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Isabel Vaz Bloomberg descobre “sobrevivente da tempestade BES”

Quinta-feira, Maio 28th, 2015

Citamos

Notícias ao Minuto

Isabel Vaz (na imagem, à direita) é responsável pela Luz Saúde, S.A. e não escapou a um ‘susto’ aquando do anúncio da resolução do BES, que marcaria o fim de uma dinastia no histórico banco privado.

A derrocada do Grupo Espírito Santo, que levou consigo o BES e, por arrasto, a liderança histórica dos Espírito Santo, foi assunto que não escapou à imprensa internacional.

Agora, a Bloomberg publica um artigo sobre Isabel Vaz, a CEO da Luz Saúde, uma gestora que é descrita pela agência económica como “uma rara sobrevivente da tempestade Espírito Santo”.

Isabel Vaz é formada em Engenharia Química mas entrou no mundo da Finança já em 1992, pela consultora McKinsey. Dia 3 de agosto, estava em Tróia, de férias, quando soube o destino do BES.

Em poucas horas, voltou a Lisboa para uma reunião de autêntica gestão de crise. “Foi possivelmente o pior dia da minha vida pessoal e profissional”, revela à Bloomberg a gestora de 49 anos.

Sobre o momento, Isabel Vaz conta que de madrugada já os gestores da empresa estavam a trabalhar em contrarrelógio para desbloquear fundos e avaliar onde se encontravam os depósitos.

O trabalho sobre pressão resultou. A Luz Saúde, que em tempos foi Espírito Santo Saúde, foi uma das poucas empresas a sobreviver à “tempestade” no Grupo Espírito Santo.

Em outubro, a chinesa Fosun, através da Fidelidade, adquiriu a empresa após ter feito um depósito de 478,6 milhões de euros na CGD e Banco Finantia para pagar a operação.

“Adquirimos uma grande empresa”, sentenciou na altura o presidente da Fidelidade, Jorge Magalhães Correia (na imagem, à esquerda), citado pelo Expresso.

 

Rio Forte tem até sexta-feira para decidir se aceita oferta privada da UnitedHealth

Terça-feira, Outubro 7th, 2014

A UnitedHealth confirmou a oferta fora de bolsa pelas acções que o Grupo Espírito Santo tem na Espírito Santo Saúde, em que paga 5 euros por acção. Foi pedida autorização à Concorrência. Se a Rio Forte aceitar, os restantes accionistas também recebem 5 euros.

A Rio Forte, que controla indirectamente a Espírito Santo Saúde, tem até a próxima sexta-feira, 10 de Outubro, para decidir se aceita a oferta feita directamente – e não através de bolsa – pela norte-americana UnitedHealth. O Novo Banco e o Espírito Santo Financial Group, sociedades que também têm poder na dona do Hospital da Luz, têm o mesmo prazo.

Luta cerrada e polémica sobre a venda e o controlo da maioria da ES Saúde

“A oferta expirará às 17:00 horas de Lisboa da sexta-feira, 10 de Outubro de 2014”, é uma informação que consta num comunicado do grupo norte-americano, que detém os Hospitais Lusíadas através da brasileira Amil, publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Esta oferta é diferente das que foram feitas anteriormente. Porque não é feita em mercado regulamentado. O que está em causa é uma oferta privada. A UnitedHealth propõe-se a comprar as acções detidas pela Espírito Santo Health Care Investments na Espírito Santo Saúde (51% do seu capital) por um preço de 5 euros, conforme avançou o Negócios na tarde desta terça-feira.

Até à próxima sexta-feira os accionistas da Espírito Santo Health Care Investments têm de se decidir. A ESHCI é detida em 55% pela Rioforte e em 27,26% pelo Novo Banco. Os restantes 17,74% são controlados pelo Espírito Santo Financial Group ESFG. É nesta data que termina a oferta pública de aquisição lançada pela Fidelidade, com um preço de 4,82 euros por acção.

“A oferta é vinculativa e não está condicionada a aprovações finais pelas Autoridades Portuguesas”, indica a empresa no comunicado.

Pedido de avaliação à Concorrência é feito mas não impede operação

Apesar disso, os norte-americanos fizeram “um pedido de avaliação da transacção projectada junto da Autoridade da Concorrência”. Na prática, querem saber que remédios poderão vir a ser impostos no caso de comprarem a ES Saúde. Isto porque já detém os Hospitais Lusíadas em Portugal. A Concorrência não comentou quando contactada pelo Negócios antes da publicação deste comunicado.

“No contexto deste pedido, a UnitedHealth comprometeu-se a não exercer os seus direitos de voto de modo a implementar a transacção antes de uma decisão final da AdC”, afirma o comunicado.

Ao Governo também foi feita uma solicitação para a alteração do controlo da ES Saúde na sociedade que gere o hospital de Loures e também na que gere o edifício em que este funciona. O despacho, como noticiou o Negócios, deverá estar pronto esta quarta-feira. De qualquer modo, “a oferta da UHG não está condicionada à recepção deste consentimento”, diz a empresa norte-americana.

Aceitação da oferta americana implica OPA obrigatória

Caso os três accionistas da ESCHI aceitem vender a ES Saúde à UnitedHealth, o grupo norte-americano terá de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) obrigatória sobre a dona do Hospital da Luz, a um preço de 5 euros por acção, pelo facto de ter assegurado, previamente, o controlo da maioria do capital da empresa.

É isso que dita o Código de Valores Mobiliários e é também isso que está no comunicado do grupo norte-americano: “Com a concretização da aquisição das Acções, a UHG irá lançar de imediato uma oferta pública de aquisição obrigatória, em iguais termos e condições, sobre as restantes acções da ESS nos termos do artigo 187º do Código dos Valores Mobiliários”.

OPA sobre controlo acionista da Espírito Santo Saúde promete criar precedentes e acabar por ser decidida em tribunal

Luxemburgo só se decide sobre gestão controlada da Rio Forte após OPA da ES Saúde

Sexta-feira, Outubro 3rd, 2014
A decisão sobre se a empresa Rio Forte, do Grupo Espírito Santo, ficará sob um regime que a protegerá de credores, foi adiada de 6 para 17 de Outubro. A justiça luxemburguesa não se vai decidir, já, sobre o pedido de entrada da Rio Forte, sociedade do Grupo Espírito Santo, num regime idêntico ao de protecção de credores. A decisão final será comunicada a 17 de Outubro. 
 
O Expresso avançou hoje (03-10-2014) que o tribunal do comércio luxemburguês só se irá decidir a 17 de Outubro, uma informação que a Rio Forte confirmou ao Negócios. A data sempre apontada para a divulgação da decisão em que a justiça diria se a Rio Forte entra ou não em “gestion contrôlée” era 6 de Outubro. A Rio Forte desconhece os motivos do adiamento. Não foi possível contactar a administração judiciária luxemburguesa.

A Rio Forte é a empresa que está no topo da hierarquia do ramo não financeiro do Grupo Espírito Santo, sendo a proprietária das posições em sociedades como a Espírito Santo Viagens, Hotéis Tivoli e Espírito Santo Saúde. Solicitou a entrada em gestão controlada em Julho.

Decisões do tribunal do Luxemburgo sobre a Rio Forte

Fidelidade regista OPA sobre a ES Saúde e abre porta a resposta do Luxemburgo

Sábado, Setembro 27th, 2014

Foram cinco dias verdadeiramente vertiginosos para a Fidelidade. Neste período, a seguradora detida pelos chineses da Fosun anunciou a compra da Espírito Santo Saúde (ESS) decidida a ser bem sucedida. Fez o anúncio da OPA de segunda para terça-feira. Recebeu a autorização dos ministérios das Finanças e da Saúde para poderem assumir a gestão do Hospital de Loures, que está sob alçada da ES Saúde em regime de parceria público-privada (PPP), já quase no final da semana.

Já mesmo ao cair do pano, no último dia em que o podiam fazer, em 26-09-2014, a Fidelidade registou a sua proposta de compra da Espírito Santo Saúde na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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Grupo Mello quer registo da OPA antes de a Concorrência se pronunciar

Quinta-feira, Setembro 25th, 2014

A José de Mello Saúde (JMS), que aguarda que a Autoridade da Concorrência (AdC) se pronuncie sobre a OPA lançada sobre a Espírito Santo Saúde (ES Saúde), afirmou nesta quarta-feira (24-09-2014) que pediu à CMVM que a sua proposta possa seguir em frente antes de a AdC se pronunciar. Desde o início da semana está a correr o período de oferta lançada pelo grupo mexicano Ángeles, a empresa que tomou a dianteira nas três OPA de que a ES Saúde foi alvo em pouco mais de um mês (Ángeles, JMS e Fidelidade).

Para as ofertas destas duas últimas concorrentes serem registadas, terão de receber luz verde da CMVM, o regulador do mercado de capitais, até sexta-feira. Mas no caso da JMS, como a análise da AdC ainda está no início, a continuidade na corrida do grupo arrisca-se a ficar em causa.

Foi por isso que os Mello vieram pedir, na prática, que a sua oferta possa ser aceite entretanto. “É vital para a JMS assegurar que a sua continuidade neste processo não é afectada ou impedida pelo facto de ser manifestamente impossível obter, nos prazos anormalmente curtos impostos pela CMVM, a aprovação da AdC”, diz o grupo num comunicado enviado às redacções na noite desta quarta-feira.

O que a empresa pediu à CMVM foi que o regulador liderado por Carlos Tavares esclarecesse “sobre se a sua oferta, uma vez revista nos termos legais e sujeita à aprovação pela AdC, está em condições de ser admitida, como deverá ser, em termos que permitam à JMS concorrer com as demais ofertas entretanto anunciadas”. Pela sua dimensão e pelo impacto que a decisão da AdC poderá ter no negócios, a JMS considera que “não pode prescindir” do parecer da AdC”. Contactada a CMVM, fonte oficial do regulador diz que mantém o que tem dito: o regulador “actuará de acordo” com o previsto na lei, “caso se venham a reunir as condições legais que permitem a prorrogação do prazo da oferta em curso, ou seja já lançada”. Um comentário que não parece dar grande margem de manobra à intenção da JMS.

O comunicado da JMS surgiu poucos minutos depois de o conselho de administração da ES Saúde se ter pronunciado sobre a sua investida. A gestão liderada por Isabel Vaz defende que o aumento do endividamento da JMS, aliado à “actual situação financeira” do Grupo José de Mello (dono de 70% da JMS) pode dificultar a “gestão estratégica de médio e longo prazo” e a estabilização accionista. Por outro lado, coloca reservas em relação à concentração, seja em termos concorrenciais, seja em termos do risco de despedimento.

No que diz respeito à concorrência, detendo os dois grupos uma forte presença nas zonas de Lisboa e do Porto, destaca que eventuais remédios impostos pela AdC “terão impacto sobre a actividade“ da ES Saúde. A junção das duas empresas resultaria numa “alteração na estrutura do mercado de prestação de cuidados de saúde privados em Portugal”. Este movimento, refere, pode ter impacto nos accionistas quer “ao nível do actual cenário de exercício de liberdade de escolha”. Ao nível dos empregos, e após a JMS ter garantido que não haveria despedimentos, a ES Saúde defende que poderá haver duplicação de postos de trabalho em algumas áreas (como funções administrativas).

Os níveis de crescimento do novo grupo, diz, poderiam não ser suficientes para suportar essas “duplicações”, conduzindo “a reduções de postos de trabalho” e, para quem ficasse, a uma “inerente ‘despromoção’ profissional”. A administração lembra ainda que o valor proposto (4,4 euros) já foi ultrapassado. Os mexicanos já subiram a oferta inicial para 4,5 euros e a Fidelidade avançou depois para 4,72 euros.

A gestão da ES Saúde também se pronunciou sobre o novo preço oferecido pelos mexicanos, considerando-o agora mais próximo do “potencial prémio de controlo”.

Nesta quarta-feira, a ES Saúde voltou subir em bolsa, batendo um novo recorde ao atingir os 4,9 euros. A subida aconteceu no mesmo dia em que o Diário Económico avançou que também a brasileira Amil, agora detida pelos norte-americanos da UnitedHealth, e que ficou com os hospitais da HPP (ex-CGD), fez uma investida alternativa. A empresa terá apostado numa oferta, não vinculativa, junto da Rioforte, que está em processo de gestão controlada no Luxemburgo. A Rioforte, que pertencia ao universo do GES, é dona de 55% da ESHCI que, por sua vez, detém 51% da ES Saúde. Assim, a Rioforte é a chave de acesso ao controlo da empresa gerida por Isabel Vaz. O preço oferecido terá sido de 4,75 euros, ou seja, três cêntimos acima da oferta da Fidelidade. O valor é, porém, inferior ao que terá de ser oferecido por uma nova revisão em alta do preço das OPA, que terá de chegar no mínimo a 4,82 euros. De acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO, a CMVM terá pedido esclarecimentos à Rioforte sobre a oferta da Amil.

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Administração da ES Saúde coloca reservas à OPA do grupo Mello

Quinta-feira, Setembro 25th, 2014

Gestão liderada por Isabel Vaz avisa que a “concentração” com a empresa portuguesa, a concretizar-se, pode ter impacto a nível de concorrência e levar a despedimentos. O Hospital da Luz é um dos activos da ES Saúde.   

O conselho de administração da Espírito Santo Saúde (ES Saúde) pronunciou-se nesta quarta-feira (24-09-2014) sobre a oferta pública de aquisição (OPA) concorrente lançada pelo Grupo José de Mello Saúde, considerando que o aumento do endividamento desta empresa, aliado à “actual situação financeira” do Grupo José de Mello pode dificultar a “gestão estratégica de médio e longo prazo” e a estabilização accionista. E coloca reservas em relação à concentração das empresas , admitindo mesmo que a junção poderia levar a despedimentos de trabalhadores.

Numa oferta concorrente à do grupo mexicano Ángeles, que tomou a dianteira na corrida pela ES Saúde ao oferecer 4,3 euros por acção, o grupo Mello Saúde propôs pagar mais dez cêntimos, um preço entretanto ultrapassado por uma nova oferta dos mexicanos (4,5 euros) e por uma nova movimentação no mercado, com a Fidelidade a lançar mais uma OPA concorrente (4,72 euros).

No caso dos Mello, um terço do dinheiro necessário para suportar a oferta vem de capitais próprios e dois terços através de financiamento bancário, suportado num consórcio liderado pelo Santander Totta.

Outro ponto para o qual a equipa executiva da ES Saúde chama a atenção tem a ver com eventuais questões de concorrência, estando em análise na Autoridade da Concorrência (AdC) o movimento de concentração das duas empresas, já que a junção resultaria numa “alteração na estrutura do mercado de prestação de cuidados de saúde privados em Portugal”.

Este movimento, refere a administração presidida por Isabel Vaz, pode ter impacto nos accionistas quer “ao nível do actual cenário de exercício de liberdade de escolha em relação às alternativas disponíveis, quer de entidades empregadoras no caso dos trabalhadores, quer de prestadores de cuidados de saúde no caso dos clientes/pacientes”; por outro lado, acrescenta, haverá impacto para o mercado segurador e dos sistemas de saúde privados.

A administração lembra ainda que o valor posto em cima da mesa pelos Mello já foi ultrapassado, dizendo ainda assim que os então 4,4 oferecidos pode “não reflectir na totalidade um potencial prémio de controlo” e “o benefício das potenciais sinergias” da junção das duas empresas, actualmente concorrentes. A ES Saúde é dona de 18 unidades, entre as quais o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, que gere em regime de parceria público-privada (PPP) e onde vai buscar cerca de 20% das receitas.

“A combinação de negócios poderá redundar, no curto prazo, na duplicação de postos de trabalho sobretudo do centro corporativo dos grupos, bem como de postos de trabalho de algumas funções administrativas e/ou de suporte às unidades de saúde e de quadros executivos nas unidades de saúde”, alerta, vincando que os níveis de crescimento do novo grupo poderiam não ser suficientes para suportar essas “duplicações”. Segundo a administração, isso poderia “conduzir a reduções de postos de trabalho” e, para quem ficasse, a uma “inerente “despromoção” profissional”.

Entretanto, já começou a contar período da oferta lançada elos mexicanos. O preço foi revisto em alta pelo grupo Ángeles. E, como mandam as regras do mercado, a administração da ES Saúde veio entretanto pronunciar-se sobre o novo valor oferecido.

Num comunicado separado, a gestão de Isabel Vaz considera os 4,5 euros por acção um valor “aceitável”, o que já dizia em relação aos 4,3 euros propostos inicialmente. Nessa altura, considerou ainda assim que o preço não reflectia a totalidade “prémio de controlo” da ES Saúde em caso de a OPA vingar (a proposta avaliava a empresa para 410 milhões de euros). Depois de o grupo Ángeles ter subido a parada (avaliando a empresa em torno de 430 milhões), a administração diz que o novo preço já fica mais próximo do “potencial prémio de controlo”.

Artigo original

Conheça os três interessados em controlar a Espírito Santo Saúde

Terça-feira, Setembro 23rd, 2014

Ángeles

O grupo mexicano Ángeles está presente em diferentes sectores de atividade que vão desde as áreas de saúde, finanças, turismo e comunicação social.

Presidido por Olegario Vázquez Aldir, o grupo foi fundado em 1986 e tem vindo a investir em diferentes áreas. Na saúde, sector onde está presente há mais de 20 anos, conta com 28 hospitais próprios, mais de 15 mil médicos e mais de 12.700 colaboradores.Tem ainda 3.324 consultórios médicos e fornece serviços de hospitalização a mais de 2 milhões de pessoas por ano. Ao nível das consultas externas, são atendidos mais de cinco mil utentes anualmente. Conta tambéma com nove centros de diagnóstico (CEDIASA) na Cidade do México e na área metropolitana, com 492 equipas.

Na área financeira, os “anjos” mexicanos detém três entidades: o Banco, a Casa de Bolsa e a Seguradora, subsidiária do Banco Multiva .

No dia 19 de Agosto, os mexicanos saltaram para as páginas dos jornais portugueses depois de lançarem uma OPA sobre a Espírito Santo Saúde (ESS), proposta que já foi, entretanto revista em alta para 4,50 euros. (…)

(ver mais detalhes em Artigo Completo).

Fosun

A Fosun International é um dos maiores consórcios privados na China atua e investe em diversas áreas de negócio, que vão desde a indústria aos seguros, passando pelas minas e turismo. Fundado em 1992 por estudantes da universidade de Xangai, o grupo está cotado na bolsa de Hong Kong desde 2007. Conta com investimentos em diversos sectores, do imobiliário à saúde, passando pelo turismo e a indústria farmacêutica. Ainda assim, os responsáveis têm vindo a estabelecer um modelo de negócio alimentado por quatro áreas-chave: os seguros, as operações industriais, os investimentos e a gestão de ativos. Segundo o seu chairman, no longo prazo os seguros serão uma das atividades core do grupo, representando 30% a 40% dos ativos sob gestão.

No início de 2014, a Fosun marcou a entrada no mercado português ao comprar os seguros da Caixa Geral de Depósitos. Os chineses ofereceram mil milhões de euros por 80% da Caixa Seguros – Fidelidade, Multicare e Cares – , incluindo a Caixa Poupança, unidade que concentrava produtos de capitalização vendidos aos balcões da CGD. (…) 

(ver mais detalhes em Artigo Completo).

José de Mello Saúde

A José de Mello Saúde é um dos principais grupos de saúde privados em Portugal desde 1945 e atua na área da saúde, ano em que abriu o hospital da Infante Santo, em Lisboa. Atualmente, a José de Mello Saúde assume-se como líder na prestação de cuidados de saúde em Portugal e gere uma rede que inclui dois hospitais públicos, três privados, seis clínicas e um instituto. A primeira experiência de parceria público-privada data de 1995. (…) Já no ano passado, a José de Mello Saúde gerou um volume de negócios de 494 milhões de euros, um aumento de 6,8% face ao ano anterior, tendo o resultado líquido mais do que triplicado, passando de 3,8 milhões para 12,62 milhões de euros. (…) E o desejo de expansão continua. Lançaram uma oferta sobre a Espírito Santo Saúde de 4,40 euros por ação.

Artigo Completo, Dinheiro Vivo, em 23-09-2014

ES Saúde fecha 3,4% acima do preço da OPA da Fidelidade

Terça-feira, Setembro 23rd, 2014
As acções da Espírito Santo Saúde reagiram em alta ao anúncio de uma terceira oferta sobre a empresa, tendo fechado hoje (23-09-2014) a valer 4,88 euros, uma cotação que se encontra 3,4% acima da proposta da companhia de seguros controlada pelos chineses da Fosun.
 
A Espírito Santo Saúde já foi alvo de três ofertas públicas de aquisição, mas a evolução das acções da empresa em bolsa mostra que os investidores estão à espera de contrapartidas mais elevadas.

Depois da Fidelidade ter anunciado uma oferta de 4,72 euros por acção, as acções da companhia liderada por Isabel Vaz fecharam a valorizar 3,83% para 4,88 euros. Uma cotação que se encontra 3,4% acima da proposta da companhia de seguros controlada pelos chineses da Fosun e 8,4% acima da contrapartida dos mexicanos do grupo Ángeles.

Um sinal que no mercado é forte a expectativa que a ES Saúde venha a ser alvo de uma nova oferta. Ou que a contrapartida mais recente da Fidelidade venha a ser superada pelas companhias que lançaram as duas primeiras ofertas: o Grupo Ángeles e/ou a José de Mello Saúde. Ao longo da sessão a ES Saúde atingiu um máximo histórico de 4,883 euros.

Tendo em conta a cotação de fecho desta terça-feira, o mercado está a avaliar a ES Saúde em 464 milhões de euros. A oferta da Fidelidade é de 451 milhões de euros (4,72 euros por acção), a do Ángeles 430 milhões de euros (4,50 euros por acção) e a da José de Mello Saúde de 420 milhões de euros (4,40 euros por acção).

A dona do Hospital da Luz entrou para a bolsa este ano a valer 3,20 euros por acção (305 milhões de euros), tendo desde então valorizado 52,5%. Face à cotação a que se encontrava a 19 de Agosto (3,943 euros), na véspera do lançamento da primeira oferta dos mexicanos, as acções da ES Saúde já acumulam uma subida de 23,8%. 

Uma revisão da contrapartida das OPA sobre a ES Saúde (por parte do grupo Ángeles ou da José de Mello Saúde), terá de ter um valor mínimo de 4,814 euros, já que a legislação obriga a uma melhoria de pelo menos 2% face à oferta mais elevada.

 A oferta inicial partiu do Grupo Ángeles, que começou por oferecer 4,30 euros mas já reviu a contrapartida para 4,50 euros e tem, neste momento, a oferta que protagoniza a decorrer até 3 de Outubro (não é certo que o prazo não possa ser prolongado, já que o aparecimento de uma oferta concorrente pode levar a essa prorrogação). O Grupo José de Mello apresentou uma contrapartida de 4,40 euros e preparava-se, antes da oferta da Fidelidade, para anunciar uma revisão. Não se sabe ainda a posição face a este novo desenvolvimento.

Ver esta e outras notícias relacionadas em

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/opa_es_saude/detalhe/es_saude_fecha_34_acima_do_preco_da_opa_da_fidelidade.html

ESFG exige receber totalidade do dinheiro da venda da Tranquilidade

Quinta-feira, Setembro 18th, 2014

A Espírito Santo Financial Group (ESFG) exige receber a totalidade do encaixe resultante da venda da Tranquilidade, justificando que a companhia é detida pela Partran, sua subsidiária.

“A ESFG considera, uma vez mais, que o proprietário da Tranquilidade é a sua subsidiária Partran, apesar das alegações do Novo Banco, que a ESFG considera infundadas do ponto de vista legal”, adiantou a holding do Grupo Espírito Santo (GES) em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)

A holding ameaça avançar para os tribunais se o encaixe da venda da Tranquilidade ficar no Novo Banco. A ESFG vem assim contestar a participação do Novo Banco na venda da Tranquilidade aos americanos da Apollo. Recorde-se que o BES recebeu as ações da Tranquilidade “em penhor financeiro para cobertura de um crédito concedido à ESFG”, de acordo com o comunicado publicado a 15 de setembro pelo Novo Banco. E será a própria venda que “irá concretizar, quando efetuada, a execução do referido penhor financeiro”, referia a nota oficial da instituição.

No comunicado de ontem, a ESFG insiste que “o dono da Tranquilidade é a sua subsidiária Partran” e que o penhor reclamado pelo Novo Banco “não tem fundamento legal”.

A Tranquilidade é detida diretamente pela Partran, que detém 100% do capital. Esta, por sua vez, é detida em 55% pela Espírito Santo Financial Group (ESFG) e em 45% pela Espírito Santo Financial. Ou seja, duas entidades que, em julho, pediram a gestão controlada às autoridades do Luxemburgo, onde estão sediadas.

DINHEIRO Vivo contactou a Tranquilidade, que se mostrou indisponível para qualquer comentário. Até ao fecho da edição também não foi possível obter um comentário do Novo Banco.

Zurich manifestou interesse

A ESFG deixa ainda claro que o grupo Zurich estava interessado em comprar a Tranquilidade e até por um valor acima do que foi oferecido pelos americanos da Apollo Global Management – 215 milhões de euros. O grupo segurador suíço chegou a transmitir essa intenção ao Novo Banco e ao Instituto de Seguros de Portugal (ISP) mas não obteve uma reação. Um cenário que a ESFG lamenta que tenha acontecido.

A ESFG “lamenta” ainda que o Novo Banco não tenha respondido à carta do grupo segurador suíço Zurich. Sem adiantar números, a holding adianta que “nessa carta, que foi endereçada à ESFG e transmitida ao Novo Banco e ao Instituto de Seguros de Portugal, a Zurich não só manifestou o seu interesse na aquisição de Tranquilidade, no âmbito de uma transação entre os profissionais do sector de seguros, mas também anunciou, por escrito, a sua intenção de oferecer um preço mais atrativo do que o sugerido por Apollo”, adiantou a ESFG, no comunicado enviado CMVM.

Os americanos da Apollo Global Management ofereceram 250 milhões de euros pela Tranquilidade. Deste montante, 150 milhões de euros são para injetar na companhia seguradora para repor os rácios de solvência na sequência do impacto da desvalorização causado pelo colapso do GES, e 48 milhões de euros terão como destino o Novo Banco.

Link  –   http://www.dinheirovivo.pt/mercados/interior.aspx?content_id=4132859&page=-1

Mello já pediu à CMVM registo da OPA sobre Espírito Santo Saúde

Quarta-feira, Setembro 17th, 2014

A José de Mello Saúde já entregou à CMVM o projeto de prospecto da Oferta Pública de Aquisição (OPA) que lançou sobre a Espírito Santo Saúde, apurou o DINHEIRO Vivo. Previsivelmente, a gestora de hospitais liderada por Isabel Vaz já terá igualmente o documento nas mãos.

A José de Mello Saúde lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) concorrente sobre a Espírito Santo Saúde no passado dia 11 de setembro. A contrapartida oferecida é de 4,4 euros, acima dos 4,3 euros que estão em cima da mesa por parte dos mexicanos do Grupo Ángeles.

Quer o regulador quer a ES Saúde vão ter um prazo de oito dias para se pronunciarem sobre o documento, ainda que este prazo ainda não tenha começado a contar. A somar a isto, o prazo poderá ser alargado por acordo entre as partes ainda para mais tendo em conta que é necessário um parecer da parte dos ministérios da Saúde e das Finanças, devido à PPP do Hospital de Loures.

Só depois de analisar este documento, a CMVM irá avançar com o pedido de registo da OPA. No mesmo sentido, o pedido de registo da OPA do grupo mexicano está a ser avaliado no supervisor.

Link  –  http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/interior.aspx?content_id=4130453