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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116

A Escom e a sua derivada Legacy são uma peça do jogo GES-BES. Um jogo que passou pelo BESA e que estava num tabuleiro protegido pela garantia angolana.
Citando
Jornal de Negócios
O Grupo Espírito Santo usou a garantia de Angola para esconder buracos que tinha no Banco Espírito Santo. O BES era um dos grandes financiadores da Escom, que pertencia ao GES. A Escom foi dividida em duas: Escom BV e Escom Investments Group. A primeira era a que tinha activos bons; a segunda os problemáticos. A segunda acabou por ser transformada em Legacy – com um património praticamente falido – e foi vendida por três euros. Quem a comprou foi a Vaningo, sociedade de direito angolano da qual não se conhece o beneficiário. A Legacy manteve uma dívida que tinha para com o BES.
Os juros da dívida ao BES continuaram a ser pagos pela ESI, do GES, mesmo com a Legacy fora do grupo. Mas o crédito – agora na Vaningo – foi transferido do BES para o BESA. Passou a ter uma garantia do banco angolano e, posteriormente, o crédito passou a estar protegido pela garantia angolana.
A leitura que pode ser feita é a de que o Estado angolano, em último caso, estava a garantir a dívida de uma empresa do GES ao BES. A audição de Sikander Sattar, presidente da KPMG Portugal e da KPMG Angola (auditoras do BES e BESA, respectivamente), foi à porta fechada, pelo que o esclarecimento feito não é público. Os deputados têm levantado dúvidas sobre este negócio, que é falado pela auditoria feita pela KPMG às contas da ESI.
Da audição de Sattar nenhuma informação foi transmitida pelos deputados – a não ser Fernando Negrão, o presidente da comissão de inquérito, que afirmou que a mesma tinha sido útil. Sabe-se apenas que o presidente da KPMG não se quis comprometer directamente com nada.
O BESA tinha créditos de 5,7 mil milhões de dólares de cujos beneficiários se tinha perdido o rasto, conforme relatou o Expresso em Junho de 2014 – reflectindo a assembleia-geral do banco angolano de Outubro de 2013, em que Álvaro Sobrinho, presidente do BESA até 2012, ano em que entrou em ruptura com Ricardo Salgado, foi questionado pelos referidos créditos – sobre os quais se conhecem as empresas beneficiárias mas não quem está por trás delas.
Há uma matéria que continua polémica – a garantia estatal, que causou dúvidas ao Banco de Portugal, era o motivo para que o BES não tenha sido obrigado a constituir uma provisão para a linha de financiamento de 3,3 mil milhões de euros que tinha para com o BESA. A justificação tem sido a de que créditos garantidos não são provisionados. Contudo, desde 2012 que havia reservas nas contas do BESA a reflectir dúvidas sobre os financiamentos cedidos pelo BESA.
(Fim de citação)
Tags:Akoya, Álvaro Sobrinho, Angolagate, Ativos tóxicos, Banco de Portugal, Banco de transição, BdP, BPP, Comissões, Contabilista, corrupção, Cosmética contabilística, Descapitalização, ES Control, Especulação, Helder Bataglia, Ionline, João Rendeiro, José Eduardo dos Santos, Luvas, Manipulação de contas, Marques da Cruz, Monte Branco, Morais Pires, Newsworld, Ocultação de contas, Offshores, Paraísos Fiscais, Polémica, Portugal, Processo Judicial, RioForte, Sarkosy, Sonangol, Submarinos, Supervisão, Venda irregular
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116

A maioria dos créditos abrangidos pela garantia terá sido dada durante a gestão liderada por Álvaro Sobrinho
Citando
Observador
Entre os créditos cobertos pela garantia de Angola estava uma dívida de 183 milhões de euros ao BES. A dívida era da Legacy. O GES vendeu a Legacy a uma empresa angolana, mas continuou a pagar juros.
A garantia soberana atribuída pelo presidente angolano aos créditos do BESA (Banco Espírito Santo Angola) assegurava o pagamento de uma dívida ao Banco Espírito Santo (BES) contraída por uma empresa que tinha sido vendida pelo Grupo Espírito Santo (GES).
Em causa está a concessão de uma garantia por parte do BESA ao BES em nome de uma empresa angolana, a Vaningo, no valor de 183 milhões de euros. Esta sociedade comprou em 2010 uma empresa de direito português ao Grupo Espírito Santo (GES), a Legacy, que tinha uma dívida para com o BES. Os nomes Legacy e Vaningo têm aparecido várias vezes na comissão parlamentar de inquérito aos atos de gestão do Banco Espírito Santo (BES) e do GES, tendo sido já associada ao negócio de venda da Escom à Sonangol, contratualizado em 2010, mas nunca concretizado.
A dívida da Legacy ao BES e o facto de estar coberta por uma garantia emitida pelo BESA a favor da casa-mãe, surgem na auditoria realizada pela KPMG às contas da Espírito Santo International (ESI). Segundo este relatório, a Vaningo pagou à ESI três euros para adquirir uma empresa que no ano em que foi alienada tinha um ativo de dois milhões de dólares para um passivo de 306 milhões de dólares.
Se estes números são já um sinal de alerta sobre o racional de negócio, há outra pista que alimenta a desconfiança dos deputados quanto à credibilidade da transação. Mesmo depois de ter vendido a Legacy, a ESI continuou a pagar os juros da dívida desta empresa, conforme é descrito na auditoria às contas daholding do GES. Entre 2010 e 2013, o montante pago ao BES ascendeu a cerca de 40 milhões de euros. Em 2013, o valor em dívida ao BES era de 183 milhões de euros e, segundo a auditoria da KPMG, esta dívida estava colaterizada pelo BESA ao BES no mesmo montante.
A análise realizada pela KPMG Angola aos créditos cobertos pelo aval do Estado angolano ao BESA verificou que este incluía no seu anexo a garantia concedida pelo BESA ao BES, em nome da Vaningo. Nada indicia, conclui a auditoria feita pela KMPG, que o BESA, com o suporte do Estado angolano, não irá assumir as responsabilidades assumidas pela Vaningo para com o BES.
A garantia de Luanda visava salvaguardar créditos a empresas angolanas que correspondiam a operações importantes para o plano nacional de desenvolvimento do país. O BESA só podia conceder uma garantia de crédito a uma empresa angolana como era o caso da Vaningo. Mas, na prática, a participada angolana do BES passou a ser responsável pelo pagamento da dívida da Legacy, empresa portuguesa detida pela sua cliente Vaningo, à sua casa-mãe, o Banco Espírito Santo.
Em caso de incumprimento por parte da Legacy, a Vaningo acionava a garantia do BESA. E como esta operação estava na lista dos créditos protegidos pelo Estado angolano, quando a sua garantia fosse executada, Luanda estaria a pagar uma dívida ao BES. O cenário de incumprimento do crédito seria inevitável dado o colapso financeiro da ESI, a empresa que estava a pagar os juros do empréstimo da Legacy, a partir de meados de 2014.
A garantia do BESA ao pagamento desta dívida terá sido concedida logo em 2010, quando Álvaro Sobrinho liderava a instituição, mas só aparece nas contas do banco angolano em 2013, ano em que foram identificados os créditos em risco que iriam beneficiar da garantia irrevogável do Estado angolano.
A história por trás destas operações tem vindo a ser reconstituída ao longo de várias audições na comissão de inquérito, tendo o depoimento do presidente da KPMG Angola, realizado esta quarta-feira, dado mais um contributo para atar pontas soltas. Sikander Sattar falou à porta fechada para proteção do sigilo bancário angolano. E, apesar de não ter feito revelações bombásticas, tanto quanto o Observador conseguiu confirmar, o seu testemunho foi importante para confirmar notícias já publicadas e compreender informação já na posse dos deputados.
É o caso do relatório e contas do BESA de 2011. Neste documento, que é público, a auditora KPMG colocou várias reservas às contas do banco angolano que, no entender dos deputados, deveriam ter suscitado mais cedo uma intervenção do acionista BES e do próprio Banco de Portugal.
Reservas indiciavam bomba relógio nas contas do BESA
O auditor alerta que o BESA não possui à data do relatório “desenvolvimentos informáticos que permitam a identificação efetiva das operações de crédito que foram objeto de reestruturações, do grupo económico em que cada cliente se insere,pelo que não nos é possível concluir acerca da adequação do montante registado na rubrica provisão para créditos de liquidação duvidosa, face aos requisitos” da lei angolana.
A opinião da KPMG Angola tem a data de outubro de 2012, um mês antes de Álvaro Sobrinho deixar a presidência executiva do banco, mas só um ano mais tarde, na assembleia geral do BESA, os acionistas terão tido informação sobre a dimensão do buraco no crédito, da ordem dos 5,7 mil milhões de euros, e que justificou a concessão da garantia do Estado angolano. O BES nunca fez qualquer provisão em relação à sua participada, não obstante a garantia de Luanda só ter sido concedida no final de 2013.
Só quando esta situação foi noticiada pelo Expresso, a 7 de julho de 2014, é que o Banco de Portugal terá feito perguntas sobre o tema. Até então, a intervenção do supervisor estava centrada na discussão da garantia de Angola que acabou por aceitar como válida. A garantia “firme, definitiva e irrevogável” servia de almofada de proteção ao BES em relação ao empréstimo de 3,3 mil milhões de euros, concedido à filial angolana, mas acabou por ser revogada, dias depois da resolução do Banco Espírito Santo, em agosto de 2014. Ainda antes, o Banco Nacional de Angola já tinha comunicado ao Banco de Portugal que iria intervir no BESA.
O mistério dos clientes de alto risco em Angola
Outra dúvida que persiste é a identidade dos destinatários dos créditos do BESA que beneficiavam da proteção de Luanda. A lista dos empréstimos de alto risco, porque concedidos sem garantias e em alguns casos sem destinatário final conhecido, consta de um anexo ao documento assinado a favor do BESA e que foi negociado diretamente por Ricardo Salgado, então presidente do BES, e as autoridades angolanas, designadamente José Eduardo dos Santos. Até agora, quase todas as pessoas ouvidas na comissão de inquérito afirmaram desconhecer a lista. Sikander Sattar terá sido uma exceção já que era presidente da KPMG Angola, empresa que certificou os créditos a incluir na garantia.
A informação e testemunhos já ouvidos permitiram, entretanto, concluir que não estão identificados os grupos económicos a que estavam ligados os clientes referidos na garantia, pelo que não será fácil chegar aos beneficiários finais e apurar se, entre eles, há acionistas ou administradores do BESA, para além de figuras relevantes do regime angolano.
Sabe-se, no entanto, que uma parte dos créditos cobertos por Luanda diz respeito a empresas do universo Espírito Santo, designadamente a Escom. O administrador Luís Horta e Costa confirmou, esta semana, que a empresa tinha uma dívida superior a 300 milhões de euros ao BESA, tendo contudo assinalado que teria sido dos poucos clientes a apresentar garantias reais, neste caso ativos imobiliários em Angola.
(Fim de citação)
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Sexta-feira, Janeiro 16th, 2015
20150116
Citando
Observador
Carlos Costa diz que evitou que a troika fizesse explodir a dívida pública e a nacionalização da banca. E antecipa uma concentração bancária na Europa.

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa
O governador do Banco de Portugal afirmou que a troika defendeu um modelo de recapitalização da banca diferente, que teria implicado a nacionalização do setor e um aumento de 20 a 30 pontos do rácio da dívida.
Quando o resgate de Portugal foi negociado, em 2011, o envelope financeiro emprestado pelos parceiros europeus e pelo Fundo Monetário Internacional incluía um valor consignado à recapitalização dos bancos portugueses que revelassem essa necessidade, de 12 mil milhões de euros.
“A história dos bancos portugueses é uma história de convalescença longa que resulta do facto de se ter poupado o agente público ao impacto de um endividamento súbito que teria necessariamente uma dimensão dos 20 a 30 pontos percentuais”, afirmou hoje Carlos Costa num jantar-debate em Lisboa organizado pelo think-tank Portugal XXI.
De acordo com o governador do Banco de Portugal, “quando a troika cá chegou, tinha um número na cabeça para o fundo de recapitalização [da banca] que não era 12 [mil milhões de euros]” e chegar a esse valor só foi possível “depois de se ajustar o modelo de escrutínio do sistema àquilo que eram as necessidades de capital” dos bancos.
“Tínhamos dois modelos alternativos: termos em 2012 o sistema financeiro todo nacionalizado por insuficiência de capital e tínhamos hoje um grande programa de privatizações em curso e mais dívida pública; ou termos seguido o processo que seguimos com os riscos que obviamente comporta e segui-lo de forma metódica”, revelou Carlos Costa.
“Feito o balanço, acho que fizemos a escolha certa (…) Não imaginam hoje a dívida pública portuguesa ser de 150 ou 155% do PIB [Produto Interno Bruto]. Não imaginam o que isto significaria em termos de posicionamento no mercado e de pressão sobre a República”, disse ainda o governador, acrescentando que “a República respira hoje com muito mais tranquilidade”.
Durante a sua intervenção, Carlos Costa referiu-se aos casos irlandês, grego e espanhol, que “fizeram uma operação muito clara de recapitalização à cabeça” dos seus bancos, “transferindo os ativos problemáticos para veículos e registando perdas de capital significativas”, o que teve como consequência “um aumento da dívida pública da mesma dimensão” desses ativos. Se a mesma solução tivesse sido aplicada a Portugal, Carlos Costa acredita que, “em vez dos 40 mil milhões [de euros] de imparidades [que a banca portuguesa registava desde 2008] de forma gradual, numa situação de venda forçada seria um número superior”.
Ainda assim, o governador do banco central fez um exercício para calcular o impacto de uma recapitalização dos bancos portugueses semelhantes à que se realizou noutros países europeus. “Vamos imaginar que eram [imparidades de] 40 mil milhões. [Nesse caso] seriam 25 pontos percentuais de dívida adicional para o país e teríamos hoje uma dívida muito superior ao que temos”, afirmou.
Carlos Costa disse ainda que este “era o modelo preconizado pela troika”, o que lhe valeu “nas salas do Banco de Portugal um braço de ferro” para que Portugal seguisse “uma via diferente”. “Para mim, foi um grande risco, mas para o país estou convencido que o futuro dirá que foi um grande alívio, porque evitámos um aumento do stock da dívida que teria criado junto dos mercados internacionais uma noção de insustentabilidade, o que teria para um país como um nosso um resultado muito grave”, disse ainda Carlos Costa.
(Fim de citação)
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Sexta-feira, Janeiro 9th, 2015
20150109
![Contabilista do GES Francisco Machado da Cruz [Lusa]](http://www.tvi24.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/id/54aeb39b0cf23f919b7b9352/400)
Uma sessão à porta fechada. Foi assim que Machado da Cruz foi ouvido no inquérito parlamentar ao BES. Mas houve respostas, segundo Fernando Negrão.
O presidente da comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES disse hoje que o ex-contabilista da Espírito Santo International (ESI) respondeu a “todas as perguntas” na audição hoje tida à porta fechada.
“Todas as perguntas foram respondidas”, disse Fernando Negrão (PSD) aos jornalistas no final da audição de Francisco Machado da Cruz. Uma posição completamente diferente da que teve no dia anterior, depois da audição ao tesoureiro do GES, José Castella, que se recusou a falar sobre temas sob segredo de justiça.
O ex-contabilista da ESI foi ouvido pelos deputados durante cerca de nove horas, tendo começado a ser escutado cerca das 16:00 de quinta-feira e prolongado a sua presença em sede de comissão até às 01:00 de sexta-feira.
“Foi uma sessão com muitas horas, mas foi uma sessão profícua, com declarações com interesse, obviamente, para a descoberta dos factos”, declarou Fernando Negrão no final da sessão.
Sobre a importância da presença do ex-contabilista da ESI no parlamento, o presidente da comissão realçou que a audição de Machado da Cruz “foi importante como as outras”.
No que refere a uma eventual divulgação pública do conteúdo – ou de partes do mesmo – da reunião, Negrão disse que cabe ao contabilista considerar ou não essa possibilidade.
Já quando questionado sobre se num eventual regresso de nomes como Ricardo Salgado, José Maria Ricciardi ou Carlos Costa ao parlamento seriam utilizados temas hoje referidos, Fernando Negrão lembrou que já houve audições com partes abertas aos órgãos de comunicação social e outras fechadas.
Quando Sikander Sittar, presidente da KPMG Portugal, esteve na comissão parlamentar à gestão do BES e do GES, deu-se esse caso, recorde-se.
“Essa pode ser uma solução” a ser repetida num eventual cenário futuro, reconheceu o presidente da comissão.
Machado da Cruz esteve a ser ouvido numa sessão à porta fechada com o contabilista a alegar segredo de justiça em virtude de processos em curso no Luxemburgo.
De todo o modo, algumas informações sobre a audição foram saindo da sala das comissões parlamentares onde as personalidades requisitadas têm sido ouvidas.
(Fim de citação)
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Sexta-feira, Janeiro 9th, 2015
20150109

Morais Pires, na primeira inquirição pela CPI sobre o BES em dezembro de 2014.
Citando
A PwC recomenda que PT SGPS efectue uma análise jurídica ao comportamento dos antigos administradores executivos do BES, por estes se sentarem também no conselho de administração da PT.
O documento divulgado pela PT SGPS com as conclusões da auditoria da PwC às relações com o BES sugere que, por estarem sentados nos dois órgãos de administração, Morais Pires e Joaquim Goes possam ter responsabilidade nos investimentos em papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo. E recomenda que a PT SGPS faça uma análise jurídica.
A PwC começa por dizer que, embora nomeados em nome individual, é do seu entendimento que a inclusão dos seus nomes na lista de administradores aprovada em assembleia-geral resultará da posição aciconista que o BES detém na PT SGPS. E refere que “o BES desempenhou as funções de intermediário entre o Grupo PT SGPS e o GES (ESI e Rioforte) por forma a que o Grupo PT SGPS subscrevesse títulos no GES (parte relacionada do BES)”.
A auditora começa por notar que “considerando as funções desempenhadas pelos dois administradores referidos em ambos os conselhos de administração, importa aferir sobre eventuais conflitos de interesse existentes, designadamente no que diz respeito à subscrição de títulos do GES pela PT SGPS”.
Em seguida recomenda que o conselho de administração da PT SGPS efectue uma análise jurídica de modo a aferir se Morais Pires e Joaquim Goes, enquanto administradores da PT “com o conhecimento adquirido na qualidade de membros da Comissão Executiva do BES, deveriam ou não ter tido um comportamento mais proactivo no conselho de administração da PT SGPS, designadamente no sentido de tornar claro e transparente o papel do BES na subscrição de títulos”.
E ainda aferir “em que medida é que os mesmos administradores deveriam ou não ter alertado o conselho de administração e a comissão executiva da PT SGPS para o risco de solvabilidade da ESI / Rioforte, caso tivessem tomado conhecimento das dificuldades financeiras destas entidades (o que não foi possível à PwC apurar)”.
Na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BES, Morais Pires afirmou que nunca tomou a iniciativa de sugerir à PT o investimento na Rioforte ou ESI. Joaquim Goes disse que não sabia, nem teve intervenção nos empréstimos ao GES.
(Fim de citação)
Tags:3 perdões fiscais para fundos portugueses capitais não declarados ao fisco, Akoya, Angola, Angolagate, Ativos tóxicos, Comissões, cooperação com redes de terrorismo, de prostituição e de políticas de austeridade., Descapitalização, ES Control, ESCOM, Especulação, fuga de capitais, Helder Bataglia, José Eduardo dos Santos, Luvas, Manipulação de contas, Marques da Cruz, NB Banco de transição, Prémios, violação da lei
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Quinta-feira, Janeiro 8th, 2015
20150109
Há um “conjunto de pessoas que estavam a realizar transferências em off-shores” do GES que os comunistas consideram essencial ouvir, revela hoje a edição eletrónica do Jornal de Negócios.
Citando
Já há mais de 20 audições no inquérito parlamentar ao BES e ao GES mas ainda continua a aumentar o número de personalidades a serem ouvidas. Depois de PSD e CDS solicitarem a presença de nomes ligados à Eurofin, o PCP veio agora convocar pessoas ligadas a “off-shores” do universo Espírito Santo.
“[O PCP quer chamar] um conjunto de pessoas que estavam autorizadas a realizar transferências em off-shores, nomeadamente Jean-Luc Schneider”, indicou o deputado comunista Miguel Tiago, durante uma pausa na audição feita ao contabilista da Espírito Santo International, nesta quinta-feira, 8 de Janeiro.
Schneider entrou para o Espírito Santo Financial Group em 1990 e, segundo o PCP, estava próximo de movimentos relacionados com “off-shores” do GES, onde era transferido dinheiro entre o grupo. Há dúvidas sobre o funcionamento destes veículos que tiveram impacto no financiamento envolvendo todo o grupo. Aliás, José Castella e Francisco Machado da Cruz, que eram administradores de várias sociedades do género, já disseram não saber como as mesmas funcionavam.
Há mais uma audição pedida pelos comunistas: a de Inês Viegas, que pertence à KPMG, entidade que, em Portugal, auditou o BES e, em Angola, o BES Angola.
À KPMG, Miguel Tiago também irá solicitar as fontes da Espírito Santo International que forneceram dados sobre as contas daquela empresa de topo, onde foram detectadas irregularidades nas contas e que acabaram por levar à derrocada do grupo.
A ES Services também terá feito reportes trimestrais sobre a ESI – e é por isso que o PCP quer pedir às autoridades suíças estes documentos.
E Ricardo Salgado, será chamado novamente? O PCP diz que, da sua parte, “já tinham adquirido essa audição como necessária”. Mas primeiro é necessário ouvir mais pessoas para confrontar as várias opiniões.
(Fim de citação)
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Quinta-feira, Janeiro 8th, 2015
20150108

Citado pelo Jornal de Negócios online, o presidente da CPI sobre o caso BES, o deputado do PSD, Fernando Negrão, disse que a Eurofin é um veículo central nas operações que causaram perdas ao BES no primeiro semestre de 2014.
Os partidos da maioria querem chamar à comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES mais nomes ligados à Eurofin, o veículo suíço com estreita ligação ao grupo.
Michel Creton, administrador, Valérie Cholvy, directora, e Nicolo di San Germano, accionista maioritário, são os nomes ligados à Eurofin que os deputados sociais-democratas e centristas pediram para serem ouvidos, segundo um requerimento datado de 8 de Janeiro.
A Eurofin é um veículo financeiro criado por um ex-colaborador do Grupo Espírito Santo e que esteve envolvido em várias operações em torno do universo Espírito Santo. A Eurofin esteve, aliás, ligada ao esquema de financiamento que envolveu perdas ao Banco Espírito Santo, já que teve um papel de recompra de obrigações com prejuízos para o banco.
Alexandre Cadosch era o presidente da Eurofin, que deu uma entrevista ao Público defendendo que não tinha acesso a toda a arquitectura das operações, pelo que não sabia para que é que o dinheiro que por aí passava era utilizado. Este era o nome ligado à sociedade suíça que já tinha sido chamado à comissão, neste caso, pelo Partido Socialista.
Ainda não há datas para chamar nenhuma destas personalidades. Da lista inicial de mais de 100 nomes da comissão de inquérito, já foram ouvidos mais de 20 envolvidos no caso do BES/GES.
(Fim de citação)
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Quarta-feira, Janeiro 7th, 2015
20150107

Mariana Mortágua, BE, CPI sobre BES
Jornal de Negócios
Que respostas foram dadas por Cavaco Silva, Durão Barroso, Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque quando contactados por Ricardo Salgado no ano passado?, questiona o Bloco de Esquerda, citado hoje pelo Jornal de Negócios.
O Bloco de Esquerda quer mais pormenores sobre as reuniões que Ricardo Salgado teve com vários políticos em 2014, onde terá transmitido informações sobre a delicada situação que o Grupo Espírito Santo passava.
“Qual o momento, forma, e teor de todas as diligências tomadas pelo presidente da Comissão Executiva do Banco Espírito Santo junto do Presidente da República, Primeiro-Ministro, ex-Presidente da Comissão Europeia e/ou outros membros do governo?”, questiona um requerimento assinado pela deputada Mariana Mortágua, a única representante bloquista na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES.
Numa carta enviada ao inquérito parlamentar, Ricardo Salgado, que já havia dado conta de encontros com representantes políticos na sua audição de 17 de Dezembro, especificou reuniões com Aníbal Cavaco Silva, Passos Coelho, Durão Barroso e Maria Luís Albuquerque.
“[Entregou] à Senhora Ministra de Estado e das Finanças e, ainda, aos Senhores Presidente da República, Primeiro-Ministro e ex-Presidente da Comissão Europeia um ‘memo’ informal sobre a situação do GES e do Banco Espirito Santo e as medidas de recuperação perspectivadas, nessa data. Este ‘memo’ informal foi, naturalmente, contextualizado e complementado por informações prestadas verbalmente em reuniões com estes destinatários”, indica a referida resposta do ex-presidente do BES.
“Qual foi a resposta – e envolvimento posterior, se disso foi o caso – dessas mesmas entidades?”, quer também saber o Bloco de Esquerda, que acredita que há a necessidade “de esclarecimentos adicionais sobre o teor destes contactos, que se desconheciam”. Ou seja, o Bloco de Esquerda lança novas questões a Salgado na sequência da carta por si enviada.
Salgado havia dito que se tinha encontrado com Maria Luís Albuquerque para que fosse cedido um empréstimo ao grupo, de forma a impedir um efeito sistémico sobre toda a economia portuguesa com a sua derrocada. O Governo rejeitou. Essa indicação de perigo sistémico foi transmitida também a Durão Barroso que, na altura, era presidente da Comissão Europeia.
Com Cavaco Silva, o ex-banqueiro confirmou, na audição, ter-se encontrado para falar sobre a garantia estatal dada ao BES Angola, mas não sobre a situação do grupo.
Maria Luís Albuquerque já esteve presente na comissão parlamentar de inquérito ao BES e GES. Confirmou ter recusado a ajuda ao GES. Durão Barroso irá responder por escrito. Pedro Passos Coelho e Cavaco Silva não foram convocados para prestar esclarecimentos.
(Fim de citação)
Tags:Akoya, Angolagate, Ativos tóxicos, Bloco de Esquerda, Dúvidas, ES Control, Manipulação de contas, Mariana Mortágua
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Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20160106
Banqueiro enviou à comissão de inquérito um memorando que apresentou nas reuniões que teve com responsáveis políticos no pico da crise do banco. Entre eles, o Presidente da República.
CAVACO Reuniu-se presencialmente para ouvir Ricardo Salgado, conta agora o antigo banqueiro em carta enviada à comissão de inquérito dando conta das acções a pedir a intervenção de políticos no apogeu da crise do BES.
Expresso Diário
Em maio de 2014, num dos momentos mais críticos da crise do universo Espírito Santo, Ricardo Salgado pediu ajuda aos principais responsáveis políticos do país para salvar o banco e o Grupo Espírito Santo, entre eles o Presidente da República. Objetivo: conseguir desses dignitários “apoio institucional” e “confiança nos planos de recuperação apresentados na área das relações institucionais e/ou internacionais e no relacionamento com os reguladores internacionais”.
(Fim de citação)
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Publicado em Abuso de informação, Ação judicial, acionistas, Alavancagem, Angola, Assembleia da República, Auditores, Aumento de Capital, Banco BPI, Banco de Portugal, Banco Popular, Banco Santander, Banco Santander Totta, Banque Privée Espírito Santo (BPES), BCE, BES, BES (ativos tóxicos), BESA, BESI, BNP/Paribas, Branqueamento de capitais, Carlos Costa, Carlos Tavares, Cavaco Silva, CMVM, Comissão Europeia (CE), Corrupção, CPI, Crescimento, Demissão, Desemprego, Deustsche Bank, Dívida pública, Dívidas, Draghi, Economia real, Eduardo Stock da Cunha, Empresa estratégica, ESFG, Estímulos financeiros, Ética, Ex-Presidente do Banco BES, Falência, Fraude, Fuga aos impostos, Fundo Apollo, Fundo de Resolução, Fundo Fosun, Fusões & Aquisições, garantias do Estado, Geoeconomia, Geopolítica, GES/BES, Governador do BdP, Governo, Holdings, Juros, Macroeconomia, Maria Luís Albuquerque, Mercados, Ministério Público, Ministra das Finanças, Morgan Stanley, Mudanças, Novo Banco, Pagamentos irregulares, Passos Coelho, Paulo Portas, Presidente da República (PR), Primeiro-ministro (PM), PWC, Regulação, Rendimentos ilegítimos, Resgate/Bailout, Resolução, RGICSF, Ricardo Salgado, Sector Bancário, Sistema Judicial, Supervisão, Traballhadores, Tráfico de influências, Tranquilidade, Tribunais, Troika, USA, Venda de ativos, Vice-Primeiro-ministro, Vítor Bento | Comments Closed
Terça-feira, Janeiro 6th, 2015
20150106
“Se Salgado diz que pagou a mais ao Estado, está errado”, disse o responsável da holding não financeira do Grupo Espírito Santo, quando foi ouvido na CPI ao caso BES. Este vídeo foi gravado e montado pelo canal de notícias TVI24 do grupo IOL.pt
O responsável do BES como auditor financeiro da Rio Forte, Macedo Pereira, foi ouvido esta terça-feira no parlamento. Para ele o GES/BES foi o carrasco financeiro do Banco BES, criticou os processos de decisão e apontou outros responsáveis pela destruição do império Espírito Santo
(Fim de citação)
Se Salgado diz que pagou a mais ao Estado, está errado»
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Publicado em Abuso de informação, Ação judicial, acionistas, Alavancagem, Angola, Assembleia da República, Auditores, Banco BPI, Banco de Portugal, Banco Popular, Banco Santander Totta, Banque Privée Espírito Santo (BPES), BCE, BEI, BES, BES (ativos tóxicos), BESA, BESI, BNP/Paribas, Branqueamento de capitais, Carlos Costa, Carlos Tavares, CMVM, Comissão Europeia (CE), Core tier 1, Corrupção, CPI, Crescimento, Demissão, Desemprego, Deustsche Bank, Dívida pública, Dívidas, Draghi, Economia real, Eduardo Stock da Cunha, Empresa estratégica, ESFG, Estímulos financeiros, Ética, Ex-Presidente do Banco BES, Falência, Fraude, Fuga aos impostos, Fundo Apollo, Fundo de Resolução, Fundo Fosun, Fusões & Aquisições, garantias do Estado, Geoeconomia, Geopolítica, GES/BES, Governador do BdP, Governo, Holdings, Insider trade, Juros, Macroeconomia, Maria Luís Albuquerque, Mercados, Ministério Público, Ministra das Finanças, Ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Morgan Stanley, Novo Banco, Pagamentos irregulares, Passos Coelho, Paulo Portas, Presidente da República (PR), Primeiro-ministro (PM), PWC, Regulação, Rendimentos ilegítimos, Resgate/Bailout, RGICSF, Ricardo Salgado, Sector Bancário, Sistema Judicial, Supervisão, Traballhadores, Tráfico de influências, Tranquilidade, Tribunais, Troika, USA, Venda de ativos, Vice-Primeiro-ministro, Vítor Bento | Comments Closed