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Sexta-feira, Janeiro 9th, 2015
20150109

Morais Pires, na primeira inquirição pela CPI sobre o BES em dezembro de 2014.
Citando
A PwC recomenda que PT SGPS efectue uma análise jurídica ao comportamento dos antigos administradores executivos do BES, por estes se sentarem também no conselho de administração da PT.
O documento divulgado pela PT SGPS com as conclusões da auditoria da PwC às relações com o BES sugere que, por estarem sentados nos dois órgãos de administração, Morais Pires e Joaquim Goes possam ter responsabilidade nos investimentos em papel comercial de empresas do Grupo Espírito Santo. E recomenda que a PT SGPS faça uma análise jurídica.
A PwC começa por dizer que, embora nomeados em nome individual, é do seu entendimento que a inclusão dos seus nomes na lista de administradores aprovada em assembleia-geral resultará da posição aciconista que o BES detém na PT SGPS. E refere que “o BES desempenhou as funções de intermediário entre o Grupo PT SGPS e o GES (ESI e Rioforte) por forma a que o Grupo PT SGPS subscrevesse títulos no GES (parte relacionada do BES)”.
A auditora começa por notar que “considerando as funções desempenhadas pelos dois administradores referidos em ambos os conselhos de administração, importa aferir sobre eventuais conflitos de interesse existentes, designadamente no que diz respeito à subscrição de títulos do GES pela PT SGPS”.
Em seguida recomenda que o conselho de administração da PT SGPS efectue uma análise jurídica de modo a aferir se Morais Pires e Joaquim Goes, enquanto administradores da PT “com o conhecimento adquirido na qualidade de membros da Comissão Executiva do BES, deveriam ou não ter tido um comportamento mais proactivo no conselho de administração da PT SGPS, designadamente no sentido de tornar claro e transparente o papel do BES na subscrição de títulos”.
E ainda aferir “em que medida é que os mesmos administradores deveriam ou não ter alertado o conselho de administração e a comissão executiva da PT SGPS para o risco de solvabilidade da ESI / Rioforte, caso tivessem tomado conhecimento das dificuldades financeiras destas entidades (o que não foi possível à PwC apurar)”.
Na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso BES, Morais Pires afirmou que nunca tomou a iniciativa de sugerir à PT o investimento na Rioforte ou ESI. Joaquim Goes disse que não sabia, nem teve intervenção nos empréstimos ao GES.
(Fim de citação)
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Quinta-feira, Janeiro 8th, 2015
20150109
Há um “conjunto de pessoas que estavam a realizar transferências em off-shores” do GES que os comunistas consideram essencial ouvir, revela hoje a edição eletrónica do Jornal de Negócios.
Citando
Já há mais de 20 audições no inquérito parlamentar ao BES e ao GES mas ainda continua a aumentar o número de personalidades a serem ouvidas. Depois de PSD e CDS solicitarem a presença de nomes ligados à Eurofin, o PCP veio agora convocar pessoas ligadas a “off-shores” do universo Espírito Santo.
“[O PCP quer chamar] um conjunto de pessoas que estavam autorizadas a realizar transferências em off-shores, nomeadamente Jean-Luc Schneider”, indicou o deputado comunista Miguel Tiago, durante uma pausa na audição feita ao contabilista da Espírito Santo International, nesta quinta-feira, 8 de Janeiro.
Schneider entrou para o Espírito Santo Financial Group em 1990 e, segundo o PCP, estava próximo de movimentos relacionados com “off-shores” do GES, onde era transferido dinheiro entre o grupo. Há dúvidas sobre o funcionamento destes veículos que tiveram impacto no financiamento envolvendo todo o grupo. Aliás, José Castella e Francisco Machado da Cruz, que eram administradores de várias sociedades do género, já disseram não saber como as mesmas funcionavam.
Há mais uma audição pedida pelos comunistas: a de Inês Viegas, que pertence à KPMG, entidade que, em Portugal, auditou o BES e, em Angola, o BES Angola.
À KPMG, Miguel Tiago também irá solicitar as fontes da Espírito Santo International que forneceram dados sobre as contas daquela empresa de topo, onde foram detectadas irregularidades nas contas e que acabaram por levar à derrocada do grupo.
A ES Services também terá feito reportes trimestrais sobre a ESI – e é por isso que o PCP quer pedir às autoridades suíças estes documentos.
E Ricardo Salgado, será chamado novamente? O PCP diz que, da sua parte, “já tinham adquirido essa audição como necessária”. Mas primeiro é necessário ouvir mais pessoas para confrontar as várias opiniões.
(Fim de citação)
Tags:1 milhão de dólares de "prendas" para os cinco ramos da Família ES, 3 perdões fiscais, Akoya, Álvaro Sobrinho, Angola, Angolagate, Ativos tóxicos, Banco de Portugal, Comissões, Contabilista, corrupção, Descapitalização, ES Control, ESCOM, Especulação, Helder Bataglia, Ionline, José Eduardo dos Santos, Luvas, Manipulação de contas, Marques da Cruz, Monte Branco, Morais Pires, NB Banco de transição, Newsworld, Offshores, pagamentos feitos pelo empreiteiro José Guilherme, Paraísos Fiscais, Polémica, Portugal, Prémios, Processo Judicial, RioForte, Sarkosy, Sonangol, Submarinos, Venda irregular, veto do governo Sócrates
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Quinta-feira, Janeiro 8th, 2015
20150108
“Estou muito arrependido”, disse Francisco Machado da Cruz aos deputados. O “commissaire aux comptes” admitiu ter escondido passivo na ESI e afirma que a ideia de ocultação do passivo foi de Ricardo Salgado, refere a versão eletrónica da edição de hoje do Jornal de Negócios.
Citação
Jornal de Negócios
O “commissaire aux comptes” da Espírito Santo International acusa Ricardo Salgado de saber da ocultação de passivo naquela empresa de topo do Grupo Espírito Santo. Esta é uma das informações que o contabilista passou aos deputados na audição da comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES.
Francisco Machado da Cruz (na foto) confirmou que houve acumulação e ocultação de passivo entre 2008 e 2012. Mas diz que sempre as apresentou a Ricardo Salgado, segundo informações recolhidas pelo Negócios.
A primeira ocultação de passivo, relatou, ocorreu em 2008, com uma dívida escondida de 180 milhões de euros. O objectivo era fazê-lo apenas naquele ano. Acabou por ocorrer nos anos seguintes, até 2013. Machado da Cruz acusou ainda Salgado de ter tido a ideia, logo em 2008.
“O que eu fiz é algo de que não me orgulho nada. Estou muito arrependido.”
Francisco Machado da Cruz
Machado da Cruz diz ter aceite esconder dívida e criar irregularidades nas contas da ESI para bem do grupo e não em seu próprio. benefício. “Fiz por lealdade ao grupo, ao Ricardo Salgado.” E foi aqui que o contabilista acusou o ex-banqueiro de saber destes factos desde 2008. Salgado havia dito que não tinha conhecimento desta ocultação e que “nunca” deu qualquer indicação nesse sentido.
“O que eu fiz é algo de que não me orgulho nada. Estou muito arrependido”, disse aos deputados Francisco Machado da Cruz, segundo apurou o Negócios. A audição do contabilista decorreu no Parlamento esta quinta-feira sem a presença de jornalistas.
(Fim de citação)
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