Carta do BdP ao ESFG

Citamos:

Expresso 16 de novembro 2014

20131014 Carta BdP a ESFG

Desde julho de 2013 que o Banco de Portugal exigia aquilo que o GES nunca cumpriu. Em Outubro é escrita uma carta pelo Banco de Portugal que identifica quase todos os problemas que levariam o GES ao colapso. Expresso revela o documento.

Documento: Carta Data: 14 de outubro de 2013 De: Banco de Portugal, Luís Costa Ferreira (diretor de supervisão) e Pedro Machado (diretor-adjunto de supervisão) Para: Espírito Santo Financial Group, Conselho de Administração. Com Conhecimento para o Conselho de Administração do BES

Ler esta carta é como ler um guião para a catástrofe. Porque quase todas as condições que levariam à explosão do Grupo Espírito Santo estavam ali, um ano antes, detetadas. De desconhecimento não se pode acusar o Banco de Portugal, como esta carta revela. Mas pode-se acusar de credulidade ou excesso de paciência. Porque o Grupo Espírito Santo foi prometendo resolver o problema com medidas que nunca cumpriria.

 

As preocupações do Banco de Portugal começaram em cedo. A primeira referência documental que o Expresso encontrou refere-se a 25 de julho de 2013, um mês e meio antes de começarem a ser publicadas as primeiras notícias sobre problemas financeiros no Grupo Espírito Santo. Essa referência está numa carta de 14 de outubro de 2013, enviada pelos diretor e diretor-adjunto de supervisão do Banco de Portugal, Luís Costa Ferreira e Pedro Machado, que acompanhariam todo o caso até ao colapso do BES. Depois disso, já em outubro de 2014, os dois responsáveis sairiam do Banco de Portugal para rumar aos quadros da PwC.

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