Ações judiciais contra trabalhadores do Novo Banco preocupam bancários

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Sindicato diz-se disponível “para prestar todo o apoio jurídico que os trabalhadores daquela instituição de crédito entendam solicitar”

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) mostrou hoje a sua preocupação com a “alegada intenção das associações de lesados do BES de intentar ações judiciais contra os trabalhadores do Novo Banco, intervenientes na venda de produtos que possam ter levado a perdas financeiras dos membros daquelas associações”.

Em comunicado, o responsável pelo sindicato, Paulo Marcos, refere que está atento e completamente disponível “para prestar todo o apoio jurídico que, nesse âmbito, os trabalhadores daquela instituição de crédito entendam solicitar”.

Em causa, recorde-se, está a notícia de que a Associação Movimento Emigrantes Lesados Portugueses (AMELP) vai colocar na Justiça uma ação coletiva contra o Novo Banco e os funcionários que venderam os produtos que levaram a perdas financeiras.

A decisão acontece depois de o Novo Banco ter interrompido as conversações com representantes da AMELP para que fosse encontrada uma solução que compensasse parcialmente os emigrantes que investiram as suas poupanças em produtos do BES e que sofreram pelas perdas com a resolução do banco, em agosto de 2014.

O SNQTB recorda que interpelou, recentemente, o Fundo de Resolução, o Novo Banco e o Banco de Portugal, alertando para a diferença de tratamento a que estão sujeitos os trabalhadores do Novo Banco que se veem excluídos do elenco de entidades a favor das quais os lesados renunciam a quaisquer direitos, reclamações e processos judiciais.

 

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