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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116

A Escom e a sua derivada Legacy são uma peça do jogo GES-BES. Um jogo que passou pelo BESA e que estava num tabuleiro protegido pela garantia angolana.
Citando
Jornal de Negócios
O Grupo Espírito Santo usou a garantia de Angola para esconder buracos que tinha no Banco Espírito Santo. O BES era um dos grandes financiadores da Escom, que pertencia ao GES. A Escom foi dividida em duas: Escom BV e Escom Investments Group. A primeira era a que tinha activos bons; a segunda os problemáticos. A segunda acabou por ser transformada em Legacy – com um património praticamente falido – e foi vendida por três euros. Quem a comprou foi a Vaningo, sociedade de direito angolano da qual não se conhece o beneficiário. A Legacy manteve uma dívida que tinha para com o BES.
Os juros da dívida ao BES continuaram a ser pagos pela ESI, do GES, mesmo com a Legacy fora do grupo. Mas o crédito – agora na Vaningo – foi transferido do BES para o BESA. Passou a ter uma garantia do banco angolano e, posteriormente, o crédito passou a estar protegido pela garantia angolana.
A leitura que pode ser feita é a de que o Estado angolano, em último caso, estava a garantir a dívida de uma empresa do GES ao BES. A audição de Sikander Sattar, presidente da KPMG Portugal e da KPMG Angola (auditoras do BES e BESA, respectivamente), foi à porta fechada, pelo que o esclarecimento feito não é público. Os deputados têm levantado dúvidas sobre este negócio, que é falado pela auditoria feita pela KPMG às contas da ESI.
Da audição de Sattar nenhuma informação foi transmitida pelos deputados – a não ser Fernando Negrão, o presidente da comissão de inquérito, que afirmou que a mesma tinha sido útil. Sabe-se apenas que o presidente da KPMG não se quis comprometer directamente com nada.
O BESA tinha créditos de 5,7 mil milhões de dólares de cujos beneficiários se tinha perdido o rasto, conforme relatou o Expresso em Junho de 2014 – reflectindo a assembleia-geral do banco angolano de Outubro de 2013, em que Álvaro Sobrinho, presidente do BESA até 2012, ano em que entrou em ruptura com Ricardo Salgado, foi questionado pelos referidos créditos – sobre os quais se conhecem as empresas beneficiárias mas não quem está por trás delas.
Há uma matéria que continua polémica – a garantia estatal, que causou dúvidas ao Banco de Portugal, era o motivo para que o BES não tenha sido obrigado a constituir uma provisão para a linha de financiamento de 3,3 mil milhões de euros que tinha para com o BESA. A justificação tem sido a de que créditos garantidos não são provisionados. Contudo, desde 2012 que havia reservas nas contas do BESA a reflectir dúvidas sobre os financiamentos cedidos pelo BESA.
(Fim de citação)
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116
Citando
Observador
Carlos Costa diz que evitou que a troika fizesse explodir a dívida pública e a nacionalização da banca. E antecipa uma concentração bancária na Europa.

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa
O governador do Banco de Portugal afirmou que a troika defendeu um modelo de recapitalização da banca diferente, que teria implicado a nacionalização do setor e um aumento de 20 a 30 pontos do rácio da dívida.
Quando o resgate de Portugal foi negociado, em 2011, o envelope financeiro emprestado pelos parceiros europeus e pelo Fundo Monetário Internacional incluía um valor consignado à recapitalização dos bancos portugueses que revelassem essa necessidade, de 12 mil milhões de euros.
“A história dos bancos portugueses é uma história de convalescença longa que resulta do facto de se ter poupado o agente público ao impacto de um endividamento súbito que teria necessariamente uma dimensão dos 20 a 30 pontos percentuais”, afirmou hoje Carlos Costa num jantar-debate em Lisboa organizado pelo think-tank Portugal XXI.
De acordo com o governador do Banco de Portugal, “quando a troika cá chegou, tinha um número na cabeça para o fundo de recapitalização [da banca] que não era 12 [mil milhões de euros]” e chegar a esse valor só foi possível “depois de se ajustar o modelo de escrutínio do sistema àquilo que eram as necessidades de capital” dos bancos.
“Tínhamos dois modelos alternativos: termos em 2012 o sistema financeiro todo nacionalizado por insuficiência de capital e tínhamos hoje um grande programa de privatizações em curso e mais dívida pública; ou termos seguido o processo que seguimos com os riscos que obviamente comporta e segui-lo de forma metódica”, revelou Carlos Costa.
“Feito o balanço, acho que fizemos a escolha certa (…) Não imaginam hoje a dívida pública portuguesa ser de 150 ou 155% do PIB [Produto Interno Bruto]. Não imaginam o que isto significaria em termos de posicionamento no mercado e de pressão sobre a República”, disse ainda o governador, acrescentando que “a República respira hoje com muito mais tranquilidade”.
Durante a sua intervenção, Carlos Costa referiu-se aos casos irlandês, grego e espanhol, que “fizeram uma operação muito clara de recapitalização à cabeça” dos seus bancos, “transferindo os ativos problemáticos para veículos e registando perdas de capital significativas”, o que teve como consequência “um aumento da dívida pública da mesma dimensão” desses ativos. Se a mesma solução tivesse sido aplicada a Portugal, Carlos Costa acredita que, “em vez dos 40 mil milhões [de euros] de imparidades [que a banca portuguesa registava desde 2008] de forma gradual, numa situação de venda forçada seria um número superior”.
Ainda assim, o governador do banco central fez um exercício para calcular o impacto de uma recapitalização dos bancos portugueses semelhantes à que se realizou noutros países europeus. “Vamos imaginar que eram [imparidades de] 40 mil milhões. [Nesse caso] seriam 25 pontos percentuais de dívida adicional para o país e teríamos hoje uma dívida muito superior ao que temos”, afirmou.
Carlos Costa disse ainda que este “era o modelo preconizado pela troika”, o que lhe valeu “nas salas do Banco de Portugal um braço de ferro” para que Portugal seguisse “uma via diferente”. “Para mim, foi um grande risco, mas para o país estou convencido que o futuro dirá que foi um grande alívio, porque evitámos um aumento do stock da dívida que teria criado junto dos mercados internacionais uma noção de insustentabilidade, o que teria para um país como um nosso um resultado muito grave”, disse ainda Carlos Costa.
(Fim de citação)
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20160106
Banqueiro enviou à comissão de inquérito um memorando que apresentou nas reuniões que teve com responsáveis políticos no pico da crise do banco. Entre eles, o Presidente da República.
CAVACO Reuniu-se presencialmente para ouvir Ricardo Salgado, conta agora o antigo banqueiro em carta enviada à comissão de inquérito dando conta das acções a pedir a intervenção de políticos no apogeu da crise do BES.
Expresso Diário
Em maio de 2014, num dos momentos mais críticos da crise do universo Espírito Santo, Ricardo Salgado pediu ajuda aos principais responsáveis políticos do país para salvar o banco e o Grupo Espírito Santo, entre eles o Presidente da República. Objetivo: conseguir desses dignitários “apoio institucional” e “confiança nos planos de recuperação apresentados na área das relações institucionais e/ou internacionais e no relacionamento com os reguladores internacionais”.
(Fim de citação)
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20150106
“Se Salgado diz que pagou a mais ao Estado, está errado”, disse o responsável da holding não financeira do Grupo Espírito Santo, quando foi ouvido na CPI ao caso BES. Este vídeo foi gravado e montado pelo canal de notícias TVI24 do grupo IOL.pt
O responsável do BES como auditor financeiro da Rio Forte, Macedo Pereira, foi ouvido esta terça-feira no parlamento. Para ele o GES/BES foi o carrasco financeiro do Banco BES, criticou os processos de decisão e apontou outros responsáveis pela destruição do império Espírito Santo
(Fim de citação)
Se Salgado diz que pagou a mais ao Estado, está errado»
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20150106
João Rodrigues Pena é ouvido esta terça-feira na comissão de inquérito ao BES no mesmo dia que a PT está a ser alvo de buscas por causa dos investimentos na Rioforte e cuja audição tem sido acompanhada pela repórter do Observador, Ana Suspiro.
João Rodrigues Pena equacionou a demissão, mas acabou por ficar até a Rioforte ser declarada falida em dezembro de 2014
Observador
O ex-presidente da Rioforte, a holding não financeira do Grupo Espírito Santo, está hoje convencido de que “o colapso do grupo deriva de práticas de gestão deficientes e de uma situação financeira grave”. Depois de uma intervenção inicial em que descreveu o trabalho desenvolvido para reestruturar e sanear a holding não financeira do GES, João Rodrigues Pena conclui: “Acredito que a Rioforte estava condenada desde o início”.
No entanto, recusa concluir já que foi enganado. “Frustrado e desiludido” é assim que descreve os seus sentimentos sobre o que aconteceu no GES.
O ex-CEO da Rioforte revela que manifestou discordância em relação a operações e à evolução do plano de reestruturação do acionista, a partir de 2014, mas que decidiu manter-se em funções em nome dos colaboradores, para evitar mais perturbações e porque acreditou que ainda seria possível concretizar o plano de reestruturação do GES. Rodrigues Pena conta que a Rioforte foi fortemente pressionada para financiar a acionista, a Espírito Santo Internacional (ESI), o que chegou a acontecer, à revelia da iniciativa da sua comissão executiva, porque a gestão da tesouraria estava centralizada na ESI. Quando o conselho da Rioforte autorizou esse financiamento, exigiu garantias, uma foi um edifício em Miami, e condições, designadamente a realização de um aumento de capital que nunca se concretizou. Sobre o investimento da Portugal Telecom de 897 milhões de euros na Rioforte, João Rodrigues Pena, esclarece que as primeiras colocações foram feitas em fevereiro,portanto no mesmo mês em que a ESI reembolsou a PT. Essas aplicações, feitas a um prazo de dois meses, foram renovadas em meados de Abril por um período de mais três meses. Foi este último investimento que não foi reembolsado em junho. Rodrigues Pena diz que foi informado pelo BES, mas assegura que não teve qualquer interação com a operadora. Essa operação foi colocada pela direção financeira do banco,acrescenta. Mas não se lembra de quem foram as pessoas. E diz que a responsabilidade é de quem tomou a dívida, a PT. Admite ainda que o investimento da PT na dívida da Rioforte foi usado para a holding a que presidia reembolsar a sua acionista, a ESI, pela compra da Espírito Financial Group, uma operação que fazia parte do plano de reestruturação do grupo. João Rodrigues Pena confirma ainda que Machado da Cruz, o famoso contabilista da ESI, entrou no conselho de administração da Rioforte em 2011, assumindo funções na comissão de auditoria. Nunca lhe perguntou pela falsificação de contas porque conhecia apenas o seu papel na gestão do imobiliário do grupo nos Estados Unidos. Rodrigues Pena está a dar explicações na comissão parlamentar de inquérito aos atos de gestão do Banco Espírito Santo e GES no mesmo dia que a sede da PT é alvo de buscas por parte das autoridades judiciais por causa do investimento de 897 milhões de euros realizado pela operadora na empresa do GES.
(Fim de citação)
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20150106
A auditoria que deve ter apurado as responsabilidades no empréstimo da RioForte não aparece – e agora assombra a assembleia-geral decisiva. Só faltava mesmo a justiça para adensar a tempestade segundo o editor do vídeo do Observador David Dinis.
Observador
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Segunda-feira, Janeiro 5th, 2015
20150105
Entre as 17 entidades que manifestaram interesse, 15 deverão passar, diz o Jornal de Negócios, citado pelo jornal eletrónico Obserovador. Os interessados no Novo Banco vêm da Europa, Ásia e EUA. Não há angolanos entre os interessados.

17 entidades manifestaram interesse no Novo Banco até dia 31 de dezembro.
Observador
Só 15 dos 17 interessados no Novo Banco que manifestaram interesse até 31 de dezembro deverão passar à fase seguinte, adianta o Jornal de Negócios. Segundo o jornal, neste processo estão envolvidas entidades provenientes da Europa, daÁsia e dos EUA, ou seja, não há instituições com sede em Angola ou em outros países africanos entre os interessados.
O Jornal de Negócios escreve esta segunda-feira que, entre os interessados há bancos e fundos de “private equity”. Um destes fundos será o norte-americano Apollo Global Management. A este juntam-se bancos europeus, entre os quais o BPI, o Santander Totta e o Banco Popular, entidades que já indicaram que poderão estar interessadas. Da Ásia poderá ter vindo a Fosun, a empresa chinesa que comprou a seguradora Fidelidade à Caixa Geral de Depósitos.
O Banco de Portugal não divulgou, “por motivos de confidencialidade”, a identidade dos 17 interessados que entregaram candidaturas até 31 de dezembro.
As entidades a serem excluídas pelo Banco de Portugal impõe que “os potenciais compradores demonstrem deter ativos líquidos de pelo menos 500 milhões de euros ou ativos sob gestão de pelo menos 100 milhões”.
O Banco de Portugal e o BNP Paribas, banco de investimento responsável pelo processo, vão enviar, ainda esta semana, pedidos de esclarecimento às entidades em que há dúvidas sobre o cumprimento dos requisitos de pré-qualificação. A decisão sobre quais dos 17 potenciais interessados serão aceites deverá ser tomada até meados deste mês, remata o Jornal de Negócios.
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Sábado, Dezembro 27th, 2014
Citando
Jornal de Negócios
Cerca de 20 fundos internacionais detentores de obrigações subordinadas do BES, que já tinham avançado com processos judiciais contra a resolução do banco, lançaram agora novos processos contra o Governo e contra os supervisores bancário e do mercado português.
Segundo avançou à agência Lusa fonte próxima destes investidores institucionais, os novos processos prendem-se com a reclamação do direito de acesso à informação administrativa relacionada com a intervenção pública na instituição.
Estes investidores tinham há cerca de dois meses colocado processos no Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) e no Tribunal Administrativo de Lisboa contra a Comissão Europeia e o Banco de Portugal (BdP) requerendo a anulação da medida de resolução aplicada ao Banco Espírito Santo (BES).
Agora, os queixosos alargaram ainda o espectro das suas acções judiciais ao Ministério das Finanças e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), com o objectivo de terem acesso, ao abrigo da lei portuguesa, a toda a informação que lhes permita compreender uma série de questões que levaram à divisão do BES em duas entidades, o ‘banco mau’ e o Novo Banco.
Estes investidores são essencialmente fundos de investimento estrangeiros, que gerem capital proveniente de vários tipos de investidores, como fundos públicos de pensões e fundos universitários, que detêm obrigações subordinadas do BES emitidas no final do ano passado e cujo valor ascende a 750 milhões de euros.
Nestes novos processos judiciais, o conjunto de investidores que é representado por uma sociedade de advogados internacional reclama o acesso à informação administrativa que está na posse do Ministério das Finanças, do BdP e da CMVM, cujo conhecimento é público nos termos da Constituição da República Portuguesa (artigo 48.º n.º 2) e da lei que regula o acesso à informação administrativa (LADA).
Os investidores consideram que esta informação é necessária para defenderem na via judicial as suas acções contra a decisão de separação do BES em ‘banco bom’ e ‘banco mau’, frisou à Lusa a mesma fonte, acrescentando que, antes de entrarem com os processos nos tribunais, estes investidores já dirigiram pedidos administrativos de acesso à informação ao Ministério das Finanças, ao BdP e à CMVM, sem terem conseguido até ao momento obter qualquer tipo de informação requerida.
E reforçou: “Alguns desses pedidos foram recusados, dando origem a intimações judiciais. Outros foram objecto de pedidos de prorrogação do prazo de resposta pelo que ainda se encontram a decorrer”.
Os queixosos pretendem obter dos tribunais portugueses a ‘luz verde’ para terem acesso aos documentos e a informação que lhes foi negada em sede administrativa pré-judicial.
A informação requerida ao Governo, ao BdP e à CMVM prende-se com as seguintes matérias: se foi feita, e em que termos, uma adequada ponderação da possibilidade de recurso a investidores privados ou accionistas do BES como via alternativa de recapitalização do BES.
Se foi feita, e em que termos, uma adequada ponderação da possibilidade de recurso a fundos públicos de todo e qualquer tipo como via alternativa de recapitalização do BES.
Se houve, e em que termos, condicionalismos externos, nacionais e internacionais, determinantes para a adopção da medida de resolução e não adopção de medidas alternativas.
Quais as formas e momentos de conhecimento pelo BdP dos problemas e irregularidades do BES e empresas às quais o mesmo estava exposto.
E, por fim, quais as formas e os momentos da supervisão que o BdP exerceu sobre o BES e demais empresas do Grupo Espírito Santo (GES).
A 3 de Agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado ‘banco mau’ (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os activos e passivos tóxicos do BES, assim como os accionistas e os credores subordinados) e o banco de transição que foi designado Novo Banco.
(Fim de citação)
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Sexta-feira, Dezembro 26th, 2014
Citando
Público/Lusa
O megabanco global Goldman Sachs, dos Estados Unidos, queixa-se de dívida do BES que tinha em seu poder não ter sido transferida para o Novo Banco, lê-se num artigo de hoje do Público com partes a que a Lusa também teve acesso.
A Goldman Sachs contesta a decisão tomada esta semana pelo Banco de Portugal acerca da não transferência da responsabilidade contraída pelo BES perante a Oak Finance Luxembourg e ameaça recorrer aos tribunais para contrariá-la.
“Caso o Banco de Portugal não reconsidere a sua posição, à luz dos danos que vai causar a todos os clientes com posições neste activo e aos mercados financeiros, todos os investidores prejudicados não deixarão de recorrer a todas as vias apropriadas incluindo as judiciais”, lê-se numa nota emitida pela Goldman Sachs.
Na terça-feira, o Novo Banco emitiu uma nota onde deu conta que tinha sido informado pelo regulador que “com efeitos a 3 de Agosto de 2014 [data da intervenção no BES]”, a responsabilidade contraída pelo BES face à Oak Finance Luxembourg “não foi transferida para o Novo Banco”. “Esta deliberação”, adiantou a instituição liderada por Stock da Cunha, “tem um impacto positivo em reservas de 548,3 milhões de euros”. O comunicado foi divulgado uma semana antes do fim do prazo para os interessados na compra da instituição intervencionada se pronunciarem. Até agora, O BPI e o Santander Totta já oficializaram o seu interesse em ficar com a instituição. O prazo termina a 31 de Dezembro.
“Quando o Novo Banco foi criado, a Goldman Sachs obteve a confirmação por parte do Banco de Portugal de que toda a dívida sénior do Banco Espírito Santo, como as obrigações Oak Finance, seriam transferidas para o Novo Banco. A 11 de agosto de 2014, um alto representante do Banco de Portugal explicitamente confirmou por escrito à Goldman Sachs a transferência dessas obrigações sénior para o Novo Banco”, realçou o banco de investimento norte-americano na sua nota.
“Além disso, a Goldman Sachs também pediu confirmação por escrito ao Novo Banco de que a operação Oak Finance tinha sido transferida como um dos seus passivos ao que o Novo Banco respondeu explicitamente que as obrigações Oak Finance se encontravam no seu balanço”, informou.
Por isso, de acordo com a Goldman Sachs, “o inesperado anúncio público do Banco de Portugal no início desta semana, retroagindo estas obrigações, contraria as expectativas e a confiança do mercado e causa danos a vários investidores, incluindo fundos de pensões, aos quais esses investimentos foram colocados com base nas garantias anteriormente dadas”.
Daí, a Goldman Sachs, um dos maiores investidores institucionais do mundo, ameaça avançar para os tribunais contra a decisão tomada pelo Banco de Portugal.
(Fim de citação)
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Publicado em Abuso de informação, Ação judicial, acionistas, Ações, Alavancagem, Angola, Assembleia da República, Auditores, Aumento de Capital, Banco de Portugal, Banque Privée Espírito Santo (BPES), BCE, BEI, BES, BES (ativos tóxicos), BNP/Paribas, BPI, BPN, Branqueamento de capitais, Carlos Costa, Carlos Tavares, Cavaco Silva, CMVM, Comissão Europeia (CE), Core tier 1, CPI, Demissão, Desemprego, Deustsche Bank, Dívida pública, Dívidas, Draghi, Eduardo Stock da Cunha, ESFG, Estímulos financeiros, Ética, Ex-Presidente do Banco BES, Falência, Fuga aos impostos, Fundo de Resolução, Fusões & Aquisições, garantias do Estado, Geoeconomia, Geopolítica, GES/BES, Governador do BdP, Governo, Holdings, Insider trade, Juros, Maria Luís Albuquerque, Mercados, Ministério Público, Ministra das Finanças, Ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Morgan Stanley, Mudanças, Novo Banco, Pagamentos irregulares, Regulação, Rendimentos ilegítimos, Resgate/Bailout, Resolução, RGICSF, Ricardo Salgado, Sistema Judicial, Supervisão, Traballhadores, Tráfico de influências, Tranquilidade, Tribunais, Troika, USA | Comments Closed
Sexta-feira, Dezembro 26th, 2014
Segundo a Goldman Sachs, “o inesperado anúncio público do Banco de Portugal no início desta semana, retroagindo estas obrigações, contraria as expectativas e a confiança do mercado e causa danos a vários investidores, incluindo fundos de pensões, aos quais esses investimentos foram colocados com base nas garantias anteriormente dadas”. Por isso, a Goldman Sachs, um dos maiores investidores institucionais do mundo, ameaça avançar para os tribunais contra a decisão tomada pelo Banco de Portugal.
Ionline
A Goldman Sachs contesta a decisão tomada esta semana pelo Banco de Portugal acerca da não transferência da responsabilidade contraída pelo BES perante a Oak Finance Luxembourg e ameaça recorrer aos tribunais para contrariá-la.
“Caso o Banco de Portugal não reconsidere a sua posição, à luz dos danos que vai causar a todos os clientes com posições neste ativo e aos mercados financeiros, todos os investidores prejudicados não deixarão de recorrer a todas as vias apropriadas incluindo as judiciais”, lê-se numa nota hoje emitida pela Goldman Sachs.
Em causa está a deliberação da entidade liderada por Carlos Costa de não transferir “a responsabilidade contraída pelo Banco Espírito Santo (BES) perante a Oak Finance Luxembourg”, anunciada na terça-feira e que tem um impacto positivo em reservas no Novo Banco de 548,3 milhões de euros.
“Quando o Novo Banco foi criado, a Goldman Sachs obteve a confirmação por parte do Banco de Portugal de que toda a dívida sénior do Banco Espírito Santo, como as obrigações Oak Finance, seriam transferidas para o Novo Banco. A 11 de agosto de 2014, um alto representante do Banco de Portugal explicitamente confirmou por escrito à Goldman Sachs a transferência dessas obrigações sénior para o Novo Banco”, realçou hoje o banco de investimento norte-americano.
“Além disso, a Goldman Sachs também pediu confirmação por escrito ao Novo Banco de que a operação Oak Finance tinha sido transferida como um dos seus passivos ao que o Novo Banco respondeu explicitamente que as obrigações Oak Finance se encontravam no seu balanço”, informou.
Por isso, de acordo com a Goldman Sachs, “o inesperado anúncio público do Banco de Portugal no início desta semana, retroagindo estas obrigações, contraria as expectativas e a confiança do mercado e causa danos a vários investidores, incluindo fundos de pensões, aos quais esses investimentos foram colocados com base nas garantias anteriormente dadas”.
Daí, a Goldman Sachs, um dos maiores investidores institucionais do mundo, ameaça avançar para os tribunais contra a decisão tomada pelo Banco de Portugal, explica o jornal, citando um artigo da agência Lusa como fonte de informação do processo.
A casa de investimento norte-americana Goldman Sachs veio hoje contestar a decisão da autoridade monetária liderada por Carlos Costa, que anunciou que o Novo Banco deixava de ter responsabilidades perante um veículo financeiro, criado no Luxemburgo, através do qual o BES contraiu uma dívida junto do Goldman Sachs em Julho deste ano.
“O Novo Banco informa que foi notificado da deliberação do conselho de administração do Banco de Portugal, de 22 de Dezembro de 2014, que determina que, com efeitos a 3 de Agosto de 2014, a responsabilidade contraída pelo Banco Espírito Santo perante a Oak Finance Luxembourg S.A. não foi transferida para o Novo Banco”, indicava o comunicado emitido no passado dia 23 de Dezembro. A decisão do regulador “tem um impacto positivo em reservas de 548,3 milhões de euros”, referia, no mesmo documento, o banco liderado por Eduardo Stock da Cunha. Ou seja, a instituição que herdou os activos e passivos saudáveis do BES a 3 de Agosto livrou-se de eventuais perdas naquele mesmo valor. Recorde-se que o Banco de Portugal pode transferir activos e passivos entre o Novo Banco e o BES (o banco mau) como pretender. Esta sexta-feira, a Goldman Sachs reagiu.
“Quando o Novo Banco foi criado, a Goldman Sachs obteve a confirmação por parte do Banco de Portugal de que toda a dívida sénior do Banco Espírito Santo, como as obrigações Oak Finance, seriam transferidas para o Novo Banco. A 11 de Agosto de 2014, um alto representante do Banco de Portugal explicitamente confirmou por escrito à Goldman Sachs a transferência dessas obrigações sénior para o Novo Banco”, refere o comunicado a que o Negócios teve acesso.
Além disso, prossegue o comunicado, “a Goldman Sachs também pediu confirmação por escrito ao Novo Banco de que a operação Oak Finance tinha sido transferida como um dos seus passivos ao que o Novo Banco respondeu explicitamente que as obrigações Oak Finance se encontravam no seu balanço”. Assim, “o inesperado anúncio público do Banco de Portugal no início desta semana, retroagindo estas obrigações, contraria as expectativas e a confiança do mercado e causa danos a vários investidores, incluindo fundos de pensões, aos quais esses investimentos foram colocados com base nas garantias anteriormente dadas”, sublinha.
“Caso o Banco de Portugal não reconsidere a sua posição, à luz dos danos que vai causar a todos os clientes com posições neste activo e aos mercados financeiros, todos os investidores prejudicados não deixarão de recorrer a todas as vias apropriadas incluindo as judiciais”, remata a Goldman Sachs.
Diretor do Ionline, Luis Rosa falou em 16 de outubro de 2014, na RTP sobre a cedência do BdP a Ricardo Salgado
Informação ao mercado na sua página do banco BIG sobre o descontentamento dos fundos privados estrangeiros que querem litigar contra o Banco de Portugal, o Governador Carlos Costa, bem como contra Carlos Tavares, da CMVM.
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Publicado em Abuso de informação, Ação judicial, acionistas, Ações, Alavancagem, Angola, Assembleia da República, Auditores, Aumento de Capital, Banco de Portugal, Banque Privée Espírito Santo (BPES), BCE, BES, BES (ativos tóxicos), BESA, BESI, BNP/Paribas, BPI, BPN, Branqueamento de capitais, Carlos Costa, Carlos Tavares, Cavaco Silva, CMVM, Comissão Europeia (CE), Core tier 1, CPI, Demissão, Desemprego, Deustsche Bank, Dívida pública, Dívidas, Draghi, Eduardo Stock da Cunha, Empresa estratégica, ESFG, Ética, Ex-Presidente do Banco BES, Falência, Fraude, Fuga aos impostos, Fundo de Resolução, Fusões & Aquisições, Geoeconomia, Geopolítica, GES/BES, Governador do BdP, Governo, Holdings, Insider trade, Juros, Maria Luís Albuquerque, Mercados, Ministério Público, Ministra das Finanças, Ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Morgan Stanley, Mudanças, Novo Banco, Pagamentos irregulares, Passos Coelho, Paulo Portas, Presidente da República (PR), Primeiro-ministro (PM), Regulação, Rendimentos ilegítimos, Resgate/Bailout, Ricardo Salgado, Sistema Judicial, Supervisão, Traballhadores, Tráfico de influências, Tranquilidade, Tribunais, Troika, USA, Venda de ativos, Vice-Primeiro-ministro, Vítor Bento | Comments Closed