Arquivo para a categoria ‘Compra de activos’

Estado português poderá ficar com cerca de 3% do capital do Novo Banco já este ano

Terça-feira, Janeiro 28th, 2020

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Económico

O Ministério das Finanças de Portugal converteu activos por impostos diferidos do Novo Banco, ao abrigo do regime especial, em créditos tributários em 2018. Os 154 milhões podem ser convertidos em acções no fim do ano em curso.

A alteração legislativa de 2019 que pôs a conversão em capital dos créditos tributários que o Governo concedeu aos bancos – que tinham activos por impostos diferidos protegidos – a ser feita ao fim de três anos, deixa o Novo Banco na iminência de ter o Estado como accionista já no fim deste ano.

Tudo porque o Novo Banco pediu em 2017 ao Ministério das Finanças o reembolso dos créditos fiscais a que tinha direito por ter aderido ao regime especial dos activos por impostos diferidos (REIAD) em 2014. E tal como chegou a confirmar o secretário de Estado e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, no Parlamento, o Novo Banco, pediu 153,6 milhões de euros de crédito fiscal reembolsável, o que foi concedido em 2018.

Santander pronto a avançar com proposta pelo Banif

Quarta-feira, Dezembro 16th, 2015

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Observador

O interesse do Santander no Banif deverá concretizar-se numa proposta a apresentar nos próximos dias, apurou o Observador junto de fonte conhecedora do processo. A unidade portuguesa do banco espanhol, liderada por António Vieira Monteiro foi uma das convidadas a estudar o processo e é um dos seis interessados a que Jorge Tomé confirmou existirem. Segundo a imprensa, ao Santander juntam-se o Popular, que também tem operações em Portugal, e o fundo norte-americano Apollo Global Management, que concorreu ao Novo Banco.

Há mar e mar…“. António Vieira Monteiro disse em maio, pouco antes de o Santander ser eliminado da corrida pelo Novo Banco, que no futurohaveria “outras oportunidades” de consolidação no setor bancário português. A declaração do gestor, que diz frequentemente que está “sempre atento ao que se passa no mercado, à [sua] volta”, pode ser lida como uma premonição do adiamento do processo de venda do Novo Banco – não se exclui que o Santander volte a tentar – mas pode adaptar-se, para já, ao interesse numa instituição mais pequena: o Banif.

“Ainda decorrem as negociações” sobre as condições exatas da ofertaque o Santander deverá, indicou a fonte, fazer pela posição de 60% do Estado no Banif. Como noticiou o Público, em cima da mesa estará a possibilidade de o Banif ser vendido parcialmente, sendo expurgado de parte ou da totalidade dos 700 milhões de euros em ativos imobiliários que o Banif tem no balanço.

Contactada, fonte oficial do Santander prefere não fazer comentários nesta altura. Segundo noticiou esta terça-feira o Diário Económico, o Governo quer receber as propostas de compra pelo Banif até quinta-feira, dia 17.

Na bolsa de valores, o Banif está a valer 127 milhões de euros, depois das fortes perdas recentes relacionadas com o receio de que o banco fosse alvo de uma resolução. O Estado português injetou 700 milhões de euros em capital no banco e emprestou, além disso, 400 milhões de euros dos quais falta pagar 125 milhões.

Na parte do capital, a injeção previa, inicialmente, que os compradores tivessem de comprar a posição do Estado no banco (na altura de 99%) a um preço superior ao injetado, acrescido de uma taxa de 10%por cada ano que tivesse passado. Essa regra dizia respeito aos acionistas anteriores, caso quisessem recuperar o controlo do banco, mas serviu de referência – durante algum tempo – para as negociações com outros privados. Mas a desvalorização do banco em bolsa e a pressão sobre a instituição tornou esse valor, cada vez mais, uma miragem.

O Santander Totta aprovou esta semana, em assembleia-geral extraordinária, um aumento de capital de até 300 milhões de euros.

Gestora de fundos do Novo Banco detém mais de 2% da Cofina

Sexta-feira, Outubro 23rd, 2015

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Negócios

A GNB – International Management reforçou no capital da Cofina, passando a deter uma participação qualificada no capital da empresa de media.

A GNB – International Management, gestora de fundos do Novo Banco, comprou quase 270 mil acções da Cofina, em bolsa, no dia 19 de Outubro, reforçando para2,1424% a percentagem de capital detido na empresa de media, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O reforçou foi feito na segunda-feira, dia em que as acções da Cofina, que detém publicações como o Jornal de Negócios, terminaram a valer 49,0 cêntimos.

 

Tendo em consideração o preço de fecho, a gestora teria investido 131,06 mil euros para reforçar a posição no capital da empresa liderada por Paulo Fernandes (na foto).