Novo Banco: Depois do travão, imparidades estão em velocidade furiosa

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Expresso

Novo Banco está a vender carteira de malparado de €3,3 mil milhões, o que representa dois terços do valor da sua capitalização em 2014

O Novo Banco está a registar imparidades a mais? No passado pecou por defeito? Andou a reestruturar créditos em vez de os provisionar? Cinco anos depois da intervenção no antigo BES e de uma capitalização de €4,9 mil milhões para manter e devolver o banco ao mercado, as perdas estão à vista. Em dois anos, a fatura cresceu mais €1,9 mil milhões à conta do Fundo de Resolução e não vai ficar por aqui. Existem mais €2 mil milhões para usar.

Como têm sido geridos e recuperados os ativos tóxicos depois da intervenção do banco em agosto de 2014? A resposta a esta questão e à sua originação mesmo antes do colapso do BES só deverá ser conhecida em detalhe quando for feita a auditoria independente obrigatória por lei (e pedida pelo Governo e pelo Parlamento) e o respetivo apuramento de responsabilidades em várias frentes. A auditoria irá incidir sobre “operações de crédito, incluindo concessão, garantias, reestruturação ou perdão de dívida, dações em cumprimento ou execução de garantias”, mas também sobre as operações de “venda de carteiras de crédito ou transferência para fundos de reestruturação”. E têm sido muitas as operações de alienação de crédito malparado do banco comandado por António Ramalho desde agosto de 2016.

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