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Todos os contratos com o escritório de advogados Vieira de Almeida foram feitos por ajuste directo
Em três anos, o Banco de Portugal (BdP) celebrou quatro contratos com um custo máximo de 1,5 milhões de euros com o escritório de advogados Vieira de Almeida, para este lidar com a litigância causada pela resolução do Banco Espírito Santo, avança o “Jornal de Negócios” esta quarta-feira.
Somando o valor do IVA, o valor que o BdP se comprometeu a pagar já ultrapassa os seis milhões de euros.
De acordo com os dados divulgados no portal Base na sexta-feira 4 de julho, a entidade liderada por Carlos Costa celebrou o último dos quatro contratos, a data 1 de dezembro de 2016, por 1,5 milhões de euros, para um prazo de dois anos.
Todos os contratos com o escritório de advogados Vieira de Almeida foram feitos por ajuste direto, com a justificação de ausência de recursos próprios.
Em 2014, o ano da queda do BES, o Banco de Portugal efetivou os primeiros dois contratos com o escritório presidido por João Vieira de Almeida, ambos com três anos de duração e ambos avaliados em 1,5 milhões de euros. Depois, houce um outro contrato iniciado em janeiro de 2016, também por três anos, sendo que se contabiliza um outro de 200 mil euros, de 2015.