Arquivo para a categoria ‘Fundo de Resolução Europeu’

639 ações contra o Novo Banco desde o início de julho

Domingo, Agosto 14th, 2016

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Expresso

Litigância em torno da hecatombe que atingiu o grupo Espírito Santo continua a marcar o dia a dia do Novo Banco. Processos das últimas semanas atingem mais de €30 milhões só em Lisboa

O Novo Banco foi alvo de uma série de processos por todo o país, maioritariamente por pequenos investidores — mas também por algumas empresas. Desde o início de julho, o Expresso contabilizou 442 processos só na região de Lisboa, num valor superior a €30 milhões. No total do país ascendem a 639, com 38 nos distritos do Porto, 29 no de Braga e 27 no da Guarda.

Estes processos têm sempre o Novo Banco como réu, mas em muitos deles aparece também o BES, o Fundo de Resolução, o Banco de Portugal (BdP), a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e por vezes o Haitong Bank (ex-BES Investimento) e a auditora KPMG. Eduardo Stock da Cunha (que liderou o Novo Banco até ao fim de julho) também não escapa, tal como os antigos gestores, com Ricardo Salgado e Amílcar Morais Pires à cabeça.

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Portugal empresta 852,5 milhões ao Fundo de Resolução europeu

Domingo, Fevereiro 7th, 2016

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Sábado

Portugal vai emprestar 852,5 milhões de euros ao Fundo de Resolução Único. Crédito faz parte dos compromissos acordados com Bruxelas para compensar a falta de recursos do mecanismo europeu que pagará futuras intervenções em bancos.

O Estado português vai emprestar 852,5 milhões de euros ao Fundo de Resolução Único, mecanismo que, desde 1 de Janeiro, tem a responsabilidade de financiar os custos de futuras intervenções em instituições financeiras, refere a proposta de Orçamento do Estado para 2016, que o Governo entregou na Assembleia da República esta sexta-feira, 5 de Fevereiro.

O financiamento surge no quadro dos compromissos assumidos por Portugal e pelos restantes países que integram a união bancária europeia para dotarem o Fundo de Resolução Único de capacidade financeira, enquanto as contribuições dos bancos europeus não atingem o valor mínimo exigido. A banca nacional tem de entregar o equivalente a 1% dos depósitos garantidos até 2024, ou seja, cerca de 1.200 milhões de euros, tendo em conta a realidade actual.

Enquanto as contribuições dos bancos portugueses não atingem aquele montante, o Estado terá de emprestar dinheiro ao Fundo de Resolução Único. Este ano, o valor do empréstimo é de 852,5 milhões, valor que, segundo a proposta de Orçamento do Estado, é a principal razão para o “incremento nos empréstimos de médio e longo prazo”.