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Portugal: Fundo avança em tribunal contra 58 antigos gestores do BES e do GES

Quarta-feira, Abril 10th, 2019

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Económico

O fundo que representa os lesados do Banco Espírito Santo (BES) avançou no dia 28 de março com 58 ações judiciais, no valor global de 30 mil milhões de euros, contra um conjunto de antigos gestores do banco falido e do Grupo Espírito Santo (GES), bem como antigos membros dos órgãos de fiscalização que responsabiliza pela queda da instituição em 2014, revelou ao Jornal Económico fonte próxima ao processo.

Na lista dos visados que o fundo dos lesados responsabiliza pela queda do BES, que consta do portal Citius, estão todos os administradores executivos e não executivos do BES, incluindo Ricardo Salgado, Amílcar Morais Pires, Joaquim Góis, António Souto, Rui Silveira, José Manuel Espírito Santo e Rita Cabral. Somam-se ainda antigos gestores da ESI e Rioforte como António Ricciardi, Bernardo Moniz da Maia, Patrick Monteiro de Barros, José Castella (o controller financeiro do GES), Rui Patrício e Francisco Machado da Cruz, o contabilista da ESI. E também os ex-gestores do Best e do Banco Espírito Santo Açores (BAC).

“As acções de responsabilidade solidária deram entrada na quinta-feira, 28 de março, no Juízo Central Cível de Lisboa”, revelou ao Jornal Económico fonte próxima do Fundo de Recuperação de Créditos de clientes do BES, o veículo que foi criado para indemnizar os dois mil lesados do banco falido.

Segundo a mesma fonte, “os réus foram membros dos conselhos de administração e dos órgãos de fiscalização da ESI, Rio Forte, BES, BEST e BAC nos períodos de 2011 a 2014”, dando conta que o valor individual de cada acção é de 514,2 milhões de euros (valor das perdas dos lesados em papel comercial da ESI e Rioforte, mais juros).

Para uma segunda fase estão previstas mais acções contra os auditores (KPMG e EY), o antigo banco de investimento da família Espírito Santo (BESI) – actual Haitong -, bem como pedidos de indemnização a seguradoras estrangeiras, por via dos seguros contratados pelos gestores do BES.

 

Fundo de lesados avança em tribunal contra seguradoras

Sexta-feira, Janeiro 11th, 2019

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Económico

Ações judiciais exigem mais de 25 mil milhões de euros a quem segurava os administradores do BES, bem como a 47 gestores do banco falido, holdings ESI e Rioforte, e auditores. 500 milhões a cada um.

O fundo que representa os lesados do BES vai avançar até ao final de janeiro com cerca de meia centena de ações judiciais, no valor global de 25 mil milhões de euros, contra um conjunto de pessoas e entidades que responsabiliza pela queda do banco. Na lista dos visados estão três seguradoras estrangeiras com quem vários administradores do banco e do GES tinham contratado seguros de responsabilidade civil profissional, revelou ao Jornal Económico fonte próxima do Fundo de Recuperação de Créditos de clientes do BES.

Estava previsto as ações por responsabilidade solidária darem entrada nos tribunais até ao final de 2018, mas a necessidade de obter mais documentação para fundamentar os processos ditou o atraso na entrada das ações contra a auditora KPMG, o seu presidente, Sikander Sattar, e ainda dois dos seus administradores, o antigo banco de investimento da família Espírito Santo (BESI) – atual Haitong -, bem como 47 membros de conselhos da administração, comissão executiva e órgãos sociais do BES (28), da ESI (10) e Rioforte (nove).

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Fundo dos lesados avança para tribunal contra KPMG, administradores da auditora e gestores do BES

Quarta-feira, Dezembro 19th, 2018

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Económico

Fundo dos lesados avança este ano com ações contra 13 gestores do BES e a auditora KPMG, exigindo 500 milhões de euros a cada um.

O fundo que representa os lesados do Banco Espírito Santo (BES) vai avançar ainda este ano com ações judiciais no valor de nove mil milhões de euros, contra um conjunto de pessoas e entidades que responsabiliza pela queda do banco. Na lista de visados estão a auditora KPMG, o seu presidente Sikander Sattar e dois dos seus administradores, bem como todos os elementos da administração do banco falido liderado por Ricardo Salgado. Cada um dos visados será alvo de uma acção judicial de cerca de 500 milhões de euros,  revelou ao Jornal Económico fonte próxima do Fundo de Recuperação de Créditos de clientes do BES.