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Em causa tanto está a questão do BES (no caso do governador) como a dos offshores, para as audições dos ex-ministros das Finanças.
No caso da audição dos ex-ministros, o PSD propôs que as audições só se fizessem depois de uma audição ao inspetor-geral das Finanças, cujo organismo está investigar porque razão transferências bancárias para offshores avaliadas em dez mil milhões de euros ficaram sem escrutínio do Fisco.
O PS, apoiado à esquerda, objetou a que assim fosse: as audições aos ministros das Finanças Vítor Gaspar (ministro das Finanças entre 2011 e 2013) e Maria Luís Albuquerque (2013-2015) serão antes da audição com o inspetor-geral das Finanças.
Por consenso, foi também deliberado convocar o governador do Banco de Portugal, respondendo a um pedido do próprio Carlos Costa e a um requerimento que já tinha sido apresentado há semanas pelo PCP.
Em causa, na disponibilidade de Carlos Costa, uma reportagem recentemente transmitida pela SIC com dados novos sobre a informação de que o governador do Banco de Portugal disporia sobre a verdadeira situação do Grupo Espírito Santo.