Dinheiro do BESA foi transferido para sociedades de “responsáveis do BES e do BESA

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Da conta que o BES Angola tinha no BES saiu dinheiro para “entidades mencionadas nos meios de comunicação social como tendo ligação a responsáveis do BES e/ou do BESA”, conclui a segunda parte da auditoria forense que o Banco de Portugal pediu ao banco, a que o Negócios teve acesso.

Houve “entidades mencionadas nos meios de comunicação social como tendo ligação a responsáveis do BES e/ou do BESA” que receberam fundos com origem na conta que o BES Angola tinha no BES, e que chegou a ter um descoberto bancário superior a 3.000 milhões de euros, conclui a segunda parte da auditoria forense ao BES pedida pelo Banco de Portugal, a cujo sumário executivo o Negócios teve acesso.

O documento não faz qualquer referência à identidade dos responsáveis do BES e do BESA cujas sociedades terão recebido esses fundos. De acordo com informações já referidas na imprensa, terá havido transferências de dinheiro para a Savoices, sociedade “offshore” de Ricardo Salgado, e para a NewBrook, entidade “offshore” de Álvaro Sobrinho.

Segundo o sumário executivo do segundo bloco da auditoria realizada pela Deloitte, houve ainda transferências da conta do BESA no BES para “para entidades relacionadas com o BES”, cuja identidade também não é identificada.

 

O documento refere que estas transferências decorreram entre 1 de Janeiro de 2009 e 30 de Junho de 2014.

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