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Jerónimo de Sousa: nacionalização do Novo Banco “é de interesse público”

Quarta-feira, Setembro 9th, 2020

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Sic Notícias com som

Líder do PCP voltou a defender nacionalização do Novo Banco

Jerónimo de Sousa voltou a defender a nacionalização do Novo Banco afirmando que “só há uma solução estrutural” para a instituição, que é “passar o banco para a esfera pública”.

O secretário-geral do PCP disse ainda que é uma decisão “de interesse público” e que “não deve ir mais um cêntimo para o Novo Banco”.

Papel comercial resposta PCP

Quinta-feira, Setembro 21st, 2017

Papel Comercial resposta (PCP)

Date: Thu, 3 Sep 2015 12:16:16 +0100 From: apoio.direccao@pcp.pt To: xxxxxxxxxxxxxxxxx Subject: Re: jeronimo de Sousa e Lesados de papel comercial
Exmo Senhor
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Encarrega-me o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa de enviar a seguinte resposta, à sua mensagem de 30 de Agosto:
Em primeiro lugar gostava de lhe agradecer o facto de me ter escrito a levantar uma questão que, na minha opinião, resulta de uma deficiente leitura do que eu disse, porque assim tenho a oportunidade de o esclarecer sobre o que o PCP pensa sobre este assunto. Não só o que pensamos, mas também o que já fizemos para que o problema pudesse ser resolvido. Sobre esta questão do que é que cada um já fez, convidava-o a procurar e ver se encontra uma iniciativa concreta de outros partidos, com propostas de solução.
Como se pode confirmar na entrevista que no passado dia 27/8, dei à TVI e à TVI24, o que foi dito e reafirmo, é que a situação dos 2500 clientes do BES que adquiriram papel comercial e os 7000 que compraram produtos Aforro BES na emigração, é diferente pela natureza dos produtos adquiridos. Nunca disse, ao contrário de um comentário abusivo da parte da TVI, que uns deviam ser ressarcidos do dinheiro que investiram, os emigrantes lesados e os outros, os do papel comercial, não.
Quanto à situação dos lesados do papel comercial, o que afirmei, foi que o PCP fez uma pergunta (número 2502/XII- 4ª) ao Governo em 25 de Junho, para saber onde se encontravam os 700 milhões de euros da provisão que foi feita, precisamente para garantir o pagamento das dívidas aos que compraram papel comercial. E mais, o PCP nessa pergunta acusa o Banco de Portugal e o Governo de nada terem feito para assegurar o cumprimento das responsabilidades do GES junto dos clientes de retalho do BES, titulares de papel comercial.
Mas não ficou por aqui a intervenção do PCP que durante os trabalhos da Comissão de Inquérito ao caso BES/GES, desde cedo exigiu que se determinasse a imobilização dos bens e activos do Grupo e dos seus principais accionistas, bem como a tomada de controlo público da administração do banco e, eventualmente, do seu património e actividade, para assegurar que todo o património seria chamado a compensar as perdas que haviam sido passadas a clientes através de papel comercial e outras potenciais perdas, na altura, ainda por identificar. Esta nossa proposta não foi aceite porque PS, PSD e CDS votaram contra.
Em todo o caso pode sempre rever a entrevista e verificar que o comentário a que se refere, não passa de uma inaceitável deturpação do que foi dito.
Sobre as responsabilidades do Governador do Banco de Portugal, mas particularmente sobre as responsabilidades do Governo, este e anteriores e do Presidente da República, a posição do PCP é muito clara. Fomos o único partido que votou contra o relatório final da Comissão de Inquérito – PS, PSD e CDS votaram a favor e BE absteve-se – exactamente porque o relatório não aponta responsabilidades políticas.
Em anexo segue a pergunta ao Governo feita no dia de Junho. A resposta entretanto recebida é de que o Governo não tem nada a ver com este problema.
Com os melhores cumprimentos, O Gabinete Técnico do Secretariado do Comité Central do PCP

Jerónimo: “Portugueses não podem ficar com os ossos e o bife do lombo voltar para o capital”

Sábado, Janeiro 14th, 2017

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Observador

Secretário-geral do PCP foi reiterar ao PS que quer nacionalizar o Novo Banco de forma definitiva e não repetir o erro do BPN. Diz que TSU não põe em causa o acordo que suporta o Governo.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, reuniu esta sexta-feira com o PS — no âmbito das conclusões do congresso comunista — e aproveitou para avisar os socialistas que não vai recuar na Taxa Social Única, criticou a incoerência do PSD e voltou a defender a renegociação da dívida e a nacionalização do Novo Banco. “Não concordamos com a nacionalização temporária. Não pode acontecer os portugueses ficarem com os ossos e o bife do lombo voltar para as mãos do capital”, atirou Jerónimo à saída da reunião com o socialistas.

O secretário-geral do PCP defende que é preciso “defender o terceiro maior banco do país” e “manter o Novo Banco na esfera pública”. Jerónimo de Sousa defende que é “importante para economia que o banco continue no controlo público” e rejeita que acha “uma repetição do que se passou no BPN. De nacionalizar os prejuízos e depois passar para o setor privado.”

Quanto à Taxa Social Única, o líder comunista diz que não coloca em causa o acordo com o PS, já que “o PCP, coerentemente, não só com este Governo, mas em anteriores governos sempre esteve contra a redução da TSU“. Jerónimo de Sousa defende que a medida teria um efeito “profundamente negativo” porque as empresas “tenderão a servir-se do salário mínimo nacional como referência para os salários e para o aumento dos salários”.

Quanto a “haver aqui uma tensão entre nós e o PS”, o líder do PCP faz questão de lembrar, em relação à concertação social, que “quem decide do aumento do salário mínimo nacional e, consequentemente, a outras medidas é o Governo, ouvido o conselho da concertação social. Não é uma decisão do conselho da concertação social, ouvido o Governo e à margem da Assembleia da República. Portanto, aquilo que o PCP está a fazer é aquilo que é lógico.”

Além disso, Jerónimo de Sousa lembra: “Se fosse só esta a divergência [que temos com o PS], estaríamos bem.” Para o secretário-geral do PCP “é importante clarificar isto: o grau de compromisso que está na posição conjunta é que define o grau de convergência.” O comunista voltou a destacar que “não há um acordo parlamentar, não há um governo de esquerda, não há um governo de esquerdas, é um governo do PS, que o PCP se compromete em termos de posição conjunta, mas o direito à divergência diária e à diferença é inalienável, tendo em conta que os dois partidos nessa posição conjunta identificaram essas diferenças”.

Quanto ao facto do PSD assumir que aprovará a revogação da descida da TSU, Jerónimo diz ser “um exercício difícil de compreender.” Isto porque, “enquanto nós afirmamos uma posição coerente desde o princípio, o PSD anda de lá para cá. É um problema do PSD junto da opinião pública.”

O PCP disse ainda que, apesar das divergências, não há “a necessidade de uma outra posição conjunta”, já que mesmo no atual compromisso “há situações aí que continuam a ter necessidade de respostas.” O que falta, no entender de Jerónimo, não é uma posição conjunta, mas sim “medidas concretas”. Os comunistas voltaram a insistir, junto da direção do PS, na necessidade do país avançar para a renegociação da dívida.

Jerónimo de Sousa defende nacionalização do Novo Banco

Quarta-feira, Março 23rd, 2016

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RTP com som

O líder do PCP recusou-se a entrar no debate sobre a entrada de capital angolano ou espanhol na banca em Portugal.

O que o Partido Comunista quer debater é o controlo público da banca.