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Isabel Vaz (na imagem, à direita) é responsável pela Luz Saúde, S.A. e não escapou a um ‘susto’ aquando do anúncio da resolução do BES, que marcaria o fim de uma dinastia no histórico banco privado.
A derrocada do Grupo Espírito Santo, que levou consigo o BES e, por arrasto, a liderança histórica dos Espírito Santo, foi assunto que não escapou à imprensa internacional.
Agora, a Bloomberg publica um artigo sobre Isabel Vaz, a CEO da Luz Saúde, uma gestora que é descrita pela agência económica como “uma rara sobrevivente da tempestade Espírito Santo”.
Isabel Vaz é formada em Engenharia Química mas entrou no mundo da Finança já em 1992, pela consultora McKinsey. Dia 3 de agosto, estava em Tróia, de férias, quando soube o destino do BES.
Em poucas horas, voltou a Lisboa para uma reunião de autêntica gestão de crise. “Foi possivelmente o pior dia da minha vida pessoal e profissional”, revela à Bloomberg a gestora de 49 anos.
Sobre o momento, Isabel Vaz conta que de madrugada já os gestores da empresa estavam a trabalhar em contrarrelógio para desbloquear fundos e avaliar onde se encontravam os depósitos.
O trabalho sobre pressão resultou. A Luz Saúde, que em tempos foi Espírito Santo Saúde, foi uma das poucas empresas a sobreviver à “tempestade” no Grupo Espírito Santo.
Em outubro, a chinesa Fosun, através da Fidelidade, adquiriu a empresa após ter feito um depósito de 478,6 milhões de euros na CGD e Banco Finantia para pagar a operação.
“Adquirimos uma grande empresa”, sentenciou na altura o presidente da Fidelidade, Jorge Magalhães Correia (na imagem, à esquerda), citado pelo Expresso.