Arquivo para a categoria ‘Testes de stres’

BdP: falhas de capital do Novo Banco serão colmatadas com reestruturação

Sábado, Novembro 14th, 2015

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TSF

O regulador da banca não refere possibilidade de aumento de capital por parte do Fundo de Resolução.

O Banco de Portugal (BdP) refere, em comunicado, que o capital necessário para o Novo Banco será conseguido através da “implementação do plano estratégico, que já se encontra em preparação”, e do “prosseguimento do processo de venda da participação detida pelo Fundo de Resolução”.

A entidade liderada por Carlos Costa não avança, em nenhum momento, com a hipótese de ser feito um aumento de capital por parte do estado ou da banca. A hipótese de uma participação do Fundo de Resolução – cujo acionista é o estado, mas que tem contribuições dos bancos a atuar em Portugal – tem sido amplamente rejeitada pelas instituições financeiras nacionais.

O BdP sublinha também que a falta de capital detetada está “genericamente alinhada com as expectativas” e refere-se apenas a um “cenário mais adverso do teste de esforço apenas em 2017, que tem por referência um cenário hipotético, e que por natureza reflete uma perspetiva pessimista”.

O Novo Banco já tem um mandato para elaborar um plano de reforço de fundos próprios e de reorganização estratégica, que deverá ser apresentado nas próximas semanas. Entre as medidas a serem tomadas a curto prazo, o Banco de Portugal destaca a venda da seguradora GNB Vida e de outras participações consideradas como não estratégicas

É “cada vez mais claro” que BES terá custos para contribuintes, diz PS

Sábado, Novembro 14th, 2015

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Notícias ao Minuto

O Partido Socialista (PS) diz que o ‘chumbo’ de hoje do Novo Banco nos testes de ‘stress’ no cenário mais adverso faz com que seja “cada vez mais claro” que o processo de resolução do BES terá “custos elevados para os portugueses”.

“Como foi dito em setembro passado, quando do anúncio do cancelamento do processo de venda do Novo Banco em curso, hoje é cada vez mais claro que o processo de resolução do BES terá custos elevados para os contribuintes. A informação hoje divulgada vem confirmar esses custos”, frisa o deputado do PS Ricardo Mourinho Félix em declaração enviada à agência Lusa.

O Parlemento reagia à notícia de hoje de que o Novo Banco ‘chumbou’ nos testes de ‘stress’ do Banco Central Europeu (BCE) no cenário mais adverso, com as projeções para 2017 a estimarem um rácio de capital CET1 [Common Equity Tier 1] de apenas 2,4%, abaixo do mínimo de 5,5%, pelo que terá de reforçar o seu capital em 1.398 milhões de euros no prazo de nove meses.

A divulgação desta informação, diz o PS, confirma a posição do partido “de que a dita saída limpa do programa de ajustamento com a queda do segundo maior banco privado português apenas três semanas depois não passou de um embuste”.

A informação hoje divulgada, prossegue Ricardo Mourinho Félix, “deixa claro que o custo do processo de resolução foi subestimado e que o Novo Banco apresenta uma elevada fragilidade do seu balanço face a uma situação adversa”.

E prossegue o deputado socialista: “O futuro Governo do PS pugnar-se-á sempre pela estabilidade financeira e pelo reforço do papel do sistema bancário no financiamento da economia e pela da estabilidade financeira enquanto fator de crescimento de uma economia de mercado sólida”.

O Novo Banco é detido pelo Fundo de Resolução bancário e foi criado no verão do ano passado, após a medida de resolução que ditou o fim do Banco Espírito Santo (BES).

Novo Banco representa 80% das falhas de capital detetadas em nove bancos pelo BCE

Sábado, Novembro 14th, 2015

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Observador

Os nove bancos que participaram nos testes de ‘stress’ do Banco Central Europeu apresentaram falhas de capital acumuladas de 1.741 milhões de euros.

Os nove bancos que participaram em 2015 nos testes de ‘stress’ do Banco Central Europeu (BCE) apresentaram falhas de capital acumuladas de 1.741 milhões de euros, sendo que 80% são atribuídas ao português Novo Banco.

O ano passado decorreu o grande ‘exame’ aos bancos da zona euro, quando a entidade liderada por Mario Draghi avaliou 130 bancos de 22 países europeus antes de assumir diretamente a supervisão única das entidades consideradas significativas. Assim, este ano apenas foram feitos testes de ‘stress’ a oito bancos que entretanto foram considerados significativos e ao Novo Banco, uma vez que apenas tinha sido criado em agosto após a resolução que ditou o fim do BES.

Segundo os resultados hoje divulgados pelo BCE, todos os bancos cumpriram o rácio de capital mínimo de 8% no cenário base, o mais provável, já no cenário adverso (em que o balanço de cada banco é sujeito a choques negativos) cinco instituições ficaram abaixo do mínimo de 5,5%. No caso de Portugal, o pior cenário implica uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,8% no total de 2016 e 2017 e uma taxa de desemprego acima de 14%.

Entre os nove bancos analisados, o Novo Banco foi o que teve pior desempenho, com rácio de capital de 2,4% e insuficiências de capital de 1.398 milhões de euros.

Nos austríacos Sberbank Europe e VTB Bank foram identificadas falhas de capital 138 e 103 milhões de euros, respetivamente, no banco público francês Agence Française de Développement 96 milhões de euros e no maltês Mediterranean Bank seis milhões de euros em falta.

Entre os bancos que cumpriram as exigência dos BCE, o que apresentou melhor resultado foi o luxemburguês JP Morgan, com rácio de capital de 31,9% no pior cenário, enquanto o finlandês Kuntarahoitus Oyj teve 20,8% e o esloveno Unicredit 14,2%, bem acima do exigido.

No total, as insuficiências de fundos próprios detetadas foram de 1.741 milhões de euros, sendo 80% da responsabilidade do Novo Banco. A instituição portuguesa tem agora nove meses para suprir as falhas de capital detetadas.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Novo Banco garantiu que os testes de ‘stress’ não alteram a sua atividade, que continuará “com plena normalidade e sem perturbações” para depositantes e restantes clientes.

Para o Banco de Portugal, os resultados estão “genericamente alinhados com as expectativas e refletem a natureza específica de banco de transição”, que é o Novo Banco. Também um analista de banca ouvido pela Lusa, que preferiu não ser identificado, considerou que os resultados “não foram inesperados” e que “grave” seria se tivessem sido detetadas falhas de capital no cenário base.

Para o futuro, a administração liderada por Stock da Cunha vai apresentar um plano de reorganização, de onde irá constar a alienação de ativos, como a seguradora GNB Vida e provavelmente operações no estrangeiros, com o analista a considerar que também é provável uma redução na atividade doméstica, com fecho de balcões e saída de pessoal.

Ainda assim, essas reestruturações não deverão ser suficientes para cumprir as necessidades de capital e o Banco de Portugal anunciou hoje que vai retomar “de imediato” o processo de venda do Novo Banco.

O mesmo analista considerou que a entrada de um privado pode passar por um aumento de capital e que “não é líquido que o Fundo de Resolução saia do Novo Banco em 2016”, apesar de dever reduzir a sua participação.

O Novo Banco, que foi criado no verão do ano passado, após a medida de resolução que ditou o fim do Banco Espírito Santo (BES), é detido a 100% pelo Fundo de Resolução bancário.

Posições conjuntas do PS com partidos de esquerda não mencionam a banca

Quarta-feira, Novembro 11th, 2015

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Negócios

Apesar da indefinição que existe no sector financeiro, com destaque para a investigação aprofundada da Comissão Europeia ao Banif e a venda do Novo Banco, os partidos não têm indicações sobre os seus planos na área.

Os acordos assinados pelo Partido Socialista e os partidos de esquerda BE, PCP e PEV não fazem qualquer menção à banca, um sector que tem vários problemas por resolver, nomeadamente a investigação aprofundada ao Banif e a venda do Novo Banco.

O partido liderado por António Costa chegou a “posições sobre a solução política” com três partidos e houve documentos individuais para cada um deles. São elencadas, separadamente, quais as medidas em que há entendimento. O descongelamento das pensões e a reposição dos quatro feriados retirados são dois exemplos de “aspectos em que é possível convergir, independentemente do alcance programático diverso de cada partido, com vista a soluções de política inadiáveis” que se encontram nos três partidos.

Contudo, não se fala de bancos apesar das dúvidas que pesam sobre o sector e que não se sabe como serão compensados. Um dos casos mais paradigmáticos é o Novo Banco, que recebeu uma injecção de capital de 4,9 mil milhões de euros em Agosto de 2014, 3,9 mil milhões dos quais vindos do Tesouro português. O primeiro concurso para a venda da instituição financeira foi cancelado, estando agora a ser preparado um processo de reestruturação para que o banco consiga ganhar valor.

No sábado, 14, serão conhecidos os resultados do teste de stress que não foi realizado o ano passado e que dirão quais as suas necessidades de capital (que se vão adicionar, depois, às necessidades advindas da análise individual que está a ser realizada – SREP). Não se sabe como é que será feita uma injecção de capital se tal vier a ser necessário, sendo que os bancos se têm mostrado contra o uso de mais dinheiro por parte do Fundo de Resolução da banca.

Além do Novo Banco, o Banif também tem causado preocupações, já que está em curso uma investigação aprofundada por parte da Comissão Europeia relativamente à ajuda de 1,1 mil milhões de euros recebida no início de 2013 (400 milhões por instrumentos de capital contingente, “CoCos”, e 700 milhões por acções), o que obriga à execução de um plano de reestruturação. Como resultado, o banco ficou como accionista maioritário (ainda tenta vender a sua posição no banco), estando por devolver ainda 125 milhões de euros de CoCos, não reembolsados na data marcada.

Nos documentos, e apesar de haver referências a sectores (como questões ligadas à energia e a privatizações de transportes terrestes), não são feitos sublinhados sobre a contribuição sobre o sector bancário.

Reforço de capital do Novo Banco vai ficar abaixo dos dois mil milhões

Terça-feira, Novembro 10th, 2015

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Económico

Venda do banco pode arrancar antes da implementação das medidas de reestruturação.

O Banco Central Europeu (BCE) vai revelar os resultados dos testes de ‘stress’ realizados ao Novo Banco no próximo sábado. E ao que o Diário Económico apurou, as indicações que o Novo Banco já recebeu do supervisor europeu apontam para necessidades de capital abaixo dos dois mil milhões de euros, afastando assim os cenários mais pessimistas, que foram traçados por alguns analistas nas últimas semanas.

Resultados do teste de stress do Novo Banco revelados a 14 de Novembro

Terça-feira, Novembro 10th, 2015

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Negócios

É no próximo sábado que se conhecem as necessidades de capital do Novo Banco, reveladas pelos testes de esforço financeiro. O banco não realizou o exame no ano passado devido à resolução.
É no próximo sábado, 14 de Novembro, que serão revelados os resultados do teste de stress, feitos pelo Banco Central Europeu, ao Novo Banco, segundo transmitiu o gabinete de imprensa da autoridade monetária ao Negócios.

Já se sabia que os resultados do teste de stress deveriam ser divulgados em Novembro mas só agora surge uma data: sábado, 14.

A divulgação dos resultados destes exames, que mostram a capacidade da instituição financeira resistir a cenários de crise, vai retirar de cima da mesa uma das incertezas sobre o banco: o de que capital será necessário para que o Novo Banco cumpra os rácios mínimos de capital exigidos pelos reguladores.

O facto de não se conhecerem os resultados dos testes de stress foi um dos motivos apontados pelo Banco de Portugal para cancelar o concurso internacional para a venda da instituição sob o comando de Eduardo Stock da Cunha (na foto), em Setembro passado, e deixar em aberto o futuro procedimento.

Além do teste de stress – a que o Novo Banco foi sujeito em 2015 porque, na sequência da resolução, foi libertado do exercício feito no ano passado –, o Novo Banco ainda tem de conhecer o resultado definitivo da avaliação que o BCE está a conduzir aos activos de todos os bancos em que exerce supervisão directa, o chamado SREP (“supervisory review and evaluation process”). O SREP é a avaliação que o BCE está a fazer a cada banco para exigir rácios que se adequem aos seus riscos.

Assim, “no relançamento do processo de venda ter-se-á presente a eventual necessidade de reforço de fundos próprios por parte do Novo Banco, conforme seja determinado pelo BCE nos termos acima referidos”, indicava o Banco de Portugal no comunicado em que anunciou o cancelamento do processo.

Ainda não é certo como é que será feita a injecção de capital que o banco pode ter de fazer caso seja revelado que falta capital para que cumpra o rácio mínimo: se será um futuro comprador, se será através do Fundo de Resolução da banca (algo contra o qual os líderes dos grandes bancos portugueses têm lutado), se outra hipótese. O Governo admite todos os cenários mas, pela voz da ministra Maria Luís Albuquerque, garante que nenhuma trará custos para o contribuinte. Envolvendo dinheiro público, o défice orçamental será afectado.

Além do Novo Banco, que só conhecerá os testes de stress (porque no ano passado já foi alvo da avaliação de activos), serão revelados os resultados do exercício de outros bancos: o belga Banque Degroof, o francês Agence Française de Développement, o luxemburguês J.P. Morgan Bank Luxembourg, o maltês Mediterranean Bank, os austríacos Sberbank Europe e VTB Bank, o eslovaco Unicredit Banka Slovenija e o finlandês Kuntarahoitus Oyj.

O dia num minuto: o debate do programa do Governo, o efeito na bolsa e nos juros e o Montepio

Terça-feira, Novembro 10th, 2015

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Negócios

Foi o primeiro dia do debate sobre o programa do Governo. Coligação e esquerda trocaram acusações sobre a legitimidade para governar. Investidores temem instabilidade política. Já são conhecidas as listas concorrentes à liderança do Montepio.

Costa não falou no debate do programa de Passos. A tarde foi marcada por um aceso debate no parlamento sobre o programa do governo de coligação liderado por Passos Coelho, que se espera seja rejeitado esta terça-feira. O primeiro-ministro aproveitou o discurso inicial para defender os últimos quatro anos: “A austeridade nunca foi uma questão de escolha, mas sim uma necessidade”. E também a legitimidade do seu Governo. “Sei que para muitos esta discussão é uma perda de tempo”, atirou. A questão da legitimidade marcou todo o debate, com o líder da bancada parlamentar do PS a afirmar que “todos os que hoje são governo, podem amanhã ser oposição. António Costa chegou a ser acusado por Nuno Magalhães, do CDP-PP, e Carlos Abreu Amorim, do PSD, de se furtar ao debate. O secretário-geral do PS respondeu, mas aos jornalistas: “As bancadas do PSD e do CDS parecem dar razão aos que acham que o debate com o actual primeiro-ministro é uma perda de tempo, porque o que querem é debater comigo”. Reveja a troca de argumentos no Parlamento no minuto-a-minuto do Negócios.

Perspectiva de queda do Governo enerva investidores. O acordo à esquerda e a perspectiva de queda do Governo levou os investidores a venderem dívida e acções portuguesas. A bolsa de Lisboa encerrou a sessão a perder 4,05%, desparecendo mais de 2.000 milhões de euros de valor de mercado. Uma queda muito mais expressiva que o índice pan-europeu Stoxx 600, que cedeu 1,07%, num dia em que o crescimento chinês voltou a preocupar os investidores. A banca portuguesa foi particularmente penalizada, com o BCP a perder 9,5% e o BPI 8,9%. Também o preço das obrigações do Tesouro caiu levando os juros a avançarem 15 pontos base para os 2,83%, contrariando a tendência de alívio dos países “core” da Zona Euro. O que levou a um agravamento da percepção de risco medida pela diferença para os juros exigidos à Alemanha: o “spread” disparou 18 pontos base para 217 pontos.

Eurogrupo não se intromete. O presidente do Eurogrupo escusou-se esta segunda-feira, em Bruxelas, a comentar a situação política em Portugal, afirmando que resta esperar pelo que vai suceder na Assembleia da República. Como sempre, há sempre um governo legítimo em cada país, e é com esse governo que trabalhamos. Resta-nos aguardar”, limitou-se a dizer Jeroen Dijsselbloem.

Necessidades de capital do Novo Banco conhecidas dia 14. O Banco Central Europeu revela no próximo sábado, dia 14 de Novembro, os resultados dos testes de stress ao Novo Banco, que devido à resolução do BES não foi sujeito a este exercício no ano passado. Ficará assim a conhecer-se em que medida a instituição liderada por Stock da Cunha necessita de reforçar os capitais. Recorde-se que o desconhecimento dos resultados dos testes de stress foi um dos factores que dificultaram a venda do Novo Banco.

OCDE: Instabilidade política pode penalizar crescimento. O Economic Outlook da OCDE não passa ao lado da situação política em Portugal. A organização, que prevê um crescimento de 1,7% do PIB para este ano e um défice de 3%, escreve que “a instabilidade política pode abrandar as reformas, o que vai pesar nas perspectivas de crescimento de médio prazo”. Mas os riscos não ficam por aqui. O declínio da actividade em Angola, o alto endividamento, privado e público, e a baixa rentabilidade dos bancos também podem penalizar a actividade. A economia do conjunto dos 19 países da Zona Euro deverá crescer 1,5% este ano, 1,8% em 2016 e 1,9% em 2017, “suportada por estímulos monetários, por políticas orçamentais neutras e por uma quebra no preço do petróleo”.

Exportações crescem 1,9% em Setembro. As exportações portuguesas de bens avançaram 1,9% em Setembro deste ano, uma desaceleração face aos três meses anteriores, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Setembro registou o segundo pior desempenho do ano, uma evolução ditada pela quebra no comércio com países fora da Zona Euro, parcialmente compensada com o aumento das vendas para o espaço comunitário. As importações recuaram 1%, devido à diminuição do valor dos combustíveis comprados ao exterior.

Montepio vai a votos e há cinco listas. A eleição para a administração da Associação Mutualista Montepio Geral vai decorrer no dia 2 de Dezembro e há cinco listas na corrida. Quatro delas candidatam-se ao cargo de presidente. O actual detentor do cargo, António Tomás Correira, recandidata-se.

Portugal no centro da inovação da Altice. A promessa foi deixada por Paulo Neves, presidente executivo da PT Portugal, no final de uma conferência de imprensa do grupo francês, na região de Paris: “O centro da inovação para todo o grupo Altice vai ser em Portugal“. Michel Combes, director de operações do grupo francês, anunciou o lançamento do projecto “Altice Labs” que vai reunir mil engenheiros em Portugal, França, Israel, República Dominicana e, mais tarde, nos Estados Unidos. Dexter Goei, presidente executivo da Altice, confirmou à Lusa, no final da conferência, que “o centro de guerra da Altice Labs será em Portugal”.

VW discute nova vaga do escândalo de emissões. A administração do grupo Volkswagen está reunida esta segunda-feira, 9 de Novembro, para debater os novos desenvolvimentos do caso de manipulação de emissões poluentes, que incluem fraude nos níveis de dióxido de carbono também em veículos a gasolina. A organização ambiental Greenpecace manifestou-se à porta da empresa. A dívida de longo prazo da Volkswagen , classificada como “A”, foi reduzida pela Fitch em dois níveis para “BBB+”, com perspectiva negativa, o que significa que pode ser de novo reduzida.

Refugiados recebem “kit” para aprender português. Dar um ‘kit’ a cada refugiado para aprender o idioma português é uma das medidas anunciadas esta segunda-feira pela Plataforma de Apoio aos Refugiados, na assinatura de um protocolo, no Porto, com 25 Instituições para dar alojamento a 160 pessoas. O secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, disse segunda-feira, em Bruxelas, que Portugal tem “disponibilidade imediata” para receber cerca de uma centenas de refugiados.

Parlamento catalão dá pontapé de saída na independência. O Parlamento do Governo autonómico da Catalunha (Generalitat) aprovou esta segunda-feira, 9 de Novembro, uma declaração solene de início do processo independentista da região. O documento foi entregue no passado dia 27 de Outubro pelo Juntos pelo Sim e CUP (Candidatura de Unidade Popular), as forças políticas independentistas que em conjunto conquistaram uma maioria parlamentar nas eleições de 27 de Setembro. Veja, neste vídeo da Bloomberg, como os pró-independentistas tencionam fazer da Catalunha um país em sete passos.

Resultados dos testes de stress ao Novo Banco conhecidos em Novembro

Domingo, Outubro 11th, 2015

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Negócios

A capacidade de resistência a crises do Novo Banco será conhecida em Novembro, revelou o Banco Central Europeu (BCE), que esteve a realizar os testes de stress à instituição liderada por Eduardo Stock da Cunha.

Os resultados dos testes de stress que o Banco Central Europeu esteve a realizar ao Novo Banco vão ser conhecidos em Novembro, revelou a autoridade emcomunicado emitido esta sexta-feira, 9 de Outubro.

Recorde-se que o Novo Banco esteve em processo de venda, tendo a operação sido anulada pelo Banco de Portugal uma vez que as propostas que estavam em cima da mesa não apresentaram condições consideradas justas.

 

Uma das condições que tem sido apontada como determinante para a venda da instituição é precisamente a divulgação dos resultado dos testes de stress realizados pelo BCE. A necessidade de injectar capital após conhecidas as necessidades levou à apresentação de propostas que o regulador não considerou satisfatórias. Daí que o concurso internacional tenha sido cancelado.

Agora, o novo modelo de venda do Novo Banco tem tudo em aberto. Até a possibilidade de o Fundo de Resolução se manter como accionista. Os interessados e a experiência acumulada levam o Banco de Portugal a esperar um processo rápido.

O Novo Banco verá conhecidos os resultados dos testes de stress. Estes exames, que determinam a capacidade de resistência das instituições financeiras a crises, são um dos dois elementos da análise alargada que foi feita pelo BCE antes de ter assumido a supervisão à larga escala na Europa: o outro é a análise qualitativa dos activos, que a instituição sob o comando de Eduardo Stock da Cunha já realizou.
Os restantes oito bancos, que não foram submetidos aos testes na mesma altura que a restante banca europeia, foram submetidos aos testes de stress e à análise qualitativa. Em causa estão: o belga Banque Degroof, o francês Agence Française de Développement, o luxemburguês J.P. Morgan Bank Luxembourg, o maltês Mediterranean Bank, os austríacos Sberbank Europe e VTB Bank, o eslovaco Unicredit Banka Slovenija e o finlandês Kuntarahoitus Oyj.

 O órgão de supervisão do BCE está a realizar auditorias a nove bancos, oito dos quais não foram alvo deste exercício no ano passado. Os resultados dos testes de stress de 2014, publicados em Novembro do ano passado analisaram 130 instituições e identificaram necessidades de capital de 25 mil milhões de euros em 25 bancos.

Entre os três bancos portugueses alvo da análise completa no ano passado dois foram aprovados enquanto o outro ficou aquém do exigido. A Caixa Geral de Depósitos e o Banco BPI foram considerados resilientes, enquanto o Banco Comercial Português “chumbou” neste exame feito à escala europeia, ainda que tenha chumbado no cenário mais adverso. Entretanto as instituições que chumbaram tiveram de apresentar planos de reforço dos seus capitais.

(Notícia actualizada às 12h06 com mais informação)