Arquivo para a categoria ‘BNP/Paribas’
Quinta-feira, Janeiro 14th, 2016
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Económico
Supervisor vai relançar venda do Novo Banco e os espanhóis BBVA, Santander, Popular e CaixaBank são tidos como potenciais interessados.
O Banco de Portugal (BdP) vai relançar na próxima semana o processo de venda do Novo Banco, com os grupos espanhóis a serem tidos, no mercado, como favoritos. Bancos como o Santander, o Popular, BBVA e o próprio CaixaBank, que é o maior accionista do BPI, são tidos como potenciais interessados, com vantagem face a investidores de outras geografias, como os grupos chineses e americanos.
A política que tem sido seguida pelo Banco Central Europeu (BCE) e pela Direcção Geral da Concorrência da União Europeia (DG Comp) tem contribuído para reforçar esta percepção no mercado. “As autoridades têm favorecido a consolidação bancária a nível ibérico, como se com a decisão de restringir a compra do Banif ao Santander ou ao Popular”, disse uma fonte do sector financeiro.
Esta percepção generalizada faz com que investidores de outras geografias se mostrem cautelosos quanto a um eventual interesse no Novo Banco. Um gestor de um dos 17 grupos que participaram no primeiro concurso de venda do Novo Banco disse ao Diário Económico que só tomará uma decisão a respeito do novo concurso quando for conhecido o enquadramento. O mesmo responsável, que pediu para não ser identificado, salientou que o BCE tem procurado assegurar que a consolidação no sector é protagonizada por bancos sólidos e de grande dimensão, o que, no contexto ibérico, é sinónimo de ‘players’ como o Santander, o BBVA ou o CaixaBank.
Questionadas pelo Diário Económico, fontes oficiais destes bancos não quiseram fazer comentários sobre o ‘dossier’ Novo Banco. “Não temos comentários a fazer”, disse um porta-voz do CaixaBank, numa declaração semelhante às dos seus homólogos dos grandes bancos espanhóis com presença em Portugal.
O Diário Económico procurou ouvir também outros ‘players’ que participaram no primeiro concurso de venda do Novo Banco, cancelado em Setembro, mas até ao fecho da edição não foi possível obter esclarecimentos do BPI, do fundo Apollo e do grupo chinês Fosun.
Regras serão diferentes do primeiro concurso
Tal como o Diário Económico noticiou ontem, a segunda tentativa de venda do Novo Banco tem o arranque marcado para meados de Janeiro, isto é, no início da próxima semana, faltando ainda concluir o caderno de encargos da operação, que será diferente do anterior.
O processo de venda, conduzido por Sérgio Monteiro e assessorado pelo BNP Paribas e pela VdA, arranca assim depois de resolvido um dos principais factores de incerteza que condicionara o procedimento anterior e obrigara ao seu cancelamento: os resultados dos testes de ‘stress’ europeus. Resta agora saber o procedimento oficial, como seja a formalização das regras da alienação, o caderno de encargos e a forma como será feita a venda (se passa pela totalidade ou será feita em parcelas).
As necessidades de capital foram, entretanto, resolvidas com a operação de ‘bail in’ da dívida senior, realizada no final do ano. Em causa está a transferência de obrigações, decidida pelo Banco de Portugal a 29 de Dezembro de 2015, que teve um impacto positivo para o capital do Novo Banco de cerca de 1.985 milhões de euros e que tem sido contestada por investidores que se dizem lesados.
Questionada pelo Diário Económico, fonte oficial do BdP não fez comentários.
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Segunda-feira, Janeiro 4th, 2016
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Negócios
Até meados de Janeiro, o Banco de Portugal decide se reforça a equipa de assessores para a venda do Novo Banco ou se apenas substitui o BNP Paribas. Ainda este mês serão sondados potenciais interessados, cujas preocupações ficarão reflectidas nas novas regras da operação.
O Banco de Portugal decide ainda na primeira quinzena de Janeiro se vai reforçar a equipa de assessores financeiros do processo de venda do Novo Banco, que tem sido liderada pelo BNP Paribas. O Negócios sabe que a entidade liderada por
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Sábado, Novembro 7th, 2015
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Diário de Notícias
Só o BNP Paribas pode receber do regulador mais de 10 milhões em serviços de consultoria relacionados com a venda
A venda do Novo Banco pode custar 13 milhões de euros ao Banco de Portugal (BdP), tendo em conta três ajustes diretos, já assinados, em consultadoria e apoio jurídico. Justificação: “Ausência de recursos próprios.”
Fonte oficial do Banco de Portugal confirmou ao DN os três contratos em causa, afirmando que “dizem respeito ao processo de venda do Novo Banco”. A mesma fonte destacou que este é o valor “estimado”, mas que “na verdade, o preço final a pagar a cada entidade dependerá da exata dimensão dos serviços a prestar por cada uma”. Ou seja: “Só no momento do encerramento da relação contratual se poderá afirmar qual será o montante em causa.”
Mas os contratos estabelecem valores máximos, que podem ser atingidos se o trabalho for demorado e complexo. O compromisso de valor mais elevado foi firmado com o BNP Paribas e refere-se a “aquisição de serviços de consultadoria e assessoria em processo de resolução de instituição de crédito”.
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Sexta-feira, Maio 22nd, 2015
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Jornal de Negócios
O BNP Paribas está a assessorar a venda do Novo Banco, herdeiro do BES. Foi contratado pelo Banco de Portugal, a 26 de Julho, para tratar da “resolução” quando ela era apenas um “cenário”. O contrato é de 15 milhões de euros.
O BNP Paribas está a trabalhar na alienação do Novo Banco. Não é novidade. O que é novo é que tem um contrato que, apesar de assinado este ano, produz efeitos desde 26 de Julho de 2014: dias antes da resolução aplicada ao Banco Espírito Santo, a 3 de Agosto, e, portanto, o dia da sua constituição.
“Aquisição de serviços de consultadoria e assessoria em processo de resolução de instituição de crédito” é a justificação para o contrato celebrado entre o banco francês e o regulador do sector financeiro nacional.
De acordo com o portal base, onde são colocados os contratos públicos celebrados, o preço contratual é 15 milhões de euros. Foi celebrado a 7 de Abril de 2015, com a publicação no portal a ocorrer a 15 de Maio.
Com base neste entendimento, haverá lugar a um pagamento fixo de 250 mil euros por mês, a que se acresce uma remuneração relativa ao sucesso (“success fee”) que pode ascender a 10 milhões de euros – o Observador diz que o valor dependerá do processo de alienação do Novo Banco. É com esse “prémio” que o contrato pode chegar aos 15 milhões de euros, valor a que se pode juntar ainda o IVA.
“O presente contrato reporta os seus efeitos a 26 de Julho de 2014 e mantém-se em vigor até à conclusão dos serviços, que deverá ocorrer no prazo máximo de 2 anos a contar da data de produção de efeitos, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do contrato”, indica o documento publicado no portal base.
26 de Julho de 2014 foi o sábado que antecedeu a apresentação dos prejuízos históricos do BES – que conduziu à sua resolução a 3 de Agosto. Tal como já havia dito ao Observador, o Banco de Portugal respondeu ao Negócios que a data da contratação do BNP Paribas prende-se com o início da preparação de cenários de contingências para o caso de o BES não conseguir capitalizar-se junto de investidores privados, remetendo para as declarações do governador Carlos Costa na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES. Esses planos de contingência poderiam ser a capitalização pública, a nacionalização, a resolução e a liquidação. Acabou por ocorrer a resolução, decidida a 1 de Agosto e concretizada dois dias depois.
“Assim, a data da produção de efeitos do contrato com o BNP Paribas é explicada pela ‘preparação de cenários de contingência – plano B –, caso a opção de capitalização privada se revelasse inexequível em tempo útil’, como explicado pelo senhor governador na comissão parlamentar de inquérito em Novembro de 2014”, resume fonte oficial do regulador financeiro.
Ajuste directo
Segundo o documento, houve lugar a um ajuste directo (sem concurso) para a contratação do BNP Paribas, um regime normalmente aplicado por questões de urgência na necessidade de contratação dos serviços. A justificação é a “ausência de recursos próprios” para desenvolver o trabalho.
O trabalho poderá estender-se por 730 dias (dois anos), o período que o Novo Banco tem para se manter em actividade (até Agosto de 2016, a instituição financeira liderada por Stock da Cunha tem de ser vendida ou, caso contrário, terá de fechar operações).
O Governo quer concluir a venda do Novo Banco pelo menos um ano antes. Está já em curso o processo de “due dilligence”, em que os cinco candidatos a compradores tentam obter mais informações sobre o banco, sendo que o prazo definido é para uma alienação no Verão. A instituição financeira foi capitalizada com 4,9 mil milhões de euros através do fundo de resolução, que utilizou 3,9 mil milhões de euros emprestados pelo Tesouro estatal.
O BNP Paribas não quis fazer comentários.
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Quinta-feira, Maio 21st, 2015
Citamos
Observador
Contrato de consultoria entre o Banco de Portugal e o francês BNP Paribas ascende até 15 milhões de euros e prevê um “success fee” (remuneração pelo sucesso) da venda do Novo Banco.
O BNP Paribas vai receber até 15 milhões de euros pela consultoria e assessoria ao processo de venda do Novo Banco. O contrato assinado entre a instituição francesa e o Banco de Portugal foi aprovado em março de 2015 e prevê uma remuneração periódica fixa de 250 mil euros mensais. Para além deste pagamento fixo, está ainda prevista umasuccess fee (remuneração pelo sucesso) que pode ir até 10 milhões de euros, associada ao processo de alienação do Novo Banco.
O contrato tem uma duração máxima de dois anos, mas começou a produzir efeitos a partir de 26 de julho de 2014, ou seja, uma semana antes de estar decidido o processo de resolução do Banco Espírito Santo (BES). Questionado sobre a data a que reporta o contrato, fonte oficial do Banco de Portugal remete para intervenção do governador na primeira audição da comissão parlamentar de inquérito ao BES.
Em novembro de 2014, Carlos Costa explicou que, assim que o Banco de Portugal teve conhecimento dos valores preliminares dos prejuízos semestrais do banco, a 25 de julho, começou a “busca imediata de solução de capitalização do BES, desejavelmente com recurso a investidores privados – plano A”. Os planos B passaram pela preparação de cenários de contingência, incluindo nacionalização, liquidação e a resolução. “A data da produção de efeitos do contrato com o BNP Paribas é explicada pela “preparação de cenários de contingência – plano B–, caso a opção de capitalização privada se revelasse inexequível em tempo útil”, como explicado pelo Sr. Governador na CPI em Novembro de 2014.”, esclarece ainda o porta-voz do supervisor bancário.
A contratação por ajuste direto do banco francês foi revelada em agosto de 2014. O Banco de Portugal esclareceu na altura que tinha convidado o BNP Paribas Corporate Finance a apresentar uma proposta para prestação de serviços como assessor financeiro do processo que levará à criação de uma estrutura acionista estável e comprometida com o desenvolvimento do Novo Banco.
O contrato que foi publicado no portal base não especifica quais são as condições de sucesso da transação, mas o Observador confirmou que oprémio a atribuir ao assessor será definido em função do resultado da venda, ou seja, da dimensão do encaixe obtido para o Fundo de Resolução.
O Novo Banco, que nasceu da resolução do Banco Espírito Santo (BES), recebeu uma injeção de 4.900 milhões de euros de capital, das quais 3.900 milhões de euros foram financiados com um empréstimo do Estado, e o resto pelo sistema bancário. Quando maior for o produto da sua alienação, menor será a perda a suportar pela banca, assume-se que o Estado irá sempre ser reembolsado.
No quadro do processo de venda do Novo Banco foram selecionados cinco candidatos. Neste momento está a decorrer a fase de due dilligence. O prazo para entregar ofertas vinculativas termina no final de junho.
O contrato foi adjudicado pelo Banco de Portugal, mas ainda não é claro se o pagamento será assumido pelo supervisor ou pelo Fundo de Resolução que é o acionista do Novo Banco. Este não é o primeiro contrato de assessoria relacionado com a resolução do BES. Só em consultorias financeiras, o Banco de Portugal adjudicou já valores de cerca de três milhões de euros a dois escritórios de advogados, um português (Sérvulo Corrêa) e outro inglês (Allen & Overy).
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Segunda-feira, Janeiro 19th, 2015
201501
Deal Resulted From Effort by Senior Goldman Officials to Win Business With Portuguese Company
Citando
The Wall Street Journal
When Goldman Sachs Group Inc. arranged an $835 million loan to Banco Espírito Santo SA last summer, it was the result of a concerted, monthslong effort by senior Goldman officials to win business with the large Portuguese company, according to people familiar with the matter.
Today, Goldman’s embrace of Espírito Santo has come back to haunt the Wall Street giant. Weeks after Goldman arranged the loan, Banco Espírito Santo collapsed amid allegations of fraud. Goldman now is in an unusual public fight with Portugal’s central bank, which bailed out Espírito Santo, over whether the loan should be fully repaid. Anticipated losses linked to the loan took a bite out of Goldman’salready weak fourth-quarter results, the firm’s executives said last week.
And the Goldman loan is under review by Portuguese regulators, which are trying to untangle the web of financial arrangements surrounding Banco Espírito Santo at the time of its implosion, a person familiar with the inquiry said.
The situation highlights a series of missteps by the Wall Street bank.
The loan was approved by at least three Goldman committees, which are composed of senior bank executives and are designed to rigorously assess transactions for their credit risk and their potential to harm the bank’s reputation, according to people familiar with the matter. And the Bank of Portugal moved the loan toward the back of the line for repayment because Goldman last summer briefly amassed more than 2% of Banco Espírito Santo shares.
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Goldman’s involvement in the Espírito Santo saga, which The Wall Street Journal first reported in September, got under way last spring—just as the wheels were starting to come off the family-controlled business empire.
Banco Espírito Santo was looking for help in paying for a loan it had promised to Venezuela’s state oil company.
Jose Luis Arnaut, a former Portuguese government minister who Goldman had just appointed to its prestigious international-advisory board, contacted Banco Espírito Santo Chief Executive Ricardo Salgado, according to a person familiar with the approach. Mr. Arnaut offered Goldman’s help in raising money, this person said.
A Goldman partner in London, Antonio Esteves, helped pull together a team in Goldman’s securities and financing divisions to create a complicated structure to arrange the loan, say people familiar with the deal. Mr. Esteves, a Portuguese native, was known inside Goldman as the salesman with the strongest connections to Iberian banks and state-owned companies, they said.
Officials at Goldman Sachs hoped the Espírito Santo deal would pave the way for future business with the Portuguese group, people familiar with the relationship said.ASSOCIATED PRESS
Goldman and Espírito Santo eventually settled on the creation of a company, Oak Finance Luxembourg SA, to raise $835 million for Espírito Santo from Goldman and outside investors. Goldman Sachs International co-heads in London, Michael Sherwoodand Richard Gnodde, were briefed on the large transaction, according to a person familiar with it.
Oak Finance’s purpose—providing vital funding for a project aimed at increasing Venezuela’s refined-oil output—also checked off a box for Goldman as it tried to expand its relationship with the Venezuelan government, people familiar with the matter said.
Before the money was raised, Espírito Santo’s problems started intensifying. Its parent company was struggling to repay billions of euros to its creditors, including the bank and its clients. Facing potential losses, the bank was having trouble raising money from traditional market sources.
But Goldman remained enthusiastic about both the deal and Espírito Santo’s prospects. In late June, barely a month before the bank’s collapse, Mr. Arnaut told a Portuguese radio station that “BES is a profoundly stable bank.” He added that Mr. Salgado, who had announced plans to resign, “was leaving a robust bank with capital and credibility.”
Messrs. Arnaut and Esteves didn’t respond to requests for comment.
Funds from the $835 million loan were released on July 3, providing the bank with vital financial help.
Goldman officials hoped the Oak Finance deal would pave the way for future business with Espírito Santo, people familiar with the relationship said. Following Mr. Salgado’s departure, Mr. Esteves and other Goldman’s bankers unsuccessfully sought work advising Espírito Santo on ways to stay afloat, these said.
Goldman, meanwhile, was buying Banco Espírito Santo shares. Regulatory filings show Goldman amassed 2.27% of the bank’s shares as of July 15. It looked like a vote of confidence in the Portuguese bank, whose shares rallied 20% on July 23, the day the holdings were disclosed.
When Banco Espírito Santo was bailed out and broken up in early August, Goldman wrote to the Bank of Portugal to confirm that the Oak Finance debts would be transferred to the surviving part of the bank, known as Novo Banco, where the loan stood a good chance of repayment. A Goldman spokeswoman said the central bank provided those assurances. A Bank of Portugal spokesman denied that.
Goldman said it had managed to sell some of its exposure to the Oak Finance loan to investors, including pension funds.
On Dec. 23, Novo Banco made a surprise announcement: The Bank of Portugal had informed it that Oak Finance would remain in the “bad bank” that the central bank is winding down, virtually guaranteeing the loan won’t be fully repaid. The reason: A Portuguese law passed in August said that anyone owning more than 2% of a bailed-out bank’s shares must go to the back of the line for any debt repayments. Goldman’s 2.27% shareholding in July triggered that provision retroactively, the Bank of Portugal concluded.
The decision stunned Goldman executives, who learned of it only when they read it in the Portuguese media on Christmas Eve, according to a person familiar with the matter. Goldman disputed the Bank of Portugal’s legal interpretation, noting that it was buying the shares for clients, not for the bank’s own account. In a statement, Goldman accused the Bank of Portugal of breaking its word and warned that the decision would hurt the pension funds that bought Oak Finance debt.
In any case, the decision meant Goldman was likely to absorb sizable losses and prompted the bank to lower the size of some employees’ bonuses.
Last week, discussing Goldman’s fourth-quarter results, Chief Financial Officer Harvey Schwartz said a loss from the Oak Finance securities made a small dent in its trading division’s results. He said Goldman remains in “active dialogue” with the Bank of Portugal.
—Justin Baer contributed to this article.
Write to Margot Patrick at margot.patrick@wsj.com and Patricia Kowsmann at patricia.kowsmann@wsj.com
(Fim de citação)
Tags:Ativos tóxicos, Banco de transição, Especulação, Goldman Sachs
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Sábado, Janeiro 17th, 2015
20150117
Citando
Sábado
Os investigadores passaram nove horas na sede do Grupo. Na cave, encontraram oito caixas com a indicação “documentação para destruir”.
Eram 9h45 do dia 27 de Novembro quando o procurador Rosário Teixeira entrou na sede do Grupo Espírito Santo, na Rua de São Bernardo, 62, em Lisboa. Chegou acompanhado por cinco inspectores da PJ e dois da Autoridade Tributária e, segundo o auto de busca a que a SÁBADO teve acesso, foi recebido por Caetano Beirão da Veiga, o elemento eleito para liderar o grupo depois do escândalo.
Numa primeira ronda pelo edifício, os investigadores verificaram a distribuição dos gabinetes – no piso de cima, estavam o comandante António Ricciardi, presidente do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo (GES); Manuel Fernando Espírito Santo, que liderava os negócios da área não financeira (filho de Maria do Carmo Moniz Galvão, que chegou a ser a mulher mais rica do País); e o próprio Caetano Beirão da Veiga. No piso de entrada e na cave, encontravam-se mais seis quadros dos serviços financeiros e contabilísticos do grupo e duas advogadas, com as respectivas secretárias.
Os investigadores começaram pela sala de reuniões/arquivo, na cave, onde encontraram oito caixas de cartão brancas, etiquetadas e fechadas, com a referência “Documentação para destruir”. José Castella, o controller financeiro do grupo, informou que se tratava do espólio da Comissão de Auditoria da Espírito Santo Financial Group, holding que controlava o BES e a Tranquilidade. Mas nessas caixas estava documentação bastante recente, relacionada com o BES Angola, o Novo Banco, a KPMG, o Banco de Portugal e várias sucursais do banco noutros países.
Se há algo que os responsáveis do grupo quiseram proteger em local seguro foi a gravação da reunião do Conselho de Administração da ESI (Espírito Santo International), realizada no Luxemburgo a 11 de Março de 2014. Encontrava-se numa pen drive, dentro de um envelope, no cofre da sala de arquivo. O mesmo cofre tinha ainda uma pasta de plástico com uma cópia de um acordo entre Hélder Bataglia e a Espírito Santo Resources, sobre a Escom, a empresa envolvida no concurso de aquisição dos submarinos.
De todos os altos quadros do grupo, nenhum tinha tanta informação no gabinete como o controller financeiro, José Castella, o homem que alegadamente – segundo o contabilista – estaria a par da ocultação dos passivos da ESI. De um total de 125 conjuntos de documentação (caixas, pastas ou dossiês), 34 estavam no escritório de José Castella na cave do edifício e referiam-se a relatórios, actas de reuniões, listagens de depósitos do GES no BCP e prints de emails. A José Castella foi ainda apreendido um processador CPU e sete pens, com referências à Escom, à Comporta (nome da herdade da família Espírito Santo) e à Ascendi (empresa do GES que gere concessões de auto-estradas).
Não haverá muitos segredos que tenham ficado por desvendar depois desta incursão. Do Departamento Jurídico foram levados 25 livros de actas das assembleias gerais e das reuniões do Conselho de Administração de 11 entidades ligadas ao Grupo. E do gabinete de Caetano Beirão da Veiga foi retirado um dossiê de argolas azul com “várias tabelas relativas a complementos salariais pagos a diversos colaboradores”.
Pelo menos três responsáveis do grupo tinham documentação relacionada com a Eurofin, a entidade suíça que alegadamente participou num esquema – detectado em Julho – que transferiu 800 milhões de euros do BES para o GES. Um deles era Jorge Penedo, ex-administrador do banco no Panamá, a quem foi também apreendido um portátil.
Ricardo Salgado já não tinha ali gabinete, mas os investigadores recolheram entre os documentos de Manuel Fernando Espírito Santo uma pasta cor de laranja com informação sobre três assuntos: o “registo de sociedades no Luxemburgo”, “bens móveis pertença de Ricardo Salgado” e a ES Resources Bahamas.
Pela lógica, a pasta mais volumosa nesta fase crítica do grupo deveria ser a que estava no gabinete do comandante António Ricciardi, com a designação “Problemas a resolver”. Mas dificilmente estaria completa: foi “feita com o verso de um envelope A4”.
(Fim de citação)
Tags:Buscas, DIAP, Fisco, Grupo GES/BES, PJ
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116

A Escom e a sua derivada Legacy são uma peça do jogo GES-BES. Um jogo que passou pelo BESA e que estava num tabuleiro protegido pela garantia angolana.
Citando
Jornal de Negócios
O Grupo Espírito Santo usou a garantia de Angola para esconder buracos que tinha no Banco Espírito Santo. O BES era um dos grandes financiadores da Escom, que pertencia ao GES. A Escom foi dividida em duas: Escom BV e Escom Investments Group. A primeira era a que tinha activos bons; a segunda os problemáticos. A segunda acabou por ser transformada em Legacy – com um património praticamente falido – e foi vendida por três euros. Quem a comprou foi a Vaningo, sociedade de direito angolano da qual não se conhece o beneficiário. A Legacy manteve uma dívida que tinha para com o BES.
Os juros da dívida ao BES continuaram a ser pagos pela ESI, do GES, mesmo com a Legacy fora do grupo. Mas o crédito – agora na Vaningo – foi transferido do BES para o BESA. Passou a ter uma garantia do banco angolano e, posteriormente, o crédito passou a estar protegido pela garantia angolana.
A leitura que pode ser feita é a de que o Estado angolano, em último caso, estava a garantir a dívida de uma empresa do GES ao BES. A audição de Sikander Sattar, presidente da KPMG Portugal e da KPMG Angola (auditoras do BES e BESA, respectivamente), foi à porta fechada, pelo que o esclarecimento feito não é público. Os deputados têm levantado dúvidas sobre este negócio, que é falado pela auditoria feita pela KPMG às contas da ESI.
Da audição de Sattar nenhuma informação foi transmitida pelos deputados – a não ser Fernando Negrão, o presidente da comissão de inquérito, que afirmou que a mesma tinha sido útil. Sabe-se apenas que o presidente da KPMG não se quis comprometer directamente com nada.
O BESA tinha créditos de 5,7 mil milhões de dólares de cujos beneficiários se tinha perdido o rasto, conforme relatou o Expresso em Junho de 2014 – reflectindo a assembleia-geral do banco angolano de Outubro de 2013, em que Álvaro Sobrinho, presidente do BESA até 2012, ano em que entrou em ruptura com Ricardo Salgado, foi questionado pelos referidos créditos – sobre os quais se conhecem as empresas beneficiárias mas não quem está por trás delas.
Há uma matéria que continua polémica – a garantia estatal, que causou dúvidas ao Banco de Portugal, era o motivo para que o BES não tenha sido obrigado a constituir uma provisão para a linha de financiamento de 3,3 mil milhões de euros que tinha para com o BESA. A justificação tem sido a de que créditos garantidos não são provisionados. Contudo, desde 2012 que havia reservas nas contas do BESA a reflectir dúvidas sobre os financiamentos cedidos pelo BESA.
(Fim de citação)
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116
No ano do colapso do BES, a seguradora vida herdada pelo Novo Banco perdeu quase um terço da sua produção. A GNB Vida perdeu o segundo lugar entre as maiores companhias deste ramo segurador. A Fidelidade ganhou quota de mercado no ano em que foi adquirida pelos chineses da Fosun.
Citando
Jornal de Negócios
A GNB Vida, antiga BES Vida, perdeu 633 milhões de euros em poupanças de clientes e outros seguros do ramo vida no ano da queda do BES. De acordo com os dados do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), a produção da companhia agora integrada no Novo Banco caiu 31,7%, para 1.364 milhões.
Esta perda de negócio retirou a seguradora do segundo lugar do “ranking” das maiores companhias a operar no ramo vida, lugar que passou a ser ocupado pela BPI Vida. A empresa de seguros do grupo liderado por Fernando Ulrich quase triplicou a produção, que totalizou 2.202 milhões.
Na liderança deste mercado, bem como do conjunto da indústria seguradora, manteve-se a Fidelidade. No ano em que passou a ser controlada pelo grupo chinês Fosun, a companhia conseguiu mesmo aumentar a sua produção no ramo vida em 21,3%, para 3.086 milhões. Já no ramo não vida, a companhia que está em primeiro lugar perdeu quota de mercado, já que a produção diminuiu 2,1%, para 988 milhões.
Mas não foi só a seguradora do Novo Banco que perdeu negócio vida. Também a Ocidental Vida registou uma quebra de 9% na produção, que se fixou em 1.352 milhões, o que levou a companhia que mantém a parceria entre o BCP e o grupo holandês Ageas da terceira para a quarta posição do “ranking” das maiores seguradoras vida.
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Tags:Baixa no Ranking do sector, BPI Vida passou de 3º para 2º lugar, de capitais chineses, de nº 2 passou para nº 3, desde 2014 controlo foi adquirido pelo Fundo Fosun, Fosun um dos 17 candidatos à compra do Novo Banco., Grupo Novo Banco Vida (GNB V ida), Negócio Vida, Prejuízos, Sector liderado pela Fidelidade
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116

Guerra cambial entre Franco suíço e Euro da UE
Citando
Jornal de Negócios
As perdas elevadas registadas pelos investidores mundiais, após o “tsunami” provocado pelo Banco da Suíça está a colocar as corretoras mundiais em dificuldades. Uma instituição neozelandesa teve mesmo que fechar portas.
A Suíça chocou o mundo ao acabar com a relação da moeda suíça com o euro. A decisão já está a fazer vítimas. O anúncio levou o franco suíço a disparar face às maiores divisas mundiais e colocou corretoras desde os Estados Unidos até à Nova Zelândia em sérias dificuldades. Algumas foram mesmo obrigadas a suspender a sua actividade.
Ao contrário do que é habitual no mercado cambial, em que as oscilações não são demasiado elevadas, a sessão de quinta-feira colocou os investidores mundiais em alerta, após a decisão do banco central suíço para deixar cair o limite que estipulava um câmbio mínimo de 1,20 francos suíços por euro. Este anúncio totalmente inesperado provocou uma escalada histórica da moeda suíça que disparou um máximo de 29%.
Este movimento brusco provocou perdas elevadas a muitos investidores mundiais, uma situação que coloca em risco a sustentabilidade financeira das próprias corretoras. É o caso de uma corretora neozelandesa, que foi obrigada a fechar portas após as variações acentuadas da última sessão.
A Global Brokers, da Nova Zelândia, informou que as perdas criadas pelo disparo do franco suíço forçaram a instituição a encerrar a sua actividade. Ao contrário de outros investimentos, a aposta no mercado cambial é altamente alavancada, um movimento que pretende maximizar ganhos. Mas, caso a evolução seja desfavorável, o potencial de perdas também é muito elevado.
Mas, os problemas, ainda que sem consequências tão dramáticas, estendem-se a outras corretoras mundiais. É o caso da FXCM, que adiantou que os seus clientes ficaram a dever um total de 225 milhões de dólares nas suas contas depois de ter sido anunciada a medida do banco central suíço. Já a IG Group Holdings estima um impacto negativo de 30 milhões de libras e a Swissquote Group Holdings de 25 milhões de francos.
A moeda suíça subiu mais de 15% contra todas as divisas mundiais seguidas pela Bloomberg, um movimento que apanhou os investidores desprevenidos. “Os clientes registaram perdas significativas”, adiantou a FXCM num comunicado divulgado ontem.
Acções suíças prolongam queda, franco corrige
Depois de afundar mais de 10% na última sessão, na maior queda desde 1988, a bolsa da Suíça está a negociar novamente em queda. O índice SMI cai 4,4%, arrastado pelo mau comportamento das empresas exportadoras.
Cotadas como a Swatch, Watchmakers ou a Financiere Richemont, que geram a maior parte das suas receitas fora do país, estão a ser castigadas, perante a expectativa que se tornem menos competitivas e percam negócio com a valorização do franco.
A decisão do banco suíço está a provocar uma onda de críticas por parte destas empresas. Nick Hayek, o CEO da relojeira Swatch, afirmou que os efeitos desta decisão sobre a economia helvética serão tão devastadores como um “tsunami”.
“Não tenho palavras. Jordan (Jordão) não é apenas o nome do presidente do banco central mas também de um rio e a decisão de hoje é um tsunami para a indústria exportadora e para o turismo e, no fim da linha, para todo o país”, afirmou em comunicado, citado pelo The Guardian.
A moeda suíça está a corrigir após a escalada de quinta-feira. O franco suíço cai 4,4%, para 1,0184 por euro, depois de ter disparado para um máximo de 85,172 na sessão anterior.
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Tags:Bolsas tremem, Corretoras de divisas fecham portas, exportadores suíços zangados, Franco suíço corrige prejuízos, Franço suíço vs. Euro, Guerra cambial, Insolvências nos principais mercados mundiais, possíveis perdas de competitividade
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