Posts Tagged ‘João Rendeiro’
Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116

A Escom e a sua derivada Legacy são uma peça do jogo GES-BES. Um jogo que passou pelo BESA e que estava num tabuleiro protegido pela garantia angolana.
Citando
Jornal de Negócios
O Grupo Espírito Santo usou a garantia de Angola para esconder buracos que tinha no Banco Espírito Santo. O BES era um dos grandes financiadores da Escom, que pertencia ao GES. A Escom foi dividida em duas: Escom BV e Escom Investments Group. A primeira era a que tinha activos bons; a segunda os problemáticos. A segunda acabou por ser transformada em Legacy – com um património praticamente falido – e foi vendida por três euros. Quem a comprou foi a Vaningo, sociedade de direito angolano da qual não se conhece o beneficiário. A Legacy manteve uma dívida que tinha para com o BES.
Os juros da dívida ao BES continuaram a ser pagos pela ESI, do GES, mesmo com a Legacy fora do grupo. Mas o crédito – agora na Vaningo – foi transferido do BES para o BESA. Passou a ter uma garantia do banco angolano e, posteriormente, o crédito passou a estar protegido pela garantia angolana.
A leitura que pode ser feita é a de que o Estado angolano, em último caso, estava a garantir a dívida de uma empresa do GES ao BES. A audição de Sikander Sattar, presidente da KPMG Portugal e da KPMG Angola (auditoras do BES e BESA, respectivamente), foi à porta fechada, pelo que o esclarecimento feito não é público. Os deputados têm levantado dúvidas sobre este negócio, que é falado pela auditoria feita pela KPMG às contas da ESI.
Da audição de Sattar nenhuma informação foi transmitida pelos deputados – a não ser Fernando Negrão, o presidente da comissão de inquérito, que afirmou que a mesma tinha sido útil. Sabe-se apenas que o presidente da KPMG não se quis comprometer directamente com nada.
O BESA tinha créditos de 5,7 mil milhões de dólares de cujos beneficiários se tinha perdido o rasto, conforme relatou o Expresso em Junho de 2014 – reflectindo a assembleia-geral do banco angolano de Outubro de 2013, em que Álvaro Sobrinho, presidente do BESA até 2012, ano em que entrou em ruptura com Ricardo Salgado, foi questionado pelos referidos créditos – sobre os quais se conhecem as empresas beneficiárias mas não quem está por trás delas.
Há uma matéria que continua polémica – a garantia estatal, que causou dúvidas ao Banco de Portugal, era o motivo para que o BES não tenha sido obrigado a constituir uma provisão para a linha de financiamento de 3,3 mil milhões de euros que tinha para com o BESA. A justificação tem sido a de que créditos garantidos não são provisionados. Contudo, desde 2012 que havia reservas nas contas do BESA a reflectir dúvidas sobre os financiamentos cedidos pelo BESA.
(Fim de citação)
Tags:Akoya, Álvaro Sobrinho, Angolagate, Ativos tóxicos, Banco de Portugal, Banco de transição, BdP, BPP, Comissões, Contabilista, corrupção, Cosmética contabilística, Descapitalização, ES Control, Especulação, Helder Bataglia, Ionline, João Rendeiro, José Eduardo dos Santos, Luvas, Manipulação de contas, Marques da Cruz, Monte Branco, Morais Pires, Newsworld, Ocultação de contas, Offshores, Paraísos Fiscais, Polémica, Portugal, Processo Judicial, RioForte, Sarkosy, Sonangol, Submarinos, Supervisão, Venda irregular
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116
Citando
Observador
Carlos Costa diz que evitou que a troika fizesse explodir a dívida pública e a nacionalização da banca. E antecipa uma concentração bancária na Europa.

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa
O governador do Banco de Portugal afirmou que a troika defendeu um modelo de recapitalização da banca diferente, que teria implicado a nacionalização do setor e um aumento de 20 a 30 pontos do rácio da dívida.
Quando o resgate de Portugal foi negociado, em 2011, o envelope financeiro emprestado pelos parceiros europeus e pelo Fundo Monetário Internacional incluía um valor consignado à recapitalização dos bancos portugueses que revelassem essa necessidade, de 12 mil milhões de euros.
“A história dos bancos portugueses é uma história de convalescença longa que resulta do facto de se ter poupado o agente público ao impacto de um endividamento súbito que teria necessariamente uma dimensão dos 20 a 30 pontos percentuais”, afirmou hoje Carlos Costa num jantar-debate em Lisboa organizado pelo think-tank Portugal XXI.
De acordo com o governador do Banco de Portugal, “quando a troika cá chegou, tinha um número na cabeça para o fundo de recapitalização [da banca] que não era 12 [mil milhões de euros]” e chegar a esse valor só foi possível “depois de se ajustar o modelo de escrutínio do sistema àquilo que eram as necessidades de capital” dos bancos.
“Tínhamos dois modelos alternativos: termos em 2012 o sistema financeiro todo nacionalizado por insuficiência de capital e tínhamos hoje um grande programa de privatizações em curso e mais dívida pública; ou termos seguido o processo que seguimos com os riscos que obviamente comporta e segui-lo de forma metódica”, revelou Carlos Costa.
“Feito o balanço, acho que fizemos a escolha certa (…) Não imaginam hoje a dívida pública portuguesa ser de 150 ou 155% do PIB [Produto Interno Bruto]. Não imaginam o que isto significaria em termos de posicionamento no mercado e de pressão sobre a República”, disse ainda o governador, acrescentando que “a República respira hoje com muito mais tranquilidade”.
Durante a sua intervenção, Carlos Costa referiu-se aos casos irlandês, grego e espanhol, que “fizeram uma operação muito clara de recapitalização à cabeça” dos seus bancos, “transferindo os ativos problemáticos para veículos e registando perdas de capital significativas”, o que teve como consequência “um aumento da dívida pública da mesma dimensão” desses ativos. Se a mesma solução tivesse sido aplicada a Portugal, Carlos Costa acredita que, “em vez dos 40 mil milhões [de euros] de imparidades [que a banca portuguesa registava desde 2008] de forma gradual, numa situação de venda forçada seria um número superior”.
Ainda assim, o governador do banco central fez um exercício para calcular o impacto de uma recapitalização dos bancos portugueses semelhantes à que se realizou noutros países europeus. “Vamos imaginar que eram [imparidades de] 40 mil milhões. [Nesse caso] seriam 25 pontos percentuais de dívida adicional para o país e teríamos hoje uma dívida muito superior ao que temos”, afirmou.
Carlos Costa disse ainda que este “era o modelo preconizado pela troika”, o que lhe valeu “nas salas do Banco de Portugal um braço de ferro” para que Portugal seguisse “uma via diferente”. “Para mim, foi um grande risco, mas para o país estou convencido que o futuro dirá que foi um grande alívio, porque evitámos um aumento do stock da dívida que teria criado junto dos mercados internacionais uma noção de insustentabilidade, o que teria para um país como um nosso um resultado muito grave”, disse ainda Carlos Costa.
(Fim de citação)
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Quinta-feira, Janeiro 8th, 2015
20150108

Citado pelo Jornal de Negócios online, o presidente da CPI sobre o caso BES, o deputado do PSD, Fernando Negrão, disse que a Eurofin é um veículo central nas operações que causaram perdas ao BES no primeiro semestre de 2014.
Os partidos da maioria querem chamar à comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES mais nomes ligados à Eurofin, o veículo suíço com estreita ligação ao grupo.
Michel Creton, administrador, Valérie Cholvy, directora, e Nicolo di San Germano, accionista maioritário, são os nomes ligados à Eurofin que os deputados sociais-democratas e centristas pediram para serem ouvidos, segundo um requerimento datado de 8 de Janeiro.
A Eurofin é um veículo financeiro criado por um ex-colaborador do Grupo Espírito Santo e que esteve envolvido em várias operações em torno do universo Espírito Santo. A Eurofin esteve, aliás, ligada ao esquema de financiamento que envolveu perdas ao Banco Espírito Santo, já que teve um papel de recompra de obrigações com prejuízos para o banco.
Alexandre Cadosch era o presidente da Eurofin, que deu uma entrevista ao Público defendendo que não tinha acesso a toda a arquitectura das operações, pelo que não sabia para que é que o dinheiro que por aí passava era utilizado. Este era o nome ligado à sociedade suíça que já tinha sido chamado à comissão, neste caso, pelo Partido Socialista.
Ainda não há datas para chamar nenhuma destas personalidades. Da lista inicial de mais de 100 nomes da comissão de inquérito, já foram ouvidos mais de 20 envolvidos no caso do BES/GES.
(Fim de citação)
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20160106
Banqueiro enviou à comissão de inquérito um memorando que apresentou nas reuniões que teve com responsáveis políticos no pico da crise do banco. Entre eles, o Presidente da República.
CAVACO Reuniu-se presencialmente para ouvir Ricardo Salgado, conta agora o antigo banqueiro em carta enviada à comissão de inquérito dando conta das acções a pedir a intervenção de políticos no apogeu da crise do BES.
Expresso Diário
Em maio de 2014, num dos momentos mais críticos da crise do universo Espírito Santo, Ricardo Salgado pediu ajuda aos principais responsáveis políticos do país para salvar o banco e o Grupo Espírito Santo, entre eles o Presidente da República. Objetivo: conseguir desses dignitários “apoio institucional” e “confiança nos planos de recuperação apresentados na área das relações institucionais e/ou internacionais e no relacionamento com os reguladores internacionais”.
(Fim de citação)
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20150106
“Se Salgado diz que pagou a mais ao Estado, está errado”, disse o responsável da holding não financeira do Grupo Espírito Santo, quando foi ouvido na CPI ao caso BES. Este vídeo foi gravado e montado pelo canal de notícias TVI24 do grupo IOL.pt
O responsável do BES como auditor financeiro da Rio Forte, Macedo Pereira, foi ouvido esta terça-feira no parlamento. Para ele o GES/BES foi o carrasco financeiro do Banco BES, criticou os processos de decisão e apontou outros responsáveis pela destruição do império Espírito Santo
(Fim de citação)
Se Salgado diz que pagou a mais ao Estado, está errado»
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20150106
A auditoria que deve ter apurado as responsabilidades no empréstimo da RioForte não aparece – e agora assombra a assembleia-geral decisiva. Só faltava mesmo a justiça para adensar a tempestade segundo o editor do vídeo do Observador David Dinis.
Observador
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Segunda-feira, Janeiro 5th, 2015
20150105
Entre as 17 entidades que manifestaram interesse, 15 deverão passar, diz o Jornal de Negócios, citado pelo jornal eletrónico Obserovador. Os interessados no Novo Banco vêm da Europa, Ásia e EUA. Não há angolanos entre os interessados.

17 entidades manifestaram interesse no Novo Banco até dia 31 de dezembro.
Observador
Só 15 dos 17 interessados no Novo Banco que manifestaram interesse até 31 de dezembro deverão passar à fase seguinte, adianta o Jornal de Negócios. Segundo o jornal, neste processo estão envolvidas entidades provenientes da Europa, daÁsia e dos EUA, ou seja, não há instituições com sede em Angola ou em outros países africanos entre os interessados.
O Jornal de Negócios escreve esta segunda-feira que, entre os interessados há bancos e fundos de “private equity”. Um destes fundos será o norte-americano Apollo Global Management. A este juntam-se bancos europeus, entre os quais o BPI, o Santander Totta e o Banco Popular, entidades que já indicaram que poderão estar interessadas. Da Ásia poderá ter vindo a Fosun, a empresa chinesa que comprou a seguradora Fidelidade à Caixa Geral de Depósitos.
O Banco de Portugal não divulgou, “por motivos de confidencialidade”, a identidade dos 17 interessados que entregaram candidaturas até 31 de dezembro.
As entidades a serem excluídas pelo Banco de Portugal impõe que “os potenciais compradores demonstrem deter ativos líquidos de pelo menos 500 milhões de euros ou ativos sob gestão de pelo menos 100 milhões”.
O Banco de Portugal e o BNP Paribas, banco de investimento responsável pelo processo, vão enviar, ainda esta semana, pedidos de esclarecimento às entidades em que há dúvidas sobre o cumprimento dos requisitos de pré-qualificação. A decisão sobre quais dos 17 potenciais interessados serão aceites deverá ser tomada até meados deste mês, remata o Jornal de Negócios.
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Sexta-feira, Dezembro 26th, 2014
Citando
O Banco de Portugal decidiu que o veículo financeiro que terá sido criado em Julho pela Goldman Sachs não entra nas responsabilidades do Novo Banco, segundo um artigo publicado pelo Jornal de Negócios em 26 de janeiro de 2014.
Jornal de Negócios
A casa de investimento norte-americana Goldman Sachs veio hoje contestar a decisão da autoridade monetária liderada por Carlos Costa, que anunciou que o Novo Banco deixava de ter responsabilidades perante um veículo financeiro, criado no Luxemburgo, através do qual o BES contraiu uma dívida junto do Goldman Sachs em Julho deste ano.
“O Novo Banco informa que foi notificado da deliberação do conselho de administração do Banco de Portugal, de 22 de Dezembro de 2014, que determina que, com efeitos a 3 de Agosto de 2014, a responsabilidade contraída pelo Banco Espírito Santo perante a Oak Finance Luxembourg S.A. não foi transferida para o Novo Banco”, indicava o comunicado emitido no passado dia 23 de Dezembro.
A decisão do regulador “tem um impacto positivo em reservas de 548,3 milhões de euros”, referia, no mesmo documento, o banco liderado por Eduardo Stock da Cunha. Ou seja, a instituição que herdou os activos e passivos saudáveis do BES a 3 de Agosto livrou-se de eventuais perdas naquele mesmo valor. Recorde-se que o Banco de Portugal pode transferir activos e passivos entre o Novo Banco e o BES (o banco mau) como pretender.
Esta sexta-feira, a Goldman Sachs reagiu. “Quando o Novo Banco foi criado, a Goldman Sachs obteve a confirmação por parte do Banco de Portugal de que toda a dívida sénior do Banco Espírito Santo, como as obrigações Oak Finance, seriam transferidas para o Novo Banco. A 11 de Agosto de 2014, um alto representante do Banco de Portugal explicitamente confirmou por escrito à Goldman Sachs a transferência dessas obrigações sénior para o Novo Banco”, refere o comunicado a que o Negócios teve acesso.
Além disso, prossegue o comunicado, “a Goldman Sachs também pediu confirmação por escrito ao Novo Banco de que a operação Oak Finance tinha sido transferida como um dos seus passivos ao que o Novo Banco respondeu explicitamente que as obrigações Oak Finance se encontravam no seu balanço”.
Assim, “o inesperado anúncio público do Banco de Portugal no início desta semana, retroagindo estas obrigações, contraria as expectativas e a confiança do mercado e causa danos a vários investidores, incluindo fundos de pensões, aos quais esses investimentos foram colocados com base nas garantias anteriormente dadas”, sublinha.
“Caso o Banco de Portugal não reconsidere a sua posição, à luz dos danos que vai causar a todos os clientes com posições neste activo e aos mercados financeiros, todos os investidores prejudicados não deixarão de recorrer a todas vias apropriadas incluindo as judiciais”, remata a Goldman Sachs.
Recorde-se que o Oak Finance Luxembourg S.A. ficou conhecido através de uma notícia do Wall Street Journal de 1 de Setembro. O Goldman Sachs terá emprestado em Julho ao BES, através deste veículo financeiro, 835 milhões de dólares (681 milhões de euros). No mesmo dia em que o empréstimo foi pedido pelo banco português, o Oak Finance emitiu 785 milhões de dólares em dívida – que o banco norte-americano emitiu, esperando vendê-la posteriormente a investidores.
O veículo tinha como missão financiar a construção de uma refinaria chinesa na Venezuela, nesse mês de Julho, da petrolífera estatal PDVSA, uma das maiores credoras do ramo não financeiro do GES. O BES assegurou o compromisso de reembolsar a dívida de sociedades venezuelanas através de cartas de conforto que causaram perdas de 267 milhões de euros.
(Fim de citação)
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Sexta-feira, Dezembro 26th, 2014
Citando
No dia em que os prejuízos históricos foram apresentados, a administração do BES sabia que a questão angolana não ia ser facilmente resolvida. Contudo, essa indicação não constava do documento oficial. As acções entretanto afundaram.
Na reunião do conselho de administração do Banco Espírito Santo de 30 de Julho, o então presidente da comissão executiva, Vítor Bento, admitiu que a situação no banco angolano controlado pelo BES, o BESA, não seria facilmente resolvida. No entanto, no comunicado que foi divulgado publicamente nesse mesmo dia, a incerteza não é admitida. E as acções do banco continuaram a negociar em bolsa durante dois dias, perdendo valor.
“Trata-se de um assunto sensível e que, mesmo contando com a colaboração das autoridades portuguesas, não se afigura de fácil resolução”, comentou Vítor Bento no referido encontro do conselho de administração, em que os prejuízos semestrais de 3.577 milhões de euros do BES foram aprovados. A acta consta de documentação entregue na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES.
A perda dos fundos próprios do BES, decorrente de operações extraordinárias que causaram prejuízos ao banco (como a recompra de obrigações abaixo do preço do mercado e as cartas conforto à Venezuela), acabou por levar a uma queda do rácio regulamentar Common Equity Tier 1 de 9,8% para 5%, “ou seja, 1,1 mil milhões de euros abaixo do mínimo regulamentar de 7%”.
Depois dessa constatação, “o senhor Joaquim Goes salientou ainda a relevância da questão da exposição do BES ao BESA, em termos de linhas de mercado monetário e de trade finance, sendo fundamental que o conselho esteja ciente desta situação”. A exposição era de 3,3 mil milhões de euros. Goes era um dos administradores executivos do BES à data (acabaria por ser suspenso de funções nessa mesma data pelo Banco de Portugal por não ter impedido as operações causadoras de prejuízos).
Em discussão no conselho de administração esteve o aumento de capital que o BES Angola ia fazer. O BESA havia contactado o BES, que tinha mais de 55% do seu capital, para saber se iria acompanhar aquele reforço de capital, isto é, injectar dinheiro fresco. Segundo a acta, os administradores tinham medo de que ao dizerem que não ao aumento de capital do BESA, este não assegurasse o reembolso da linha de financiamento de 3,3 mil milhões. O Banco Nacional de Angola garantiu que os temas eram “assuntos distintos”.
Sendo uma matéria em que é “necessário proceder de forma cautelosa e devidamente articulada, quer com o BNA, quer com o Banco de Portugal” e tendo em conta a sensibilidade da questão que não era “de fácil resolução”, Vítor Bento informou que iria a Angola, juntamente com o gestor colega José Honório.
Apesar das dúvidas assumidas na reunião, e que estão escritas na acta, a incerteza quanto ao reembolso da linha de financiamento ao BESA não foi referida no comunicado de apresentação de resultados do BES. Nesse documento, apenas se fala no reforço de capitais do BESA e da possibilidade de o banco português ver a sua participação diluída.
“O BES está em contacto com as autoridades regulatórias angolanas e portuguesas, no sentido de ser encontrada uma solução conveniente aos interesses das autoridades angolanas e que salvaguarde os interesses do BES e dos seus accionistas”, é o que é dito no comunicado oficial.
“A garantia soberana prestada pelo Estado Angolano mantém-se válida”, concluiu-se ainda. A garantia de 5,7 mil milhões de dólares (4,7 mil milhões de euros) foi dada ao BESA para cobrir eventuais créditos a que se havia perdido o rasto.
Porque não foi comunicado?
O comunicado oficial de contas é revelado na noite de 30 de Julho – sem que conste as incertezas sobre a exposição. A auditora KPMG, através do presidente Sikander Sattar, defendeu , na comissão parlamentar de inquérito, que não foi preciso fazer uma provisão referente à exposição do BES ao BESA nas contas semestrais porque havia a garantia soberana (que, contudo, era ao BESA e não ao BES).
O administrador Marc Oppenheim, que era representante do Crédit Agricole, questionou o conselho se não era necessário dar conta da resposta do BES e dos contactos com o BNA sobre o aumento de capital do BESA ao mercado através de comunicação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Rui Silveira, gestor do BES, afirmou que não – “por ora [o banco] está ainda a ponderar a situação e os passos a dar”.
No dia 31 de Julho, um dia após o comunicado, as acções do BES caíram 40%. Na sexta-feira, deslizaram outros 40% até serem suspensas de bolsa.
A 3 de Agosto, o Banco de Portugal decidiu aplicar uma medida de resolução ao BES em que criou um banco com activos e passivos saudáveis, o Novo Banco, e outro com activos e passivos considerados problemáticos, o banco mau que ficou com o nome BES.
O Novo Banco teve de ser capitalizado com 4,9 mil milhões de euros. Deste montante, 3,3 mil milhões dizem respeito a dinheiro que teve de se reconhecer como perdido (provisão) referente à exposição ao BESA – entretanto, com a reestruturação do banco angolano já se garantiu que se irá recuperar uma pequena parcela deste valor. A garantia angolana foi revogada depois disto.
(Fim de citação)
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Quarta-feira, Dezembro 24th, 2014
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