Arquivo para a categoria ‘Apollo’

Banco de Portugal “recebeu cinco propostas” para o Novo Banco

Sábado, Novembro 5th, 2016

Citamos

Negócios

“O Banco de Portugal recebeu cinco propostas” de compra para o Novo Banco, confirmou a instituição liderada por Carlos Costa. Em causa estarão as ofertas dos cinco candidatos já conhecidos: BCP, BPI, Apollo/Centerbridge, Lone Star e China Minsheng.

São cinco as propostas que chegaram às secretárias de Carlos Costa e de Sérgio Monteiro para a compra do Novo Banco. Como tem sido hábito, o Banco de Portugal não divulga quem são os interessados.

“O Banco de Portugal recebeu cinco propostas no âmbito dos dois procedimentos de venda – Procedimento de Venda Estratégica e Procedimento de Venda em Mercado –, cuja análise agora se inicia à luz dos critérios estabelecidos nos respectivos cadernos de encargos, divulgados no passado mês de Abril”, assinala o regulador do sector financeiro num comunicado com dois parágrafos.

O prazo para a entrega de propostas vinculativas terminou às 17:00 desta sexta-feira, 4 de Novembro. No comunicado, o Banco de Portugal fala nas propostas mas não menciona se são vinculativas.

Até aqui, já havia notícias sobre cinco ofertas: BPI, BCP, Lone Star, Apollo/Centerbridge e Minsheng Financial. O regulador sob o comando de Carlos Costa não especifica quais foram as propostas no procedimento de venda directa nem as que entraram na venda em mercado. Mas o grupo chinês era o único que tinha uma oferta que se enquadrava neste último procedimento.

O banco liderado por Nuno Amado voltou a entregar a mesma carta que tinha já enviado no Verão e, tendo em conta que o regulador fala na recepção de cinco ofertas, considerou-a como elegível.

Tal como tinha acontecido no primeiro concurso internacional, os nomes de quem entregou a propostas não são revelados.

O Negócios já deu conta de que houve um novo interessado, a Axia Ventures, mas que, à partida, não terá chegado a tempo do prazo definido pela equipa liderada por Sérgio Monteiro.

O Banco de Portugal está a proceder à venda da posição accionista do Fundo de Resolução no Novo Banco. A posição foi adquirida através da injecção de 4,9 mil milhões de euros, 3,9 mil milhões dos quais por dinheiro público.

O Novo Banco resulta da medida de resolução aplicada ao Banco Espírito Santo a 3 de Agosto de 2014. O primeiro concurso, iniciado em Dezembro daquele ano, falhou em Setembro de 2015. No arranque de 2016, começou o novo processo que teve agora a entrega das propostas.

O Novo Banco, liderado por António Ramalho, é um banco de transição e, como tal, tem de ser vendido até Agosto de 2017, três anos após a sua constituição. Não acontecendo, o primeiro-ministro já admitiu que o caminho é a liquidação.

 

Banca espanhola prepara assalto final a Portugal

Terça-feira, Outubro 25th, 2016

Citamos

Dinheiro Vivo

O fraco crescimento da economia está a deixar os bancos portugueses mais débeis e, logo, mais suscetíveis de aquisição por parte de estrangeiros.

A banca espanhola está conquistar Portugal. Há nove séculos, D. Afonso Henriques conquistou Lisboa aos mouros. Agora, é a vez de os espanhóis conquistarem o centro financeiro do país, não pela força mas pelo poderio económico. Não foi necessário qualquer cerco a Lisboa, bastando a Espanha aproveitar a fraca rentabilidade dos nossos bancos, fruto em parte do nível elevado de crédito malparado. O fraco crescimento da economia, que deve rondar 1% este ano, torna o setor bancário uma presa fácil para as entidades estrangeiras. Este é o cenário pintado pelo jornal online “El Español”. A ideia não é nova. Mais de meia centena de notáveis portugueses chegaram a aventar a hipótese de escrever um manifesto contra a espanholização do setor financeiro, acabando por elaborar apenas um conjunto de reflexões sob o título “Reconfiguração da Banca em Portugal”. Duas ideias centrais do documento de reflexão, datado de 28 de abril de 2016: a excessiva concentração nas mãos de acionistas de uma só nacionalidade pode prejudicar o nosso país e, por outro lado, o Banco Central Europeu (BCE) não devia impor soluções cujos custos são suportados exclusivamente pelo país em causa.

Barclays Portugal, Banif, BPI O caminho que levou ao domínio espanhol começou com o Santander, que entrou em Portugal nos anos oitenta do século passado, através do Banco de Comércio e Indústria. Depois, no ano 2000, consolidou a sua posição ao converter-se no acionista maioritário do Banco Totta & Açores. Foi o primeiro passo para a criação da filial portuguesa do atual Banco Santander Totta. No entanto, o grande passo em frente aconteceu quando o Bankinter comprou, no último outono, o negócio de retalho do Barclays Portugal. Não demorou muito para que o Santander se impusesse ao Banco Popular e à norte-americana Apollo para ficar com o controlo do Banif, que colapsou em dezembro de 2015. Pagou apenas 150 milhões de euros, sendo que o banco resgatado recebia uma injeção de capital na ordem dos 2,25 milhões de euros de dinheiros públicos. “O triste caso do resgate do Banif indicia a adoção de um paradigma inaceitável, que não pode ser replicado em casos futuros. Se o que parece é, a atuação do BCE neste caso, em vez de viabilizar soluções com menores custos e igualmente credíveis, antes reflete uma estratégia que coloca a banca privada nacional na dependência de um muito escasso número de bancos de um país estrangeiro”, referem os subscritores do documento de reflexão “Reconfiguração da Banca em Portugal”. Em abril, foi a vez de o CaixaBank lançar uma segunda OPA sobre o Banco Português de Investimento (BPI). Apesar dos problemas colocados pela empresária angolana Isabel dos Santos, tudo se resolveu e o controlo do BPI deverá estar concluído ainda em 2016. BCP e Novo Banco Desde o início do ano que se ouvem rumores sobre o interesse de vários bancos espanhóis no Millenium BCP, sendo que o Sabadell é tido como um sério pretendente. Este banco espanhol controla 5% do BCP. Para já, certa é a entrada dos chineses da Fosun.

O Novo Banco (NB) é um peso morto dentro do setor. Custou 4,9 mil milhões ao Fundo de Resolução, o sistema solidário dos bancos, ao qual o Estado emprestou 3,9 mil milhões de euros. Tal como sucedeu com o Banif, e tendo em conta os prejuízos que vem acumulando, o NB pode acabar por ser vendido por um valor simbólico. Seja como for, tem de ser vendido até agosto de 2017, mas a verdade é que, caso a sua alienação não aconteça até ao final deste ano, terá lugar a redução de mais 500 postos de trabalho, corte adicional de 100 milhões de euros e fecho de mais 100 balcões, O Banco de Portugal está a analisar quatro propostas pelo Novo Banco: a do fundo Lone Star, da Apollo/Centerbridge, do BPI e uma manifestação de interesse do BCP, sem preço mas dizendo que podia avaliar o ativo noutras condições de mercado. O CaixaBank já veio dizer que a prioridade é a consolidação do BPI, dando a entender que o NB não é prioritário, afirmação que não exclui totalmente a operação de compra de mais um banco português por uma entidade espanhola.

Novo Banco. Banco de Portugal não chegou a acordo com a Anbang

Quarta-feira, Setembro 2nd, 2015

Citamos

Observador

Não foi alcançado um acordo com os chineses da Anbang para a venda do Novo Banco e o Banco de Portugal vira-se, agora, para a Apollo.

Não foi alcançado um acordo com os chineses da Anbang para a venda do Novo Banco e o Banco de Portugal vira-se, agora, para a Apollo. A informação acaba de ser confirmada pelo Banco de Portugal.

“O Banco de Portugal informa que terminou ontem o período de negociação com o potencial comprador que havia sido selecionado para a Fase IV do procedimento relativo à alienação do Novo Banco”, escreve o Banco de Portugal em comunicado divulgado esta terça-feira.

“Por não ter sido alcançado um acordo, o Banco de Portugal decidiu hoje terminar aquelas negociações e convidar para negociações, no âmbito da Fase IV, o potencial comprador que apresentou, na Fase anterior, a proposta qualificada em segundo lugar”, acrescenta a instituição, referindo à proposta apresentada pela Apollo, que é válida até ao final de setembro.

O Banco de Portugal relembra, contudo, que “a proposta vinculativa entregue pelo terceiro potencial comprador [dos chineses da Fosun] permanece integralmente válida”.

As negociações decorreram até à meia-noite de ontem, limite do prazo estabelecido em meados de agosto pelo Banco de Portugal para as “negociações exclusivas” com a chinesa Anbang. Durante as negociações, fontes próximas do processo indicaram à imprensa económica que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, estava a tentar que a Anbang abrisse mão de algumas condições “complexas” que, por via de contingências futuras, poderiam ampliar as responsabilidades futuras do Fundo de Resolução, cujos associados são os bancos do sistema.

O Banco de Portugal manteve sempre como alternativa o fecho inconclusivo destas negociações, situação em que a gestora norte-americana Apollo Global Management (que comprou a Tranquilidade ao BES) surgia com a segunda maior proposta financeira e com a disponibilidade para participar em soluções que não passem pela venda direta – já – do Novo Banco. Segundo a imprensa, a Apollo admite, por exemplo, um cenário em que a gestora entra no capital do Novo Banco aproveitando o aumento de capital que terá de ser feito no Novo Banco.

Como o Novo Banco trocou as voltas à Apollo (e aos jornalistas)

Quarta-feira, Setembro 2nd, 2015

Citamos

Expresso

A escolha da Fosun em vez da Apollo para negociar a venda do Novo Banco apanhou toda a gente de surpresa: a própria Apollo, a própria Fosun e os jornalistas. Só não surpreendeu o Banco de Portugal. Mas este engano tem uma história. E não é a de uma alucinação coletiva.

A escolha da Fosun para negociações com o Banco de Portugal no processo de venda do Novo Banco foi surpreendente: desde meados de agosto que vários jornais publicaram que a segunda melhor proposta era da Apollo, não a da Fosun, pelo que seriam os americanos os escolhidos para negociações caso a proposta da Anbang caísse, como aconteceu. Não foram só os jornalistas os surpreendidos: as próprias Apollo e Fosun estavam iludidas, segundo fontes que o Expresso foi contactando do longo das semanas.

Recordemos: dos vários interessados no Novo Banco, apenas três propostas foram apuradas para a fase de negociação: a da seguradora chinesa Anbang, a do conglemerado chinês Fosun e do fundo de “private equity” Apollo. O Banco de Portugal listou-as e escolheu a primeira escolha para negociações exclusivas, comunicando que, caso essas negociações falhassem, o processo avançaria para o segundo classificado e daí para o terceiro. Em nome da confidencialidade, nunca o Banco de Portugal indicou, confirmou ou desmentiu qualquer nome de qualquer candidato ou da ordem de escolha.

A comunicação social noticiou que a segunda melhor proposta era da Apollo. Fê-lo com base nas suas fontes, caso doExpresso, com dupla confirmação. Em nota de direção, também o Negócios relata que a informação “estava confirmada indiretamente pelas partes envolvidas, (…) nunca foi desmentida mas que também nunca foi oficialmente assumida”.

No Banco de Portugal garante-se que não houve alteração de critérios, pelo que a Fosun sempre foi a número dois da lista. Segundo fontes do Expresso envolvidas no processo, o “engano” foi benéfico para a negociação anterior: pensando a Anbang que estava a competir com os americanos da Apollo e não com os também chineses da Fosun, a competição seria maior. E isto por causa da perceção de que, sendo a China um país de forte centralização de informação, a Anbang e a Fosun poderiam negociar paralelamente entre si, o que retiraria pressão competitiva ao processo; achando que estava a competir com a Apollo, a Anbang sentir-se-ia mais pressionada.

Nota da Direção: o Expresso relata aqui como candidatos ao Novo Banco e vários jornais foram iludidos no processo. OExpresso lamenta junto dos leitores o erro – e ter-se deixado envolver no que terá sido uma manipulação que teve proveitos negociais.

Governo opõe-se ao adiamento da venda do Novo Banco

Segunda-feira, Agosto 31st, 2015

Citamos

Económico

Supervisor não deverá alargar prazo para acordo com Anbang, que termina hoje. Apollo pode ser chamada para negociações caso falhe o acordo com os chineses do Anbang.

O Banco de Portugal e o grupo chinês Anbang estão na recta final das negociações para a venda do Novo Banco. O prazo para a conclusão do negócio termina hoje à meia-noite e, à falta de acordo com os chineses, há quem defenda um cenário alternativo de adiamento da operação. Mas ao que o Diário Económico apurou, o Governo não vê com bons olhos esta possibilidade e quer que o processo fique concluído, se necessário passando para a segunda melhor proposta, da americana Apollo.

Venda do Novo Banco avança com Apollo se Anbang falhar

Sábado, Agosto 29th, 2015

Citamos

Expresso

Negociações ainda num impasse. Proposta chinesa caduca segunda-feira. Se falhar, proposta da Apollo continua de pé. Plano B avança imediatamente

As negociações do Banco de Portugal com a Anbang para a venda do Novo Banco continuam num impasse. A proposta chinesa caduca no final da próxima segunda feira. Se não houver acordo, as outras duas propostas – da também chinesa Fosun e dos americanos da Apollo – continua válida, sabe o Expresso. Nesse caso, o Banco de Portugal deverá avançar imediatamente para negociações com a Apollo. A oferta dos americanos é mais baixa, mas melhor no que respeita a contingências futuras.

Como o Expresso revela hoje em manchete, as negociações que decorrem em exclusivo com a Anbang arrefeceram esta semana, por causa da crise nas bolsas asiáticas, que teve um impacto direto na Anbang, seguradora que detém uma carteira ampla de investimentos em ações chinesas, que se desvalorizaram fortemente nas últimas semanas. A renitência dos chineses para melhorar a proposta está a aumentar a probabilidade de a venda ser feita com um prejuízo superior ao previsto, na casa dos dois mil milhões de euros. Este valor desagrada ao Banco de Portugal, pelo que, se não houver evolução da parte dos chineses, pode não haver acordo, cenário de que o Governo nem quer ouvir falar. A proposta chinesa caduca à meia noite de segunda para terça feira.

Ao contrário da proposta da Anbang, as propostas da Apollo e da Fosun permanecem válidas depois dessa data. Nesse caso, o Banco de Portugal avançará para negociações com o candidato seguinte, que segundo várias fontes será a Apollo. A Apollo oferece um valor inferior ao proposto pela Anbang, o que pode ampliar o prejuízo imediato face aos 4,9 mil milhões de euros injetados há cerca de um ano pelo Fundo de Resolução.

Contudo, o modelo da proposta da Apollo é diverso e passa por realizar uma venda posterior de parte do capital do Novo Banco em Bolsa, com o encaixe gerado a ser destinado ao Fundo de Resolução. A Apollo terá além disso mostrado interesse em promover uma fusão entre o Novo Banco e o BPI. E as condições impostas pela Apollo para contingências futuras (resultantes de processos judiciais pendentes e de necessidade de aumento de capital provocados por crédito malparado e desvalorização do imobiliário) são menos rígidas do que as atualmente exigidas pela Anbang.

As negociações decorrem durante todo o fim de semana com a Apollo, sendo ainda possível um acordo até ao final de segunda feira. Caso contrário, a venda não pára – avança o Plano B com a Apollo.

Apollo foi o único a melhorar oferta para o Novo Banco

Terça-feira, Agosto 11th, 2015

Citamos

Negócios

O grupo norte-americano reviu as condições financeiras e contratuais da sua proposta de compra para o Novo Banco. Anbang e Fosun mantêm as ofertas apresentadas a 30 de Junho. Bola está do lado do Banco de Portugal.
O grupo norte-americano Apollo Global Management foi o único dos três finalistas à compra do Novo Banco a melhorar a sua proposta vinculativa. Ao que o Negócios apurou, a gestora de fundos de “private equity” reviu as condições …

Apollo e Cerberus iniciam ‘due diligence’ no banco

Quinta-feira, Junho 4th, 2015

Citamos

Económico

Chineses da Anbang e Fosun já concluíram due dilligence, bem como o Santander. Agora é a vez dos fundos americanos.

O processo de ‘due diligence’ dos interessados na compra do Novo Banco entrou esta semana na fase final, com a chegada da equipa da Apollo à sede da instituição, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, apurou o Diário Económico. E nas próximas duas semanas será a vez de outro ‘private equity’ americano, o fundo Cerberus, passar a pente fino as contas do banco de transição liderado por Eduardo Stock da Cunha.

O processo de ‘due dilligence’, através do qual os interessados podem verificar a situação do activo que pretendem adquirir, constitui a penúltima etapa do calendário de venda do Novo Banco. Dos cinco grupos interessados na compra da instituição, foram os chineses (Anbang e Fosun) os primeiros a avançarem com os respectivos processos de ‘due dilligence’, com numerosas reuniões com as equipas do banco.

Seguiu-se o Santander, o único banco na corrida. E esta semana foi a vez da Apollo.

Após o ‘due dilligence’, os cinco interessados terão até ao fim do mês para entregarem ao Banco de Portugal as suas propostas vinculativas. O supervisor poderá, de seguida, chamar os candidatos que apresentem as ofertas mais elevadas e iniciar um processo de negociação, com vista a melhorar as propostas.

O objectivo do Banco de Portugal e do Governo – que tutela o Fundo de Resolução que injectou 4,9 mil milhões de euros no Novo Banco – é maximizar o valor da venda.

Se o banco for vendido por menos de 4,9 mil milhões, o diferencial será pago pelo conjunto do sector bancário, por um prazo que poderá ser superior a 20 anos, conforme noticiou o Diário Económico na passada segunda-feira. Mas o calendário e as condições desse reembolso só será definido após o fecho da operação, sendo que no mercado existe a expectativa de que o prejuízo será menor do que o previsto. Tal como o Diário Económico noticiou, a chinesa Anbang apresentou a proposta mais elevada, na fase de ofertas não vinculativas, com um valor na casa dos quatro mil milhões de euros.

O Banco de Portugal espera concluir o processo de venda do terceiro maior banco português em activos durante o verão. Para além do preço, será tido em conta o projecto industrial de cada candidato para o Novo Banco.

Banco de Portugal recebeu 17 manifestações de interesse na primeira fase da possível compra do Novo Banco

Quarta-feira, Dezembro 31st, 2014

20141231

Expresso

O Banco de Portugal anunciou esta quarta-feira que foram 17 as entidades a demonstrar interesse na alienação do Novo Banco, até às 17h00, hora limite fixada.

Cinco dos interessados eram já conhecidos, aguardando-se com alguma expetativa que outros podiam aparecer.

Além dos bancos BPI e Santander Totta e dos fundos de investimentos (o norte-americano Apollo e o chinês da Fosun), é público o interesse do Banco Popular, mas o verdadeiro teste será apenas no próximo ano, quando as manifestações de interesse se transformarem em propostas ou não.

Antes mesmo da informação dada pelo Banco de Portugal, o ministro da Presidência congratulou-se pela existência de vários interessados na aquisição do Novo Banco, sublinhando que tal demonstra “uma boa saúde por parte do sistema financeiro”.

“É uma boa notícia, o Governo entende obviamente que é uma boa notícia, quer o processo estar a decorrer normalmente, quer ter havido manifestações de interesse várias, o que demonstra alguma competitividade e concorrência que é sempre salutar nestes processos”, afirmou o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, quando questionado sobre o processo de aquisição do Novo Banco e a existência de vários interessados.

Ressalvando que o processo de alienação do Novo Banco não tem que ver com o Governo e é tratado diretamente pelo supervisor e regulador do setor financeiro, neste caso o Banco de Portugal, Luís Marques Guedes disse que o executivo não pode deixar de se congratular pela existência de manifestações de interesse para a aquisição da instituição.

“É a demonstração de uma boa saúde por parte do sistema financeiro”, acrescentou.

O ministro disse ainda o Governo irá aguardar “serenamente” pela conclusão do processo, esperando acima de tudo que “possa defender quer os interesses sistémicos do sistema bancário, quer em particular da instituição e dos trabalhadores do antigo BES e agora do Novo Banco”.


(Fim de citação)