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Credores da Espírito Santo Property recebem já 84% do investimento

Quinta-feira, Março 8th, 2018

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Negócios

A Espírito Santo Property está em PER desde 2015, com plano de pagamentos aos credores, entre os quais subscritores de papel comercial, até 2020. As prestações de 2018 e 2019 vão ser pagas em antecipação, num total de 12 milhões de euros.

Os clientes que detêm papel comercial emitido pela Espírito Santo Property, a empresa do antigo Grupo Espírito Santo para o imobiliário, vão receber, este ano, 84% do investimento que fizeram naqueles títulos de dívida. É uma antecipação de mais de um ano face ao anteriormente anunciado, já que só em 2019 é que esta percentagem devia ser recuperada no âmbito do Plano Especial de Revitalização (PER). Também os restantes credores, como o BCP, recebem a fatia.

“A Espírito Santo Property Portugal, SGPS, S.A. está em condições de anunciar e de concretizar a antecipação do prazo de pagamento das prestações referentes a 2018 e 2019, num impulso que corresponde ao resultado do trabalho rigoroso e sustentado desenvolvido por esta instituição”, indica uma comunicação aos credores desta quinta-feira 8 de Março, a que o Negócios teve acesso.

No PER, homologado em 2015, ficou em cima da mesa o reembolso de 36 milhões de euros aos credores da Property, entre os quais os mais mediáticos são os investidores com papel comercial da ES Property. A cada ano seria paga uma prestação de 20%, entre 2015 e 2020. O que acontece é que a deste ano será paga já, e não em Junho como previsto inicialmente, e juntamente à de 2019.

“No quadro desse compromisso, com a liquidação da 4ª e 5ª prestação ficarão resolvidas 84% da totalidade das responsabilidades assumidas pela Espírito Santo Property Portugal, SGPS, S.A.”, concretiza a nota enviada, que diz que já foi ordem ao banco para proceder ao pagamento.

A gestora imobiliária ES Property é uma empresa detida pela Rioforte, uma das sociedades de topo do Grupo Espírito Santo que está em insolvência no Luxemburgo, que ficou em dificuldades por conta da derrocada. A sua venda está, aliás, suspensa por conta do arresto de bens ditado pela justiça portuguesa, que foi tendo de autorizar o desembolso do pagamento das prestações.

Entre os credores estão, além dos cerca de 350 detentores de papel comercial, o BCP, o BIC e a Autoridade Tributária.

Estes clientes do papel comercial não estão contemplados na solução desenhada pelo Governo e os reguladores para os clientes do antigo BES com papel comercial da Espírito Santo International e da Rioforte, cuja devolução (a um máximo de 75% do capital investido) aguarda ainda a formalização.

relatório dos curadores de insolvências da Rioforte, da Espírito Santo International e Espírito Santo Control,

Quarta-feira, Setembro 28th, 2016

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Rioforte relatório de insolvência

Espírito Santo Property reembolsa mais 4,8 milhões de papel comercial

Quarta-feira, Julho 6th, 2016

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Económico

A Espírito Santo Property já reembolsou a segunda tranche de papel comercial, no valor de 4,8 milhões de euros, sabe o Económico. São 370 os investidores abrangidos.

Com este pagamento, o total de papel comercial reembolsado pela Espírito Santo Property ultrapassa os 12 milhões de euros, de um total de 30 milhões. As tranches restantes serão pagas, anualmente, até 2020.

O pagamento ocorre no âmbito do Plano Especial de Revitalização (PER) aprovado pelos credores em 2015.

Com este pagamento, a Espírito Santo Property torna-se na primeira sociedade do antigo Grupo Espírito Santo (GES) a reembolsar integralmente o papel comercial colocado junto de investidores.

Ao contrário dos outros clientes lesados pelo papel comercial de empresas do GES, estes investidores vão recuperar as suas aplicações, com tranches anuais que serão pagas até 2020.

A Espírito Santo Property é uma subsidiária da Rioforte Investments SA, uma das holding do GES sediadas no grão-ducado do Luxemburgo. Era o braço do grupo para a actividade imobiliária em Portugal, desenvolvendo actividades de promoção imobiliária, gestão e fiscalização de obras, mediação imobiliária e gestão de fundos de investimento imobiliário.

Lesados da ES Property vão continuar a reclamar junto do Novo Banco

Sexta-feira, Agosto 14th, 2015

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Negócios

Apesar de terem recebido 20% do valor investido, os detentores de papel comercial da Property queixam-se de que não há garantias de que venham a receber o resto. Por isso, têm propostas para o Novo Banco.

Já receberam um quinto do investimento feito aos balcões do Banco Espírito Santo em papel comercial da Espírito Santo Property. Só deverão receber mais no próximo ano e, para reaverem todo o capital investido, têm de esperar por 2020. Mas não têm garantias de que tal se venha a concretizar. Daí que estes investidores continuem a reclamar junto do Novo Banco o pagamento do papel comercial, já que este é o banco que dá continuidade à actividade do BES, onde adquiriram aqueles títulos.

“O pagamento não altera nada. Nunca iria alterar a nossa postura e foco na venda enganosa, por parte do BES, agora Novo Banco”, diz ao Negócios Eduardo Mota, o responsável pela área da Property na Associação de Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC).

Depois de se ter atrasado, devido aos arrestos feitos pela justiça portuguesa, o Processo Especial de Revitalização da empresa de imobiliário do antigo Grupo Espírito Santo pôde avançar. Já houve uma decisão do Ministério Público de libertar os valores necessários das contas da Property para pagar a primeira tranche aos credores, conforme definido no PER. São 7,4 milhões de euros, cerca de 5 milhões dos quais destinados aos investidores do papel comercial. O valor representa 20% da dívida total da empresa, não garantida, que será paga 20% ao ano até 2020.

Com esta diferença temporal, o plano não tem garantias de que venha efectivamente a ser cumprido, diz Eduardo Mota. Daí que tenha uma proposta para o Novo Banco: ao mesmo tempo que reclamam o valor junto do banco, a ideia de alguns dos titulares em papel comercial da Property (ex-Espart) é o de que a instituição financeira, com o novo dono, venha a assumir o PER em seu lugar.

Ou seja, o Novo Banco assume os créditos perante a ES Property e os detentores de papel comercial emitido por aquela sociedade comprometem-se a manter o valor numa aplicação do Novo Banco até ao fim do PER. Uma aplicação que possa contribuir para os rácios.

Segundo Eduardo Mota, esta era uma forma de retirar as queixas-crime contra os gestores de conta do banco sob comando de Eduardo Stock da Cunha.

São 374 os credores da Espírito Santo Property que têm pouco menos de 24 milhões de euros em papel comercial. Ao todo, contabilizando os produtos emitidos pela ESI e pela Rioforte, são cerca de 550 milhões em papel comercial, nas mãos de mais de 2.000 clientes.

Os titulares de papel da ES Property têm vindo a dizer, até, que estão “abandonados”. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários tem defendido que o Novo Banco deve assegurar o reembolso do papel comercial emitido pela Espírito Santo International e pela Rioforte, mas não engloba aí o papel comercial da ES Property.

Enquanto as empresas de topo do GES estão em insolvência no Luxemburgo, onde tinham as respectivas sedes, a empresa do ramo imobiliário está em revitalização. Um plano que está agora novamente no caminho do cumprimento, mas que tem ainda seis anos para terminar.

Tribunal liberta 7,4 milhões de euros da ES Property para credores

Quinta-feira, Agosto 13th, 2015

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Negócios

Os investidores de papel comercial e outros credores da ES Property, como o BCP, já estão a receber 20% do dinheiro investido na empresa, como prevê o PER. A Justiça libertou o valor que estava em contas arrestadas.
A Espírito Santo Property já conseguiu começar a pagar os 7,4 milhões de euros que tinha de desembolsar na primeira fase do seu plano de recuperação. O passo foi dado porque o Ministério Público …

Tribunal liberta 7,4 milhões de euros da ES Property para credores

Quinta-feira, Agosto 13th, 2015

Citamos

Negócios

Os investidores de papel comercial e outros credores da ES Property, como o BCP, já estão a receber 20% do dinheiro investido na empresa, como prevê o PER. A Justiça libertou o valor que estava em contas arrestadas.
A Espírito Santo Property já conseguiu começar a pagar os 7,4 milhões de euros que tinha de desembolsar na primeira fase do seu plano de recuperação. O passo foi dado porque o Ministério Público …