalho não quer comentar as negociações entre o Banco de Portugal e o fundo americano Lone Star, mas deixa esta nota.

“Se o Estado português, ou alguma entidade pública, ficar com as ações seguramente que é porque o banco vale e essas ações, mais tarde, poderão ser vendidas a bom preço”, afirmou o gestor em Évora à margem de uma conferência. Ramalho foi questionado acerca da hipótese de o Novo Banco não ser vendido na totalidade, mas apenas parcialmente, o responsável defendeu que “a melhor opção” será a que “permitir ao banco ficar mais sólido e dar um maior contributo à estabilidade do sistema financeiro, que é, neste momento, um desígnio nacional”.

O Banco de Portugal anunciou esta segunda-feira o início de um processo de negociações exclusivas e definitivas com Lone Star e, segundo informação noticiada por vários órgãos, está a ser negociada uma solução mista em que o Estado, neste caso através do Fundo de Resolução, poderia ficar com uma participação minoritária, para vender mais tarde. Esta possibilidade sempre esteve em cima da mesa, por exemplo, a proposta dos chineses do Minsheng Bank, que ficou pelo caminho, propunha a compra de uma participação maioritária, mas não a totalidade do Novo Banco, com planos para fazer mais tarde uma dispersão do capital em bolsa.

Nas negociações com a Lone Star, a manutenção de uma participação pública no Novo Banco poderia ser uma alternativa para a partilha de risco entre o investidor privado e o Estado, face à exigência de garantias públicas feita na proposta do fundo americano. No entanto, e enquanto entidade incluída no perímetro do Estado, qualquer exposição do Fundo de Resolução adicional ao montante que foi mobilizado para recapitalizar o antigo BES, e que já entrou as contas públicas, terá impacto no défice ou na dívida.

O Governo tem afirmado, e António Costa repetiu-o esta quarta-feira no Parlamento, que não quer dar garantias do Estado que protejam os futuro acionista dos riscos de perdas em créditos. E esta “linha vermelha” tem sido um dos focos do processo negocial que dura há vários meses e ainda sem prazo para terminar, para além de agosto, que foi o deadline imposto pela Comissão Europeia.

Para António Ramalho, o tempo é de descrição e não de declarações. Vincando que a sua missão é “gerir adequadamente o banco”, António Ramalho escusou-se também a revelar se existe algum prazo para finalizar o processo de venda: “Não me pergunte a mim o que é de César. César determinará os prazos”.

Ramalho recordou, contudo, que tem estado “naturalmente otimista” em relação a este processo.

“O banco é um banco que tem valor, que tem os seus problemas, que tem a sua maratona para correr, mas vamos corrê-la”, afiançou, à margem da conferência, subordinada ao tema “As Novas Culturas e Tendências do Setor Agrícola”.

António Ramalho lembrou hoje que, quando chegou ao NB, há seis meses, “disse que tinha vindo para ficar”. “Julgo que isso era um elemento essencial para a estabilidade do banco e aquilo que o banco precisava, que os clientes e os colaboradores exigiam. A Lone Star, ao ter dito o que disse, foi exatamente com o mesmo objetivo, de preservar o que de melhor há no banco e a sua relação com os clientes e os colaboradores”, reagiu.

Berardo sobre Carlos Costa: “O homem que fez os offshores quando estava no BCP agora anda aí como um santo”

Sexta-feira, Fevereiro 24th, 2017

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Expresso

Joe Berardo fala sobre os milhões que perdeu enquanto accionista do BCP e revela que não está zangado com Jardim Gonçalves

Numa entrevista de vida à “Sábado”, Joe Berardo, empresário e coleccionador de arte, mostra-se indignado com o desfecho do caso BCP, banco onde garante ter perdido ‘billions’.

“Até o Governador do Banco de Portugal (Carlos Costa), o homem que fez os offshores no BCP, agora anda aí como um santo”, refere. “Como é possível que ainda hoje o Jardim Gonçalves receba 200 mil euros de reforma? Ele diz que não é dinheiro do banco, diz que comprou uma apólice de seguros para garantir a reforma (é paga através do fundo de pensões do BCP e de um contrato de seguros feito com a Ocidental). O banco pagou pagou aquela fortuna na altura e que se lixassem os accionistas”, remata.

O empresário revela que nunca mais falou com Jardim Gonçalves, fundador e ex-presidente do BCP. “Mas não estou pessoalmente zangado com ele, não tenho tempo para estar zangado com pessoas”, garante à Sábado, mostrando-se contente por saber que Jardim Gonçalves reza por ele. “Ainda bem, eu também mereço”, remata Joe Berardo.

Crítico do governador vai avaliar Banco de Portugal

Sexta-feira, Fevereiro 24th, 2017

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Negócios

Francisco Louçã já disse que Carlos Costa “é um perigo para Portugal”. Agora vai ser conselheiro do BdP e pronunciar-se sobre a sua actuação, como Murteira Nabo, Nazaré e Talone.

Francisco Louçã, fundador do Bloco de Esquerda e crítico do desempenho de Carlos Costa à frente do Banco de Portugal, é um dos quatro novos membros do