Arquivo para a categoria ‘Morgan Stanley’
Sexta-feira, Setembro 29th, 2017
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Negócios
O Morgan Stanley terá sido o responsável pela solução que permitiu ao Novo Banco desbloquear a recompra de obrigações, convencendo a Pimco. O banco criou um veículo que dará liquidez aos depósitos que ficarão nas mãos dos investidores que aceitarem vender as obrigações.
O banco americano Morgan Stanley estará por detrás de um veículo especial que será determinante para a o processo de recompra das obrigações do Novo Banco, revelou fonte próxima do processo, citada pela Bloomberg.
Esta estratégia terá sido determinante para convencer investidores como a Pimco a participar neste processo. Ainda que não se saiba a percentagem exacta, é certo que a Pimco tem uma palavra determinante para viabilizar a operação. E, depois de ter recusado inicialmente as condições apresentadas pelo banco liderado por António Ramalho, já terá aceite.
O Morgan Stanley terá encontrado a solução para aquilo que era alvo de objecção por parte dos detentores de dívida, arranjando uma forma de transformar os depósitos a prazo, que serão constituídos para os investidores que aceitarem a oferta de compra das obrigações, em activos transaccionáveis.
A solução encontrada passa por transformar os depósitos em obrigações transaccionáveis por um veículo especial, chamado de Emerald Bay, segundo as mesmas fontes.
O Morgan Stanley terá apresentado a solução esta semana e deverá ficar com, pelo menos, 50 pontos base de cada negociação. As assembleias-gerais que não reuniram ou que não juntaram o quórum necessário na primeira chamada estão agendadas para esta sexta-feira, 29 de Setembro.
Para convencer os obrigacionistas a aceitarem a oferta de compra de dívida, o Novo Banco concebeu uma proposta comercial que permite aos investidores recuperarem a quase totalidade do capital aplicado nas obrigações através de depósitos a prazo. As aplicações têm de se manter por um período entre três e cinco anos e pagam taxas de juro que variam entre 1% e 6,84%, consoante as linhas de obrigações. A oferta de compra de dívida do Novo Banco tem de gerar uma folga de solidez superior a 500 milhões para absorver os custos dos depósitos que estão a ser propostos aos obrigacionistas.
O êxito da operação exige que a instituição liderada por António Ramalho consiga adquirir 75% do total da dívida e, pelo menos, 1.000 milhões das emissões realizadas a partir da sucursal de Londres. Está ainda previsto que, após o fecho bem-sucedido da oferta, a venda do banco aconteça até 20 de Outubro. Só com a recompra de obrigações avança a alienação à Lone Star.
Contagem decrescente na venda do Novo Banco
O fim da oferta de compra de dívida está à vista, pelo que a venda do Novo Banco entra em contagem decrescente. Saiba o que falta.
Detentores de 12 linhas votam venda compulsiva de dívida
Esta sexta-feira, os investidores com títulos de 12 emissões votam a proposta de venda compulsiva das obrigações. As assembleias gerais têm lugar em Londres e seguem-se às reuniões realizadas a 8 de Setembro, em que nove linhas aprovaram o carácter compulsivo da oferta de aquisição e 15 emissões chumbaram esta proposta.
Ordens de venda podem ser dadas até 2 de Outubro
Os investidores que têm obrigações do Novo Banco podem dar ordens de venda dos títulos até 2 de Outubro. Mesmo os detentores de obrigações das 15 emissões que chumbaram a venda compulsiva podem alienar os seus títulos. Já os investidores das nove linhas que aceitaram a venda compulsiva não necessitam de fazer nada: a decisão da assembleia-geral torna a alienação obrigatória.
Liquidação da oferta acontece dia 4
Depois de conhecidos os resultados da oferta, a liquidação financeira da operação acontece a 4 de Outubro. Para que a operação tenha sucesso, o Novo Banco tem de conseguir comprar 75% das obrigações e gerar uma folga de solidez de 500 milhões de euros.
Venda do banco tem de ocorrer até dia 20
Está previsto que a venda do Novo Banco seja concretizada no prazo de dez dias úteis após a liquidação da oferta de compra de dívida. Assim, o negócio tem de ser concluído até 20 de Novembro. Mas para que isso aconteça é necessário que o BCE autorize a operação de venda à Lone Star.
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116

A Escom e a sua derivada Legacy são uma peça do jogo GES-BES. Um jogo que passou pelo BESA e que estava num tabuleiro protegido pela garantia angolana.
Citando
Jornal de Negócios
O Grupo Espírito Santo usou a garantia de Angola para esconder buracos que tinha no Banco Espírito Santo. O BES era um dos grandes financiadores da Escom, que pertencia ao GES. A Escom foi dividida em duas: Escom BV e Escom Investments Group. A primeira era a que tinha activos bons; a segunda os problemáticos. A segunda acabou por ser transformada em Legacy – com um património praticamente falido – e foi vendida por três euros. Quem a comprou foi a Vaningo, sociedade de direito angolano da qual não se conhece o beneficiário. A Legacy manteve uma dívida que tinha para com o BES.
Os juros da dívida ao BES continuaram a ser pagos pela ESI, do GES, mesmo com a Legacy fora do grupo. Mas o crédito – agora na Vaningo – foi transferido do BES para o BESA. Passou a ter uma garantia do banco angolano e, posteriormente, o crédito passou a estar protegido pela garantia angolana.
A leitura que pode ser feita é a de que o Estado angolano, em último caso, estava a garantir a dívida de uma empresa do GES ao BES. A audição de Sikander Sattar, presidente da KPMG Portugal e da KPMG Angola (auditoras do BES e BESA, respectivamente), foi à porta fechada, pelo que o esclarecimento feito não é público. Os deputados têm levantado dúvidas sobre este negócio, que é falado pela auditoria feita pela KPMG às contas da ESI.
Da audição de Sattar nenhuma informação foi transmitida pelos deputados – a não ser Fernando Negrão, o presidente da comissão de inquérito, que afirmou que a mesma tinha sido útil. Sabe-se apenas que o presidente da KPMG não se quis comprometer directamente com nada.
O BESA tinha créditos de 5,7 mil milhões de dólares de cujos beneficiários se tinha perdido o rasto, conforme relatou o Expresso em Junho de 2014 – reflectindo a assembleia-geral do banco angolano de Outubro de 2013, em que Álvaro Sobrinho, presidente do BESA até 2012, ano em que entrou em ruptura com Ricardo Salgado, foi questionado pelos referidos créditos – sobre os quais se conhecem as empresas beneficiárias mas não quem está por trás delas.
Há uma matéria que continua polémica – a garantia estatal, que causou dúvidas ao Banco de Portugal, era o motivo para que o BES não tenha sido obrigado a constituir uma provisão para a linha de financiamento de 3,3 mil milhões de euros que tinha para com o BESA. A justificação tem sido a de que créditos garantidos não são provisionados. Contudo, desde 2012 que havia reservas nas contas do BESA a reflectir dúvidas sobre os financiamentos cedidos pelo BESA.
(Fim de citação)
Tags:Akoya, Álvaro Sobrinho, Angolagate, Ativos tóxicos, Banco de Portugal, Banco de transição, BdP, BPP, Comissões, Contabilista, corrupção, Cosmética contabilística, Descapitalização, ES Control, Especulação, Helder Bataglia, Ionline, João Rendeiro, José Eduardo dos Santos, Luvas, Manipulação de contas, Marques da Cruz, Monte Branco, Morais Pires, Newsworld, Ocultação de contas, Offshores, Paraísos Fiscais, Polémica, Portugal, Processo Judicial, RioForte, Sarkosy, Sonangol, Submarinos, Supervisão, Venda irregular
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116
No ano do colapso do BES, a seguradora vida herdada pelo Novo Banco perdeu quase um terço da sua produção. A GNB Vida perdeu o segundo lugar entre as maiores companhias deste ramo segurador. A Fidelidade ganhou quota de mercado no ano em que foi adquirida pelos chineses da Fosun.
Citando
Jornal de Negócios
A GNB Vida, antiga BES Vida, perdeu 633 milhões de euros em poupanças de clientes e outros seguros do ramo vida no ano da queda do BES. De acordo com os dados do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), a produção da companhia agora integrada no Novo Banco caiu 31,7%, para 1.364 milhões.
Esta perda de negócio retirou a seguradora do segundo lugar do “ranking” das maiores companhias a operar no ramo vida, lugar que passou a ser ocupado pela BPI Vida. A empresa de seguros do grupo liderado por Fernando Ulrich quase triplicou a produção, que totalizou 2.202 milhões.
Na liderança deste mercado, bem como do conjunto da indústria seguradora, manteve-se a Fidelidade. No ano em que passou a ser controlada pelo grupo chinês Fosun, a companhia conseguiu mesmo aumentar a sua produção no ramo vida em 21,3%, para 3.086 milhões. Já no ramo não vida, a companhia que está em primeiro lugar perdeu quota de mercado, já que a produção diminuiu 2,1%, para 988 milhões.
Mas não foi só a seguradora do Novo Banco que perdeu negócio vida. Também a Ocidental Vida registou uma quebra de 9% na produção, que se fixou em 1.352 milhões, o que levou a companhia que mantém a parceria entre o BCP e o grupo holandês Ageas da terceira para a quarta posição do “ranking” das maiores seguradoras vida.
(Fim de citação)
Tags:Baixa no Ranking do sector, BPI Vida passou de 3º para 2º lugar, de capitais chineses, de nº 2 passou para nº 3, desde 2014 controlo foi adquirido pelo Fundo Fosun, Fosun um dos 17 candidatos à compra do Novo Banco., Grupo Novo Banco Vida (GNB V ida), Negócio Vida, Prejuízos, Sector liderado pela Fidelidade
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116

Guerra cambial entre Franco suíço e Euro da UE
Citando
Jornal de Negócios
As perdas elevadas registadas pelos investidores mundiais, após o “tsunami” provocado pelo Banco da Suíça está a colocar as corretoras mundiais em dificuldades. Uma instituição neozelandesa teve mesmo que fechar portas.
A Suíça chocou o mundo ao acabar com a relação da moeda suíça com o euro. A decisão já está a fazer vítimas. O anúncio levou o franco suíço a disparar face às maiores divisas mundiais e colocou corretoras desde os Estados Unidos até à Nova Zelândia em sérias dificuldades. Algumas foram mesmo obrigadas a suspender a sua actividade.
Ao contrário do que é habitual no mercado cambial, em que as oscilações não são demasiado elevadas, a sessão de quinta-feira colocou os investidores mundiais em alerta, após a decisão do banco central suíço para deixar cair o limite que estipulava um câmbio mínimo de 1,20 francos suíços por euro. Este anúncio totalmente inesperado provocou uma escalada histórica da moeda suíça que disparou um máximo de 29%.
Este movimento brusco provocou perdas elevadas a muitos investidores mundiais, uma situação que coloca em risco a sustentabilidade financeira das próprias corretoras. É o caso de uma corretora neozelandesa, que foi obrigada a fechar portas após as variações acentuadas da última sessão.
A Global Brokers, da Nova Zelândia, informou que as perdas criadas pelo disparo do franco suíço forçaram a instituição a encerrar a sua actividade. Ao contrário de outros investimentos, a aposta no mercado cambial é altamente alavancada, um movimento que pretende maximizar ganhos. Mas, caso a evolução seja desfavorável, o potencial de perdas também é muito elevado.
Mas, os problemas, ainda que sem consequências tão dramáticas, estendem-se a outras corretoras mundiais. É o caso da FXCM, que adiantou que os seus clientes ficaram a dever um total de 225 milhões de dólares nas suas contas depois de ter sido anunciada a medida do banco central suíço. Já a IG Group Holdings estima um impacto negativo de 30 milhões de libras e a Swissquote Group Holdings de 25 milhões de francos.
A moeda suíça subiu mais de 15% contra todas as divisas mundiais seguidas pela Bloomberg, um movimento que apanhou os investidores desprevenidos. “Os clientes registaram perdas significativas”, adiantou a FXCM num comunicado divulgado ontem.
Acções suíças prolongam queda, franco corrige
Depois de afundar mais de 10% na última sessão, na maior queda desde 1988, a bolsa da Suíça está a negociar novamente em queda. O índice SMI cai 4,4%, arrastado pelo mau comportamento das empresas exportadoras.
Cotadas como a Swatch, Watchmakers ou a Financiere Richemont, que geram a maior parte das suas receitas fora do país, estão a ser castigadas, perante a expectativa que se tornem menos competitivas e percam negócio com a valorização do franco.
A decisão do banco suíço está a provocar uma onda de críticas por parte destas empresas. Nick Hayek, o CEO da relojeira Swatch, afirmou que os efeitos desta decisão sobre a economia helvética serão tão devastadores como um “tsunami”.
“Não tenho palavras. Jordan (Jordão) não é apenas o nome do presidente do banco central mas também de um rio e a decisão de hoje é um tsunami para a indústria exportadora e para o turismo e, no fim da linha, para todo o país”, afirmou em comunicado, citado pelo The Guardian.
A moeda suíça está a corrigir após a escalada de quinta-feira. O franco suíço cai 4,4%, para 1,0184 por euro, depois de ter disparado para um máximo de 85,172 na sessão anterior.
(Fim de citação)
Tags:Bolsas tremem, Corretoras de divisas fecham portas, exportadores suíços zangados, Franco suíço corrige prejuízos, Franço suíço vs. Euro, Guerra cambial, Insolvências nos principais mercados mundiais, possíveis perdas de competitividade
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116
Correio da Manhã
Seis membros da família Espírito Santo são alvo de uma ação interposta, já este ano, por 38 fundos de investimento internacionais, entre os quais vários fundos de pensões.
(Fim de citação)
Tags:Ativos tóxicos, BdP, Descapitalização, Desrespeito de compromissos, NB Banco de transição, Novo Banco, Processo Judicial, Venda irregular, violação da lei
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116
Citando
Observador
Carlos Costa diz que evitou que a troika fizesse explodir a dívida pública e a nacionalização da banca. E antecipa uma concentração bancária na Europa.

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa
O governador do Banco de Portugal afirmou que a troika defendeu um modelo de recapitalização da banca diferente, que teria implicado a nacionalização do setor e um aumento de 20 a 30 pontos do rácio da dívida.
Quando o resgate de Portugal foi negociado, em 2011, o envelope financeiro emprestado pelos parceiros europeus e pelo Fundo Monetário Internacional incluía um valor consignado à recapitalização dos bancos portugueses que revelassem essa necessidade, de 12 mil milhões de euros.
“A história dos bancos portugueses é uma história de convalescença longa que resulta do facto de se ter poupado o agente público ao impacto de um endividamento súbito que teria necessariamente uma dimensão dos 20 a 30 pontos percentuais”, afirmou hoje Carlos Costa num jantar-debate em Lisboa organizado pelo think-tank Portugal XXI.
De acordo com o governador do Banco de Portugal, “quando a troika cá chegou, tinha um número na cabeça para o fundo de recapitalização [da banca] que não era 12 [mil milhões de euros]” e chegar a esse valor só foi possível “depois de se ajustar o modelo de escrutínio do sistema àquilo que eram as necessidades de capital” dos bancos.
“Tínhamos dois modelos alternativos: termos em 2012 o sistema financeiro todo nacionalizado por insuficiência de capital e tínhamos hoje um grande programa de privatizações em curso e mais dívida pública; ou termos seguido o processo que seguimos com os riscos que obviamente comporta e segui-lo de forma metódica”, revelou Carlos Costa.
“Feito o balanço, acho que fizemos a escolha certa (…) Não imaginam hoje a dívida pública portuguesa ser de 150 ou 155% do PIB [Produto Interno Bruto]. Não imaginam o que isto significaria em termos de posicionamento no mercado e de pressão sobre a República”, disse ainda o governador, acrescentando que “a República respira hoje com muito mais tranquilidade”.
Durante a sua intervenção, Carlos Costa referiu-se aos casos irlandês, grego e espanhol, que “fizeram uma operação muito clara de recapitalização à cabeça” dos seus bancos, “transferindo os ativos problemáticos para veículos e registando perdas de capital significativas”, o que teve como consequência “um aumento da dívida pública da mesma dimensão” desses ativos. Se a mesma solução tivesse sido aplicada a Portugal, Carlos Costa acredita que, “em vez dos 40 mil milhões [de euros] de imparidades [que a banca portuguesa registava desde 2008] de forma gradual, numa situação de venda forçada seria um número superior”.
Ainda assim, o governador do banco central fez um exercício para calcular o impacto de uma recapitalização dos bancos portugueses semelhantes à que se realizou noutros países europeus. “Vamos imaginar que eram [imparidades de] 40 mil milhões. [Nesse caso] seriam 25 pontos percentuais de dívida adicional para o país e teríamos hoje uma dívida muito superior ao que temos”, afirmou.
Carlos Costa disse ainda que este “era o modelo preconizado pela troika”, o que lhe valeu “nas salas do Banco de Portugal um braço de ferro” para que Portugal seguisse “uma via diferente”. “Para mim, foi um grande risco, mas para o país estou convencido que o futuro dirá que foi um grande alívio, porque evitámos um aumento do stock da dívida que teria criado junto dos mercados internacionais uma noção de insustentabilidade, o que teria para um país como um nosso um resultado muito grave”, disse ainda Carlos Costa.
(Fim de citação)
Tags:Akoya, Angola, Angolagate, Ativos tóxicos, Banco de transição, BdP, BPP, Comissões, Contabilista, corrupção, Cosmética contabilística, Descapitalização, ES Control, ESCOM, Especulação, Helder Bataglia, João Rendeiro, José Eduardo dos Santos, Luvas, Manipulação de contas, Marques da Cruz, Monte Branco, Morais Pires, Newsworld, Ocultação de contas, Offshores, Paraísos Fiscais, Polémica, Portugal, Processo Judicial, Recapitalização, RioForte, Sarkosy, Sonangol, Stock da dívida, Submarinos, Supervisão, Venda irregular
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Sexta-feira, Janeiro 9th, 2015
20150109

Morais Pires, na primeira inquirição pela CPI sobre o BES em dezembro de 2014.
Citando
A PwC recomenda que PT SGPS efectue uma análise jurídica ao comportamento dos antigos administradores executivos do BES, por estes se sentarem também no conselho de administração da PT.
O documento divulgado pela PT SGPS com as conclusões da auditoria da PwC às relações com o BES sugere que, por estarem sentados nos dois órgãos de administração, Morais Pires e Joaquim Goes possam ter responsabilidade nos investimentos em papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo. E recomenda que a PT SGPS faça uma análise jurídica.
A PwC começa por dizer que, embora nomeados em nome individual, é do seu entendimento que a inclusão dos seus nomes na lista de administradores aprovada em assembleia-geral resultará da posição aciconista que o BES detém na PT SGPS. E refere que “o BES desempenhou as funções de intermediário entre o Grupo PT SGPS e o GES (ESI e Rioforte) por forma a que o Grupo PT SGPS subscrevesse títulos no GES (parte relacionada do BES)”.
A auditora começa por notar que “considerando as funções desempenhadas pelos dois administradores referidos em ambos os conselhos de administração, importa aferir sobre eventuais conflitos de interesse existentes, designadamente no que diz respeito à subscrição de títulos do GES pela PT SGPS”.
Em seguida recomenda que o conselho de administração da PT SGPS efectue uma análise jurídica de modo a aferir se Morais Pires e Joaquim Goes, enquanto administradores da PT “com o conhecimento adquirido na qualidade de membros da Comissão Executiva do BES, deveriam ou não ter tido um comportamento mais proactivo no conselho de administração da PT SGPS, designadamente no sentido de tornar claro e transparente o papel do BES na subscrição de títulos”.
E ainda aferir “em que medida é que os mesmos administradores deveriam ou não ter alertado o conselho de administração e a comissão executiva da PT SGPS para o risco de solvabilidade da ESI / Rioforte, caso tivessem tomado conhecimento das dificuldades financeiras destas entidades (o que não foi possível à PwC apurar)”.
Na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BES, Morais Pires afirmou que nunca tomou a iniciativa de sugerir à PT o investimento na Rioforte ou ESI. Joaquim Goes disse que não sabia, nem teve intervenção nos empréstimos ao GES.
(Fim de citação)
Tags:3 perdões fiscais para fundos portugueses capitais não declarados ao fisco, Akoya, Angola, Angolagate, Ativos tóxicos, Comissões, cooperação com redes de terrorismo, de prostituição e de políticas de austeridade., Descapitalização, ES Control, ESCOM, Especulação, fuga de capitais, Helder Bataglia, José Eduardo dos Santos, Luvas, Manipulação de contas, Marques da Cruz, NB Banco de transição, Prémios, violação da lei
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20160106
Banqueiro enviou à comissão de inquérito um memorando que apresentou nas reuniões que teve com responsáveis políticos no pico da crise do banco. Entre eles, o Presidente da República.
CAVACO Reuniu-se presencialmente para ouvir Ricardo Salgado, conta agora o antigo banqueiro em carta enviada à comissão de inquérito dando conta das acções a pedir a intervenção de políticos no apogeu da crise do BES.
Expresso Diário
Em maio de 2014, num dos momentos mais críticos da crise do universo Espírito Santo, Ricardo Salgado pediu ajuda aos principais responsáveis políticos do país para salvar o banco e o Grupo Espírito Santo, entre eles o Presidente da República. Objetivo: conseguir desses dignitários “apoio institucional” e “confiança nos planos de recuperação apresentados na área das relações institucionais e/ou internacionais e no relacionamento com os reguladores internacionais”.
(Fim de citação)
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20150106
“Se Salgado diz que pagou a mais ao Estado, está errado”, disse o responsável da holding não financeira do Grupo Espírito Santo, quando foi ouvido na CPI ao caso BES. Este vídeo foi gravado e montado pelo canal de notícias TVI24 do grupo IOL.pt
O responsável do BES como auditor financeiro da Rio Forte, Macedo Pereira, foi ouvido esta terça-feira no parlamento. Para ele o GES/BES foi o carrasco financeiro do Banco BES, criticou os processos de decisão e apontou outros responsáveis pela destruição do império Espírito Santo
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Se Salgado diz que pagou a mais ao Estado, está errado»
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20150106
João Rodrigues Pena é ouvido esta terça-feira na comissão de inquérito ao BES no mesmo dia que a PT está a ser alvo de buscas por causa dos investimentos na Rioforte e cuja audição tem sido acompanhada pela repórter do Observador, Ana Suspiro.
João Rodrigues Pena equacionou a demissão, mas acabou por ficar até a Rioforte ser declarada falida em dezembro de 2014
Observador
O ex-presidente da Rioforte, a holding não financeira do Grupo Espírito Santo, está hoje convencido de que “o colapso do grupo deriva de práticas de gestão deficientes e de uma situação financeira grave”. Depois de uma intervenção inicial em que descreveu o trabalho desenvolvido para reestruturar e sanear a holding não financeira do GES, João Rodrigues Pena conclui: “Acredito que a Rioforte estava condenada desde o início”.
No entanto, recusa concluir já que foi enganado. “Frustrado e desiludido” é assim que descreve os seus sentimentos sobre o que aconteceu no GES.
O ex-CEO da Rioforte revela que manifestou discordância em relação a operações e à evolução do plano de reestruturação do acionista, a partir de 2014, mas que decidiu manter-se em funções em nome dos colaboradores, para evitar mais perturbações e porque acreditou que ainda seria possível concretizar o plano de reestruturação do GES. Rodrigues Pena conta que a Rioforte foi fortemente pressionada para financiar a acionista, a Espírito Santo Internacional (ESI), o que chegou a acontecer, à revelia da iniciativa da sua comissão executiva, porque a gestão da tesouraria estava centralizada na ESI. Quando o conselho da Rioforte autorizou esse financiamento, exigiu garantias, uma foi um edifício em Miami, e condições, designadamente a realização de um aumento de capital que nunca se concretizou. Sobre o investimento da Portugal Telecom de 897 milhões de euros na Rioforte, João Rodrigues Pena, esclarece que as primeiras colocações foram feitas em fevereiro,portanto no mesmo mês em que a ESI reembolsou a PT. Essas aplicações, feitas a um prazo de dois meses, foram renovadas em meados de Abril por um período de mais três meses. Foi este último investimento que não foi reembolsado em junho. Rodrigues Pena diz que foi informado pelo BES, mas assegura que não teve qualquer interação com a operadora. Essa operação foi colocada pela direção financeira do banco,acrescenta. Mas não se lembra de quem foram as pessoas. E diz que a responsabilidade é de quem tomou a dívida, a PT. Admite ainda que o investimento da PT na dívida da Rioforte foi usado para a holding a que presidia reembolsar a sua acionista, a ESI, pela compra da Espírito Financial Group, uma operação que fazia parte do plano de reestruturação do grupo. João Rodrigues Pena confirma ainda que Machado da Cruz, o famoso contabilista da ESI, entrou no conselho de administração da Rioforte em 2011, assumindo funções na comissão de auditoria. Nunca lhe perguntou pela falsificação de contas porque conhecia apenas o seu papel na gestão do imobiliário do grupo nos Estados Unidos. Rodrigues Pena está a dar explicações na comissão parlamentar de inquérito aos atos de gestão do Banco Espírito Santo e GES no mesmo dia que a sede da PT é alvo de buscas por parte das autoridades judiciais por causa do investimento de 897 milhões de euros realizado pela operadora na empresa do GES.
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