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A banca vai estar mais sólida em 2015?

Terça-feira, Dezembro 30th, 2014
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O BCE passou a ideia de que os testes de stress de 2014 limparam o balanço dos bancos. O BES caiu antes de ser avaliado. Veio o Novo Banco. A venda é determinante para a banca portuguesa. Tal como para a economia.

Os testes de stress à banca europeia, realizados pelo Banco Central Europeu e pela Autoridade Bancária Europeia, tinham como objectivo trazer tranquilidade para o mercado. Frankfurt quis passar a ideia de que assumia, a 1 de Novembro …

(Fim de citação)

 

 

Sobrinho queria dizer quem ganhou dinheiro “para conforto dos contribuintes”

Quinta-feira, Dezembro 18th, 2014

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Álvaro Sobrinho defende que não pode dizer quem é que ficou com o dinheiro da linha de exposição do BES ao BESA. Mas diz que até gostava: “para dar maior conforto aos próprios contribuintes” de acordo com o relato do Jornal de Negócios.

Citação

Jornal de Negócios

Álvaro Sobrinho, presidente do BES Angola durante mais de 10 anos, afirmou no Parlamento que gostava de poder dizer quem é que utilizou a linha de financiamento de mais de 3 mil milhões de euros do BES ao BES Angola.

“Se pudesse ir mais longe, podia fazer uma discriminação de quem utilizou a linha, até para dar um maior conforto aos próprios contribuintes”, lamentou Álvaro Sobrinho na audição desta quinta-feira, 19 de Dezembro, da comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES.

Esta foi a resposta que Sobrinho deu quando questionado pelo deputado comunista Miguel Tiago sobre “quem é que levou o dinheiro sem pagar nada por ele”. Sobrinho garante apenas que, da linha saída do BES ao BESA, “não saiu de Portugal”.

Álvaro Sobrinho diz que não pode falar por sigilo bancário. Aliás, recusou-se também a enumerar as sociedades que beneficiaram do crédito dado pelo BES em Angola: “Tenho imenso respeito pela sala onde estou mas tenho também respeito pelo país onde vivo”.

A linha de exposição do BES ao BESA, de mais de 3 mil milhões de euros, justificou dois terços dos 4,9 mil milhões de euros injectados no Novo Banco após a resolução. Já o crédito concedido pelo BESA em Angola, a que se perdeu rasto, e a garantia estatal que o protegia, ficaram no banco mau.